segunda-feira, 5 de julho de 2021

Na força que me anima

Na graça que me concede vida, para além da forma, nos campos onde minha consciência já orbita, de pronto os detalhes se o fizesse não encontrariam elementos de linguagem apropriados, dito isso, por amor a obra fomos todos chamados a esse magneto indesviável, a vontade que se movimenta um tanto, mesmo que tímida, nos anima a essa proximidade, e tratamos no amor que somos pois é força que nos anima.

Antes que nossas faltas nas leis se acumulassem e que o bruto permanecesse intocado, a medicação de uma dor na alma nos chega como resultante de ação infeliz, ela desperta para a necessidade de nos ajustarmos a realidade de nossa alma, sopro divino, que carrega um tanto do pai por sermos filhos, e quanto mais tratemos de expandir essa essência divina em luz que promove a observância das leis divinas, mais podemos nos firmar em ser um com ele, já que o sentimos em nós, obra sua e a força que nos movimenta, que vem dele, mesmo na maior tormenta, onde suplicante nossa alma esteja, desta essência surge a força que não é batida, derrotada, é o impulso de vida do coração do senhor que é o mais puro amor.

De certo, que algumas afirmativas não encontrarão eco em muitos corações, mas aqueles que estão batendo a porta para que se lhe abra, são as almas as quais nosso relato se dirige, a vida saibam, os que creem na vida que prossegue para além da trajetória física, é sempre no alcance do amor do pai nos filhos, e toda alma, lembra, toda alma é criação divina, e como o amor do pai é perfeita manifestação em vida, suas leis inscritas regem desde a semente em simplicidade e ignorância para as paragens sublimadas do pensar e agir, sentir e compreender, o alcance desta força sublime que move a alma em sua imortal trajetória.

Aos buscadores da esperança que não retenham, tentem ao menos considerar o que trazemos, o nada não existe, na criação divina tudo tem o pulsar de Deus, criador de todas as coisas, mesmo aqueles que não detenham senão a afirmativa de serem ateus, são almas criadas por Deus e estarão porque nunca saíram envolvidas por essa força de sua essência, quão dolorida é a alma que a essa vista de si não se dedica, fruto do amor do pai colocado como uma semente nas expressões de vida, impulsionada pela força da lei inscrita, detém-se na dor por própria escolha, e o magnetismo do pai que atrai todas a si, por vezes o abalo intimo quer que se corrija a trajetória escolhida, ai se sente a dor no movimento pois a inercia, a parada, a indiferença, a escolha pelas ilusões, tratam por angustias algum tempo nesta trajetória, é a essência reclamando ajuste diretivo.

O pai quer seus filhos que criou com capacidade e inteligência, e por essas duas letras, capacitados em inteligência, o movimento da existência requer uso, com o uso o desenvolvimento do discernimento, do que sou, no que estou, por escolhas que faço em vida nos presentes do pai aos filhos, como um sublime jardineiro que cuida do que semeia em vida, e o que vemos no éden, quando entendemos o que seja vida em Deus, a alma exulta, pois a luz que é presente, preenche de esperança que marca o encontro em si, e nas escolhas de nossa alma, passa a pulsar naturalmente o sentimento de adoração em amor ao pai supremo.

Continuamos suplicantes sim pois a nossa vista nesta dimensão mencionada acima, ajusta-se e percebemos mais claramente a grandiosa obra do senhor da vida, fora de nós e em nosso universo íntimo, nos integramos as almas pacificadas que olham para a terra e onde antes eram suplicas por entraves doloridos, a compaixão que nos toca pelo debater nas provas doloridas fazem com que nosso sentimento de amor se desloque e aproximam-se as dimensões vibracionais onde envolvemos as almas no amor que temos em nós, por natural oferta de filhos do altíssimo para os filhos do altíssimo em provas e resgates necessários ao despertamento.

Aos que procuram, em si encontram por intuitiva postura, um grau de compreensão assentada na similaridade existente desde a origem, movidos pelo amor divino, não nos é permitido permanecer na  inercia, o amor pede frutos em perseverança para que vençamos onde em nós ainda encontremos sombras, sobras de incompreensão em teimosia de permanecer nas ilusões e a distancia de racional e lucida postura, tudo nos é licito entanto nem tudo nos convém, dita o sublime emissário enviado para replicar as diretivas para nossa alma.

De certo aos que chegam a esse ponto da narrativa, já viajaram pelos valores conceituais que já tem, algo lhes tocou como nova concepção conceitual, vendo com a alma vossa própria alma não encontras similaridades reflexivas? E de onde surgem esses elementos em si, senão, de tua própria essência que te movimenta para que tomes posse de ti mesmo sempre, o filho tudo pode, escolhe, sofrimento ou alegria isso porque quando a proximidade do pai anima, a distância a angústia movimenta a suplica, e na suplica a alma encontra novamente as forças divinas em si e procede que movimente essas forças, a exemplo para ilustrar na didática, o que move a semente no universo? Não é vontade do eterno que a colocou no exato ponto onde as forças naturais a despertam, e não surge a arvore frondosa como é dito na parábola da semente de mostarda?

Vejam, sintam a força que nos anima, pertencemos a arvore de vida que é o Cristo nosso senhor, e por verdade estamos adoradores e cientes dos deveres que essa força de amor nos impõe, cá estamos reunidos, em nome do senhor. Por verdade onde estiverem duas ou mais pessoas reunidas em seu nome ai ele se faz presença, no amor dele em nós, manifestado nas vibrações serenas em uníssono por nossas almas, cremos que te trouxemos modesta contribuição, é o que temos, logo, amamos com nosso entendimento, por agora é isso, o que nos anima é a continuidade de vida, sabeis bem disso, nossa irmã se encontra no amparo do altíssimo, o que foi dito é verdade em espirito, o pai envia a consolação muitas vezes quando nós mesmos reverberamos do divino em nós mesmos.

Namaste

 Longinus Lucilios

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli