domingo, 9 de outubro de 2022

Sete paragrafos


Sempre Deus…


  1. Porque palavra seja pobre, então admitida está a incoerência, porque naquilo que tudo pode o criador em tudo pensa, inclusive o ser que pensa, obra de sua divindade, explicar para vós outros é necessário que tenhas as qualidades de arcanjo, e se a tens, não lhe é necessário explicação, assim considera nossas palavras dentro do ponto de nossa limitação, mas sentimos no amor que somos, como que ligados intimamente com o senhor do próprio amor, mesmo agora, por permissão do Pai um filho nele pensa, nele sente, nele age, e só fala do pai quem este permite, e para falar dele é preciso que nos construamos como seres amor.

  2. Considerando que sempre Deus, pois é noteio para o aqui e agora desde que se redescubra como ser que é espírito na forma transitória dois campos distintos, um imortal outro que se deixa como uma veste que se troca quando provados higienizamos nossas sombras, evidenciando a luz que somos de nossa origem, por isso, em nós, sempre Deus, tudo em Deus, e por ele vivemos e amamos, compreendemos limitações que ainda temos, e vamos avançando porque nele sempre há instrução segura para nosso espírito.

  3. Veja agora, no tempo que vives, agitando-se as sombras milenares escravizantes que o homem gerou a seu prejuizo, nos apegos egoistas, no buscar seus próprios interesses em detrimento do seu semelhante, no campo das indiferenças que cerceiam a visão do que é por fato, autor e ator representando o que é no que faz e pensa, e que lhe retorna se isso compreende, se é feliz é fruto de trabalho, se chora por ser consolado sente que pode modificar seu quadro, laborando aquisições virtuosas, no tempo de aflições como agora, onde o joio está se separando do trigo, a direita do senhor se posicionam os corajosos, almas devotadas a grande obra que o senhor conduz, regenerativa, curativa dos adoecimentos da alma, sempre em Deus, trabalhando a própria cura.

  4. Veja amado, na vossa convicção encontrada em síntese, no sermão do monte  onde o Cristo divino enviado de Deus, lhe mostra o caminho acessível, não é possível afirmar que amas a Deus sem amor a si mesmo, e se não te amas não compreendes o alcance que deve ter vossa ação de amar, doando-se, instruindo que  a humildade é passo importante onde te curas dos equívocos do teu ego, e ele insiste em te limitar, no que pensas ter sem sentir seu ser cuja necessidade de ser manso para ser feliz, de ser misericordioso para que alcances em ti mesmo misericordiosa ação do criador, para que entendas:

  5. Que na pureza em teus sentimentos na acese indesviável da alma, verás o senhor em sua obra em ti mesmo, e quanto mais dele entenda no que sintas, tu te tornas pacificado para estar pacificador, aquele que semeia no campo transitório, a fé que pensa na sublime misericórdia e justiça do senhor da vida, que te permite aqui e agora, um tanto de transcendência em teus pensamentos, porque tornas oração teu amor  ao altíssimo, haverá na terra quem lhe seja indiferente, por outra tu pode ver porque tens ouvido de ouvir, aqueles que são enviados para instruir os que procuram instrução, e vosso desapego deve firmar-se na convicção estabelecida em  teu espírito, quanto Deus vos conceda em entendimento, compreendes mais e mais que a obra toda é dele, por isso, Deus sempre.

  6. Se fores perseguido, exultai, se fores caluniado exultai, se fores incompreendido exultai, porque o tarefeiro consciente de si mesmo, labora em fé e ciência que Deus é em tudo presciente, e mesmo o que semeia através de sua criaturas, é obra dele e a colheita é para o celeiro do senhor, logo ele atrai os espiritos que cria num processo de elevação continuada, a partir do aqui e agora que pertence a ele em ti, como foi antes, porque a ti é dado seguir, não escolher, muita vez serás levado onde nao queiras ir, depois da tarefa conclusa, em tua existência onde te curas, da ignorância, com labores disciplinados, tu te tornas um com ele pois isso ele determina que assim seja.

  7. Assim seja 


 

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Antonio Carlos Tardivelli