O remédio e a cura.
Por causa que se defenda, quando se alcança, se a ferida sangra ela coagula e inicia o processo de cura. Por ilustração ao discernimento, quanto se dê o valor preciso a existência, que é agora, mas traz nitidez que já foi antes, do corpo que recebe espírito, porque este não provém do corpo, está nele, se utiliza dele, diríamos para curar o espírito em mais ou menos longo, trajeto redimitivo.
Na vista por eterna vida, não se concebe que seja no mesmo corpo, porém é o mesmo espirito, entretanto, por lúcida consecutiva a melhor instrução, já que renascemos, é lei, da água e do espírito, como oportunidade realizativa em nós mesmos, de certo que é o mesmo espírito, e o diferencial é outro templo para este, formando um corpo físico, desde as diretrizes interiores, como se todos nós tivéssemos um molde acabado, e absorvendo da mãe terra os elementos, preenchessem esse molde, que aliás é uma das maravilhas não vistas pelo homem comum.
Concluso é, que muito adoecimento parte por princípio, deste molde onde se grava por eterna vida às disposições de espírito, é natural que o primitivo conceito sobre a existência, não nos compreenda a fala de pronto, entretanto, aos que tenham olhos de ver, no que falamos, a sua própria existência diante dos próprios desafios, isso em parte entende, já que tem seu passado aquisitivo de acerto e engano.
Todos pode concluir em si como exemplo, os efeitos de mágoa ou rancor continuado, quando não atinge o corpo físico no presente, dos atos, em se chegando ao ponto consciencial auto avaliativo, conclui que não tem o céu em si, como plena condição de espírito, pois anota em si os efeitos da mágoa e do rancor, que tem por dever extirpar e como realizar isso, sem reconhecer o reino do eterno ser em si mesmo?
Citada duas posturas em comportamentos que tem seu efeitos, no campo do espírito cuja consciência se defronta consigo mesmo invariavelmente, periodicamente auto avaliando seus feitos e os efeitos, quais é inteiramente responsável, e disso não há desvios, para que se possa trazer a plenitude do reino que oferece o Cristo, como supremo condutor desta humanidade, há que se repensar valores, e ainda existe tempo e oportunidade, para rever e transmutar-se, recolhendo obrigatoriamente os efeitos dos plantios, pois a mágoa e o rancor, vertentes do egoísmo, aprisionam o espírito no sofrimento e angústia.
É como a figura do rico e do pobre e miserável Lázaro, diante da imagem que sugere, um recolhe apesar das dores e miséria, conformação e coragem, alimenta-se das migalhas, sem rancor ou revolta, enquanto outro amealhando orgulho do egoísmo, condensa sentimentos inferiores que o aprisiona ao estágio mais primitivo, romper com nossos erros do passado, é preciso repassar as lições de vida, não realizadas em nós mesmos, o provedor providencia as oportunidades, nós por nossa conta escolhemos o que sentimos, e vivemos pelos tesouros ou penúrias de nossos espíritos.
Saídos do campo provativo, há portanto, conquistas meritórias e é possível chafurdar nas próprias sombras; desligado o espírito do corpo, que é a parte que tem sobrevida, há natural atração ao campo meritório por justiça, enquanto um se liberta dos adoecimentos de alma, outro se confina a sede do saber, porque se encontra em angústias aparentemente intermináveis, como uma espécie de fogo que queima, simbolizando o que foi argumentado, junto a Lázaro, e aquele que indiferente se ocupava na ostentação improdutiva.
Lázaro curou-se, a opulência e a indiferença, gerou o abismo que os distancia, se bem meu amado filho, que dentro da misericórdia interminável e suprema do provedor de vida, não há dor e sofrimento que não seja curado, balsamizado, quando da colheita obrigatória, não confina o senhor da vida senão na oportunidade ao espírito, dentro do processo de renovação íntima, assim não fosse, ao ladrão arrependido, não lhe teria oferecido o Cristo a fala verdadeira, “Ainda hoje estará comigo no paraíso"
Aqueles dois, um permaneceu por mais um tempo por redimir-se, outro arrependido, deu o passo importante para encontrar o reino do senhor em si mesmo, feito de incondicional perdão por ser supremo amor, se assim não fosse, não teria se sujeitado a exemplificação do calvário, nosso salvador, o porto nosso da esperança, “A quem iremos senhor, se somente tu tens palavra de vida eterna?"
Não vos deixeis enganar pelas ilusões no mundo, antes, que sejam cultivadas no campo íntimo todas as virtudes, postas em vós pela semeadura do senhor, pois em princípio, na sua criação, como na semente, tudo ordenado de forma a oferecer: beleza na germinação, perfume na flor e fruto a partir de vós mesmos. como foi predito e é assim que é, a árvore improdutiva a seu próprio favor, será arrancada e lançada ao fogo conciencial por estar distante do ponto desejado, em felicidade e paz.
Namastê temos a vitória sobre o medo.
João...
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Antonio Carlos Tardivelli