Campo de memórias
A um laço que nos define enquanto criaturas serenas, os anos passam as lembranças ficam, como um construir no que estamos, aquilo que seremos, aprimorado o discernimento muitas em nós encontramos, no campo das lembranças, as que ficaram damos conta de nós mesmos a nossa consciência, o inconsciente conta-nos através dos impulsos que temos diante da vida que vivemos agora, e trazendo à superfície o que está no oculto, não fora em algum arquivo exterior, afinal sendo nossa história e como a cada um de nós é dado segundo que se semeia, em colheita obrigatória, todo o campo identificado em nós é campo de ação e transformação, jamais de penalização eterna, isto porque a criação divina é perfeita desde a concepção nós que acrescentamos os nossos medos, inseguranças, equívocos discernitivos que nos recorda a consciência.
O campo em nós é vasto e profundo e de nossa responsabilidade o trato que damos através de livre escolha, quando identificada uma penúria no trato mal elaborado o movimento da essência divina nos obriga a rever nossos passos mais antigos, que muitas vezes se perdem as lembranças porque ela se situam nos séculos anteriores, Portanto aquele que supõe que o seu tempo é composto somente de uma existência física e pressupõe que é corpo, não entendendo o que é espírito em sua viagem transcendente, de bom alvitre é considerar o que está escrito: "um dia para Deus é mil anos e mil anos para ele é um dia", portanto nossa Concepção sobre a criação está limitada ao ponto do discernimento que vai se clarificando com o tempo, tempo de Deus porque vem dele a verdade sobre nós mesmos.
Somos uma espécie de viajor em experiências contínuas em acertos e desacertos, um campo é de leveza outro traz peso e inquietação, nos acertos a auto pacificação, no seu oposto por lei de causa e efeito a inquietação, por que a nossa essência dita que há um campo mais sublime onde o espírito pensa e age de acordo com seus arquivos mais íntimos portanto, ao mau que se repete por Justiça se encontra com seus afins em esfera vibracional que o deprime, não para sempre, mas para quem sente o sofrimento íntimo e profundo em sua consciência, enquanto pese o leva e lhe parece interminável, entretanto a todos nós o interagir de nossa consciência com nosso passado de luz ou sombra, é inquietude transformativa muito embora quem sofra muita vez atribua a outro o que sente, não é ele que sente desconhecendo muita vez a causa, e se revoltado se insurge, quando por semeadura deveria compreender se não buscar o campo do entendimento da lei de causa e efeito, pois o que sentimos em vida renovada a ela está sujeito.
Dê certo que é semelhante a campo pedregoso onde as sementes não enraízam, tomando esta ilustração da ideia, considerando que o campo íntimo é de nossa responsabilidade temos por dever a nós mesmos e retirando as pedras da incompreensão da ignorância da imoralidade do egoísmo para que essas pedras entre outras que o discernimento pode rasgar o véu precisam ser retiradas pouco a pouco e o campo disso esta transformação interior é o renascimento da água e do espírito em outra palavra e mesmo sentido: a reencarnação
Por essa vista vamos entendendo a origem da dor da Integração e por outra daqueles espíritos que cruzam conosco uma luz em entendimento, generosidade em bondade que ansiamos ter em nós, por isso o rebuscar constante, de valores que nos acrescentem discernimento dos deveres que nossa essência nos impõe durante a jornada do ponto de partida ao que já estamos conscientes de nós mesmos, o campo das lembranças reportando referenciais transformativos que realizamos a cada presente aqui no templo no corpo ou no fator de origem já que criados à imagem e semelhança do Senhor da vida e ele é espírito, fomos criados por ele portanto, espíritos. O que é por definição no nosso entendimento seu sopro ou seja, trazemos neste sopro que por questão de palavras para o entendimento, o que chamamos de nossa essência, e nela qualidades e virtudes que são divinas sementes a serem cultivadas para que frutifiquem a partir de nós mesmos.
Em definição verbalizada: nossa evolução enquanto espíritos viventes, ora no corpo, ora fora dele onde a lei divina nos situar, para entendermos isso, nos situamos via de regra no campo relativo às nossas afinidades, portanto, nosso salvador a nosso saber o Cristo, nos situa responsáveis por nós mesmos, tanto que disse, quem quiser ser meu discípulo tome sua cruz e me siga, seguir amados, é escolha arbitrada, e saibam que por justiça todos são tocados por ela, os iluminados espíritos para que se tornem melhores ainda, e saibam os que entendem, tem ouvidos de ouvir e veem, a luz divina é sempre, preenchendo as sombras que ainda nosso primitivismo retém, evoluímos quer a gente queira ou não, a lei nos impulsiona, o amor por sua vez torna a jornada leve e tranquila à nossa consciência.
namastê
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli