terça-feira, 25 de outubro de 2022

Há tempo de agitar-se, noutro calmaria


 Nos tempos de agitação


Quando a alma, iniciada no caminho transformativo, onde por sua escolha por vezes refaz o caminho, no sentido de resgatar-se, contribuindo com próprio empenho, para que no seu entorno, com exemplificações, possa trazer sua parcela de transformação, onde mais consciente que no presente se dá o direito de produzir feitos que enobrecem, a seu bem em seu futuro, acontece a compreensão do quadro que se lhe apresenta, onde como autor da escrita em sua alma, torna possível os tais dias melhores.


Vezes o espírito se debate no campo da materialidade, só olha muita vez a limitação da existência física, olvidando que há por vir, depois do agora, em sequenciais presentes, e isso certamente constrange a absorver valores em termos virtuosos, rever suas concepções com a inteligência que lhe é dada, corrigir-se a próprio bem quanto se equivoque, quem de si não se ocupe no caminho instrutivo sobre si, de certo que é ponto ocioso cuja colheita indesviavel se apresenta.


Como água em uma cachoeira, necessita de movimento oxigenante as suas moléculas, o espírito operoso em si mesmo busca na natureza das coisas, oportunidades de instrutiva elevação, reconhecendo na oportunidade “vida”, algo que transcende e por essa razão não se finda no túmulo, a vida segue seu fluxo interminável, onde crer que continua a consciência em seu trajeto transformativo, ocorre por vezes a sua revelia, todos invariavelmente avança em melhorada compreensão do porque da própria existência.


Não que todos se reconheçam no presente, como seres plenos, sim como aprendizes, onde se aplicam mais ou menos a medir seus sentimentos, quando a prova agitativa em situações conflituosas reclamam serenidade em auto aplicação, quando afetados no coletivo o individual se ressente de uma resposta condizente com suas convicções já trabalhadas, como a água oxigenada serve a vida, no autoconhecimento, oxigena o campo das ideias onde a inteligência atuante age a próprio favor.


Ah direis, e os prisioneiros dos leitos que não mais recobrarão saúde física, e os com limitações a sua liberdade quando desajustados em sociedade, ou ainda, os que perambulam pelas ruas, muita vez, desde a infância física, em condições de miserabilidade, de certo, que somente pela vista do trânsito em um templo corpo, isso limita o discernimento, de causa e efeito, pois “a cada um é dado segundo suas obras”, não grandiosas para serem comentadas, elogiadas, que se tenha reconhecimento, sim como fruto do labor constante oferecido em oportunas situações de coexistência, onde se aprende o valor de virtudes que se cultive no campo íntimo.


Antes que a miséria alcance a consciência é preciso que estejamos dedicados a oferecer nosso préstimo e receber humildemente as necessárias correções de nós mesmos, doutra forma as conquistas não se apresentam, as instruções não se fixam, a auto educação não acontece, e isso nos confina a consciência em planos vibracionais inferiores, por essa razão, existem pobres, miseráveis, e ricos em discernimento, estes últimos compreendem o que levam da experiência no transito do espirito por um corpo.


Porque há de se concluir que todos somos espírito, e precisamos uns dos outros, nos tempos de agitação ou mesmo nestes, quando tratados íntimos nos concedem, estar pacificados e confiantes, como o trajeto do rio no leito que conduz ao oceano, é rico de experiências que podemos tornar produtivas a nós mesmos , o rio passa por ser nascente, recebe o incentivo a ser córrego com chuvas no caminho, tornam-se abundantes suas águas, toma-se por cachoeira, por corredeira, viaja entre as pedras do caminho, absorvem de si muitos pelo caminho fomentando vida, ou melhor, mais vidas, é em semelhança, que nos fazemos seres pensantes nos propósitos divinos para nossa existência, não somente no corpo mas também fora dele.


A morte não existe, tudo o que existe é vida,  aqui e agora é movimento de momento de nossa historia.


namastê 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli