Um dia é como um instante dentro da eternidade com Deus, neste que nos concede amorosas conversações entre espíritos, porque eu sou um, você é outro, e somos juntos no amor que faz a paz em si, dele e de nós para oferecer a vista do , o que seja viver nele, por ele, e com ele nos fatos de vida que nos concede, vez por tudo que nos prova, a obediência, a mansuetude que sentimos e que oferecemos, a adoração não expectante como fosse inalcançável movimento do eu para ser um com ele, essa conquista meritória que nos concede, porque tanto a paz que se alcança nele, como o germe de todas as virtudes possíveis a perfeição manifestativa de nossas consciências, é criação dele colocada em nossa essência, vez que nosso surgimento é nele e por vontade dele.
Então ela, que é no pai pode ser encontrada no filho, como efeito das virtudes tratadas como um operário laborioso que cuida da terra em todos os presentes, e encontra na colheita dos feitos trabalhados, a satisfação dos deveres cumpridos, vendo desde o germinar da bondade dentro, acompanhando com o discernir seu desenvolvimento, entendendo as intempéries do caminho posto a ela, onde o pai prova no filho para que esta seja conquista deste, e como se dá isso, observando a natureza íntima em seu progressivo aspecto instintivo a princípio, movimentado no campo íntimo como um sentimento que se torna ação, um cultivo de tolerância em perdão, setenta vezes sete vezes a mesma falta, tida do outro com relação a nós, mas que está em nós oferecer com movimento de sentimento. Sentir o que somos, manifestar o que devemos por lei de amor.
Quando mais com aceitação e resignação se ostenta ela, a paz, mais se prevê a colheita em alegrias intermináveis, isto porque a existência segue seu fluxo contínuo, a vida no pai é sempre, a morte física uma passagem de volta, e neste fluxo o pai oferece ao filho oportunidades auto avaliativas do próprio desempenho, deste frente a vontade condutora que está nela aceitando-a obediente, e quanto mais conscientes de nós mesmos, agindo nos que nos prova com os dois elementos em nós citados, aceitação da prova, resignação obediente, porque nos é dado entender no que sentimos, que a distância do pai somos filhos infelizes, quando por ele em louvor e adoração, sentimos no nosso melhor sentimento, no máximo do nosso amar a obra dele em nós, e tornamos a paz duradoura presença íntima em contentamentos no servir que nos renova sempre.
Assim sentimos o que entendemos, nos observando e observando tudo o que nos cerca, isso porque ao outro o pai age também por nós, quanto estamos nele e ele em nós, com o total consentimento de nossa razão e no melhor dos nossos sentimentos construtivos em amar, amar a oportunidade de ser útil a outras consciências que ombreiam conosco na mesma estrada ascensiva, em gestos de bondade e tolerância, e, sentimentos de amorosidade acolhedora, posto que o amor é ação sempre do ponto de origem ao ponto manifestativo, e estar no pai e ele em nós é um tanto isso, desejar o sublime ensejo onde se exercita a vontade suprema, desde o ponto de origem nele que está em nós, por vontade dele manifesta, somos espíritos.
Provados na carne e fora dela em aprendizados constantemente verificados em nós por disciplinado esforço, laborando as sementes de nossa origem, entramos a significante entrada por sermos semelhante aquela exemplificada por menor de todas, que na vista educadora do Cristo, revelou-nos, a possibilidade por nossa escolha, de nos tomarmos árvores frondosa, abrigo da almas sofredoras e aflitas enquanto provadas em caminho educativo, ou sublimes educadores de nós mesmos no amor do pai manifesto pelos filhos, que somos, pois nos oferece uma existência interativa, onde minhas conquistas de espírito, dou de mim como pérolas recebidas, nesta fase regenerativa, aos que maduros para recebê-las e que a tenham para oferecê-las, sem ganhos se não dá paz na alegria do serviço, como parte integrada a verdade suprema, porque tudo em nós vem dela.
Da paz em Deus, para ser paz em nós.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli