sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Sendo o que procuras

 


O que procuras?


  1. Entre nós o de comum, a mesma busca para ser melhor a cada presente, isso é tarefa nossa a nosso bem, muito embora envolva atuações onde o outro importa, como que a caminho comum com semelhante foco, no bem comum, em busca do melhor discernimento, este alcançado por quem procura e encontra.

  2. Nos passos dados vamos somando alegrias e decepções, tristes, onde o plantio de nós mesmos seja urgente ação, e atuamos com um profundo sentimento de amor, por nossa humanidade, logramos alegrias no encontro com os efeitos das ações em nós mesmos, quem não se alegra mesmo que um pouco, pela alegria do outro, antes que, considerando seu amor, a deseje e por ela atue.

  3. Então a síntese é essa, no movimento do querer, se disposto a compartilhar suas conquistas, isso se torna ação de amar, pois felicita-se, felicitando conjuntamente o outro, é um aplicar-se a ser o que deseja receber, e na própria evolução do pensamento, encontra inspirações educativas muitas vezes, de que a vida é sempre assistida, por aqueles de igual foco no amor, semelhante sempre atrai semelhante é da lei do arquiteto do universo.

  4. Considerando os quadros verbais já expostos, podemos caminhar na diretiva por completude, em inadiável avançar rumo a novas aquisições de espírito, aprisionado nas palavras as conceituações por lei justa, só encontra aquele que procura, só recebe aquele que pede, atuante em si mesmo, em considerações mais profundas, sobre a existência do aqui e agora, na compreensão do seu significado transcendente.

  5. Para o iniciado em considerar essas transcendências, uma afirmativa, “a morte não existe”, “Em Deus há somente vida”, por essa razão nem todos tem entendimento, o bruto ainda em seu primitivismo, se falamos das coisas celestes pouco compreende, anotamos então nuances das terrestres afirmando que a morte não existe,  porque o espírito  criado por Deus recebe infinitos presentes, doutra forma, designificaria o sacrificial trato de redenção do Cristo Jesus.

  6. Tendo como princípio diretivo “ a cada um segundo suas obras” encerrando nesta afirmativa da lei de causa e efeito, a perenidade do espírito criado, a vida existe desde o primeiro ato do criador e prossegue nas tantas moradas do pai que beneficiam os filhos, em processo acompanhado por miríades de espíritos elevados, motivados unicamente pelo amor que o pai colocou nos filhos criados por ele.

  7. Assim, a vida, ou melhor, nossa existência, está para o templo corpo físico que abriga nosso espírito e depois deste trânsito segue a consciência em seu padrão vibracional já alcançado, a renovadas oportunidades em aprender as nuances de amar e também praticar, em diversos níveis de consciência sobre ser amor, primeiro de forma rudimentar, já que é chama divina, evolui em intensidade, partindo do núcleo familiar para o transcendente onde a humanidade se soma em espírito e vida, com todos os criados pelo senhor da vida que habitam as tantas moradas do universo.

  8. Portanto o que se encerra, é uma oportunidade de progresso, seguida de outra, e de outra, nos infinitos presentes, dentro do perfeito amor do Criador, pois uma vez atribuída a ele a perfeição absoluta, incompreensível se torna, limitar a sua ação ao nosso parco entendimento, portanto na afirmativa de que em Deus só há vida, procede no campo mental dos que creem na supremacia do pai criador, aos que não, forçoso concluir que depois do corpo, sentindo-se vivo em outra circunstância, o caminho transcendente de compreensão do amor do criador em seus filhos, nos parece, inevitável constatação.

  9. Logo o que procuras, encontras em ti mesmo.

Namastê 


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Antonio Carlos Tardivelli