No campo da bem aventurança, quando a obra prima é a lágrima que lava as reminiscências do passado, não tão felizes ações de vida, onde nos equivocamos um tanto, e nos arrependemos no momento seguente, ela surge com força quando o pensar na causa sente que é justo o efeito.
Por consideração do nosso histórico muita vida foi sentida, programadas ou não nas ações, encontramos verdades alentadoras que nos tocam profundamente, umas falam das alegrias que nos tocaram, outras de tristezas que nos abateram, porém no agora, quando pensamos no que fomos, já não estamos em mesmo patamar.
E mesmo que à lembrança surjam os equívocos, a própria vida é alento em seu continuo tempo, conseguimos sempre, vez no templo corpo, no sequente instante, noutro mais sutil onde se abriga a nossa consciência, vida que segue seu continuo fluxo.
É como se fossemos descobrindo como seres que prosseguem para além do tempo, observando quanto ele passe e percebendo que os presentes se repetem, e neles a lágrima e alegria, e com que idade de vida encontraremos um ponto mais acima? Onde consideramos o propósito daquele que colocou em nosso campo o livre arbítrio?.
Isso pode se dar no aqui e agora que temos como graça. Ou protelamos mais à frente, e isso é causa de um peso insistente que como que nos aprisiona no passado que estivemos
Dê certo pensamos que é para encontrarmos méritos nas conquistas, onde superando os nossos medos e apesar deles, ousamos a coragem para o autoconhecimento, ou nos acovardamos diante dos desafios que a vida nos oferece em receios paralisantes.
Uma dualidade constante promovendo a livre escolha, de onde queremos nos situar, claro que existem situações proativas que nos obrigam nos sentir, promover acerto e erro, nos parece que essa dualidade proposital em nosso espírito no campo de nossas escolhas, nos trata objetivando processo iluminativo pouco a pouco embora o processo nos pareça demorado em função de limitações que encontramos em nós mesmos.
A cada passo compreendemos mais, porque aqui estamos em repetidos dias no corpo que nos recebe o espírito, e é lindo perceber a vida que há em nós e fora, por que são composições divinas, entretendo o discernimento de belezas e feios, e aos nossos conceitos que se transformam do ponto de partida para o que estamos agora, logo beleza pode ser a luz refletida ou o sentimento de alegria por constatar consciência viva.
No campo humano, tudo prospera, o homem pobre pode tornar-se rico, o ignorante pode ser sábio do futuro, o aspirante em qualquer área desde que se determine alcança seus objetivos, se são enobrecidos em espiritualidade, que se eleva moralmente ativo, onde seu arbítrio estabelece que hoje em suas ações pode ser melhor que ontem, pobre é rico, ignorante é sábio, pois o futuro é agora, o passado é antes e o aspirante se encontra em sua essência rebuscando-se.
Que nos parece,o grande objetivo criativo do senhor da vida, nós nos descobrirmos espíritos, ainda errantes, ainda buscantes, como se a estrada não terminasse mais adiante, e aos horizontes alcançados agora, outros à vista se nos dão mais distantes.
Simplificando à vista do que somos no que estamos, e sentimos, estabelecemos para nós mesmos por livre escolha um caminho ascensivo, ou ainda na dualidade fraco e forte, luz e sombra, egoísmo e amor, ficamos como que prisioneiros de oscilações em nós mesmos, até que a vista da Liberdade por livre escolha nos ensine, a fixar em nosso campo somente amor e sua força e sua luz a origem em nossa própria essência.
Dessa forma, construindo como que duas asas, com uma sábia em sua prudência, outra atirada no amor que surge da essencia, que sente e o realiza com sabedoria, amor se sente no que se aprende dele, e quanto mais se sabe mais se amplia o campo atuativo e Isso tornamos o que chamamos vida
Por escolha arbitrada, é isso que nos torna grandes seres, eterno amor. Sal da terra e luz do mundo.
Lançando mais uma prosa no universo, estou um com meu pai que tudo fez, eis o reino que está em mim, quem quiser ver que veja.
E aqueles que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir percebem ele dentro, nisso nos tornamos um só.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli