sábado, 22 de outubro de 2022

E Deus fez o homem:


 A pacificação

Em primeiro ato, compreender, o que seja obra de si mesmo, iniciando invariável pela auto construção, os elementos todos se encontram a disposição do espírito vivente, não se faz obra do acaso, ou doação imérita, sempre necessitando ação do espírito, e quando este se encontra em preenchimento, de valores, virtuosos, onde situa-se com discernimento, é pacificado.


Isto se dá observante dos deveres identificados, e por vezes, um único dever atrelado a sua existência presente, significa ganho para sua imortalidade de espírito,  em toda terra, identificamos carências diversas, muitas delas por omissão egoística de muitos, onde um subtraia mais que necessite dos elementos naturais mantenedores de vida, outros são postos na miséria, revoltados, aflitos, onde a paz se distancia, a mágoa se acentua, o aprisionamento nos sentimentos primitivos se fixa, e isso é um tanto o efeito das ações egoístas e para elas há a colheita obrigatória.


Pode surgir então, nos planos que se elevam onde a caridade e o amor são princípios mantenedores da pacificação, solicitações de amparo e ajuda para que se torne o mundo entre os seus habitantes, mais pacifico e harmonioso, sem injustiças que por ação do homem infelicita a humanidade, alerta-nos os espíritos consoladores, aqueles que vão a causa das aflições, entanto, poucos são os que desejam justa instrução, por preferência, o caminho da fartura indiferente ao sofrimento do faminto, onde tudo falta, aparentemente em situação injusta.


Pense meu amigo, não existe efeito sem causa, “a cada um segundo suas obras” , desses princípios de justiça equânime, sedimenta-se a construção íntima para o pacificado, que invariavelmente é aquele que se ocupa dos próprios deveres frente a vida, pois não há entre os injustos um somente que a tempo de colheita não recolha o semeado em si mesmo, de certo que existe a misericórdia, então qual o alcance desta do ponto de vista da perfeição divina? Renovação de oportunidades perdidas meu amigo! como esta para nós que estamos nos colocando diante de nós mesmos!


Olhe novamente para o quadro da humanidade, há homens de justiça, que tratam seu ser em caridosa ação durante toda uma vida, os efeitos desta ação meritória de certo, que reúne os influenciados a prática do bem, e essa prática rumo a pacificação é via de regra individualizada, onde grande parte pratique opções egóicas a paz tarda, onde há a prática do amor desinteressado a harmonia íntima é uma constante, dá-se o direito por ser livre de tratar com respeito e consideração a oportunidade de vida.


Pense em qual some virtudes, pacífica-se, e por tantas que trate em si, toma-se em vida por pacificador, nos dois casos dentro da individualidade, uma é ação interna, outra por efeito se expande para além de si mesmo contagiando os necessitados, aquele que age por amor a vida, a sua e do seus semelhantes, reúne qualidades de pacificador, aquele que consola com a verdade do que é, noutro caso, angaria angustiosas sequências em vivências, pois há o que se corrigir em si, é a justiça agindo para que o que chora seja consolado, o que pede receba, o que se humilha seja exaltado, veja meu amigo, ponto de partida: Eu sou, mas o que me torno? o que tenho feito de mim mesmo na oportunidade que chamamos vida?


Assim caríssimo, pacificação é conquista do pacificado, pacifica-te e tu se tornará alguém precioso diante do divino senhor da vida, aquele que se torna instrumento de instrução, quanto aos deveres para que se atinja paz em próprio espírito, onde nas vagas tempestuosas constantes da prova, tua destra permaneça firme no leme de ti mesmo, caridoso, confiante que de certo, é vontade do altíssimo a toda criatura que ele gerou por seu pensar ativo. 


Conquistar-se, amar-se, amar ao próximo, elementos que somados traduzem o amor    em verdade e espírito ao autor da vida, por suprema aquisição no ser criado.


namastê 


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Antonio Carlos Tardivelli