Por nossa conta nas vivências, traçamos rumo por nossa escolha, vamos visitar nossas lembranças e nelas acordamos que somos os responsáveis pelos efeitos presentes, que experimentamos entretanto a partir do ponto que estamos, podemos estabelecer metas alcançáveis pois o desejo de nos tornarmos espíritos melhores está marcado em nossa essência, que se diviniza consciente de si mesma continuamente, pela lucidez com que realiza os autos enfrentamentos.
Podemos nos realizar em virtudes provenientes da nossa essência, porque nela está tudo posto em semente pelo Divino condutor da vida, para que nós com o nosso discernimento de nós mesmos sejamos os cultivadores, a partir da Luz de dentro luz e radiante, contagiante em expressivas manifestações de nosso espírito, porque é ele o nosso espírito que segue Com sua consciência influenciada pela Essência que está em nós, e por outra, a que está no outro de igual forma, nossos valores entretanto provocam os questionamentos cada vez mais profundos, e aceitamos o norte do nosso livre arbítrio, porque é através das nossas escolhas que estabelecemos futuro, no aqui e agora.
Nossas metas portanto, que são estabelecidas pela nossa consciência, relacionada a nossa racionalidade naquilo que queremos para nós mesmos, enquanto espíritos imortais insatisfeitos com um ponto que estamos agora, somos os autores, a partir dos elementos íntimos expressados, por efeitos mais felizes, em maior sabedoria, e quanto mais avançamos na sublimação do sentimento, mas luz é irradiada a partir de nossa essência, porque nela estão todas semeaduras do divino condutor da vida, para que sejamos nós os autores, do despertamentos em algumas virtudes em nossas ações diárias, vamos compreender que a virtude necessita do campo íntimo a ser tratado com discernimento, para que possamos ser sal da terra em nós mesmos, para dar sabor à Vida de convivência.
O campo do nosso trabalho portanto é o do auto esclarecimento diante da verdade do que somos, o que estamos quando na carne é o trânsito pelas experiências em acerto e equívocos, que devem receber o esforço discernitivos para que evidenciamos cada vez mais a luz de nossa origem divina, e é por essa disposição íntima desde nossa origem, que nos lançamos na experiência corpórea por ordenação divina claro, e quando discernimos em campo de maior acerto, percebemos que somos autores de nosso histórico de vida, e nós quantificamos em sermos bons ou maus filhos, em nossos pendores de almas viventes, via de regra sempre pela liberdade de escolher o que sentimos, oferecida na conceituação da lei do livre arbítrio, pois tudo o que nos é dado pelo criador é lei em nós a nosso próprio benefício.
Assim se sofremos revezes dolorosos em nossa existência, mister analisarmos o nível de responsabilidade nossa diante destes fatos, a nós muito ou pouco presentes, pois toda ação segundo a natural disposição da lei, tem sua causa e efeito por nós mesmos provocadas, quando nos situamos a proximidade do nosso criador na observância de suas leis com determinada vontade e constância, os efeitos são de alegrias por esse auto encontro com a posse do discernimento do que somos, no que estamos, o livre arbítrio pode medir com mais acerto, cada vez mais em elevação, do nosso próprio espírito, aquele que atua no bem recebe os efeitos em alegrias, aquele opta por negligenciar a oportunidade de vida, recolhe por suas posturas egóicas, decepções e insatisfações, com os próprios feitos, definindo isso, somos autores dos nossos sofrimentos em diversas áreas de desequilíbrio.
Estabelecer metas movidas então por desejos no bem enquanto o que se entenda no que sinta que seja o bem a ser feito no que se sente, nas disposições em humildade como aprendizes de nós mesmos, pode ser a premissa indicativa de, no agora, alcançarmos expressivos avanços ou em futuro porvindouro como efeito das disposições enobrecidas, porque o caminho da virtude via de regra é o auto enfrentamento, e da ação, onde situamos no que somos o que estamos, se pouco amor a nós e ao semelhante é uma importante descoberta para que no exercício do livre arbítrio escolhamos ser mais e melhores, a cada passo do nosso caminhar.
Penso, logo existo, e neste existir em mim mesmo defino meus sonhos e anseios, passo pelo primitivo estágio para logo mais sublimar sentimentos, no principio instinto, depois analise criteriosa dos nossos sentimentos, e quanto mais nos elevamos na direção do pai que é nosso, mais felizes e completos, portanto a nosso ver, é campo de descoberta do que trazemos do pai como principio em nós mesmos, para atingirmos a culminância oferecida como caminhar constante pelo Cristo "sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito” e onde essa perfeição pode ser alcançada?
Revela-nos o Cristo: "o reino dos céus está dentro de cada um de vós” e por nosso arbítrio escolhemos estar nele em nós ou a distanciando dele, em nosso discernimento por nossas escolhas infelizes, nossas metas alcançáveis por instrumentalização divina pode estar já despertas em graus diferentes, de esforço e boa vontade, mas seu princípio é igualitário em toda alma vivente, do que somos em princípio, do que podemos estar no presente que é nosso, e de nossa condição futura com base fundamentada em nós mesmos.
Sempre pela vontade divina presciente…
Namastê
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli