Eis-me aqui diz minha alma, não que seja digno de grande obra, senão aquela que educa meu discernimento, estar com a verdade, viver por ela, e nas expressões de vida onde possa trazer pacificação, agir por essa disposição de ser paz para estando nela oferecer as angústias da existência física consolação.
O que nos é dado saber, nos
movimenta na direção dos desejos do nosso coração, as manhãs quando nos unimos
para trazer o que temos, obra de nossa fé que segue em seu amadurecimento, cingido
a cintura com a verdade, trazida em nós, reino do senhor que nos norteia, todo
passo, repetindo incansáveis sua mensagem de esperança, a fé que nos anima nos
faz ver o futuro nas ações de hoje.
Na boa nova que o Cristo edifica
nosso ser, trazemos a manifestação do nosso espirito, neste reino de amor, e
quando e onde houver um coração que nos receba ao abrigo do lar, onde se reúna para
louvar e agradecer, não importa a nominação congregante, o que importa é o reino
em nós que se harmoniza com a verdade, esta em nós, logo onde estivermos e nos
reunirmos em nome do Cristo, ele se faz presente na gente, pelas palavras que
se profere cingidos na verdade que nos liberta.
Sim eis-me aqui, depois de longa
jornada para compreender como estabelecer uma conversação entre almas, aos que não
creiam, podem pensar que é do imaginário, o que importa a nós entretanto, é ficarmos
alertas dentro da oportunidade oferecida, estamos com ele, o Cristo, é a verdade, e nela trazemos os
sentimentos que experimentamos no aprendizado constante de nós mesmos, na confecção
das emoções e das disposições da lei de amar que nos movimenta, longe de querer
confrontar vossa crença, vivemos em espirito e verdade, a obra em nós é do
nosso senhor e mestre, e por ele agimos no pensar, no sentir, nas expressões destas
vivencias e fossemos detalhar a dimensão qual transitamos, poucas e pobres são
as palavras para tanto!
O importante a nós, quando o
senhor nos permite, no dizer cingidos pela verdade de sua boa nova, é porque
ela transcende a existência física, ele nos trouxe como foi dito pelos
primeiros seguidores depois da crucificação, “palavras de vida eterna”, ora, o
corpo templo escola como dizeis dele tem um trajeto finito, e fosse o reino do
senhor somente a esse estagio de experiencia corpórea, terminaria na lapide,
seria esquecido, ninguém dele mais falaria ou se importaria com as expressões de
amor, profundo amor, que sua boa nova trata nosso coração em ações, já que o
movimento do sentimento, por não terminarmos na lapide o contar de experiencias
de nossa trajetória, seu reino nos ocupa a atenção, e seu encorajamento produz
em nós esse cingir nossa cintura, como estabelece a palavra do senhor em Efésios,
buscai e encontrareis, depois considera vossa existência de alma imortal, e segue
com a verdade que edificas em ti mesmo por determinação do senhor.* Efésios 6.
14-17.
Se a verdade nos anima do ponto
que a compreendemos e compartilhamos, sobre nosso estagio atual de entendimento,
no continuo da existência as situações de vida se multiplicam, no corpo experiencias
em auto superação já que nele vemos de forma embaçada e confusa, vez dele nossa
alma liberta, encontramos vasto campo de instruções no reino de amor que ocupa almas
generosas, quais nos cuidaram, como nós que aqui estamos cuidamos agora, tal o
ponto da boa nova, “deixai que os mortos enterrem vossos mortos” vem e me
segue!, mortos para vida física filho amado, não para a perfeição criada e que
por vossa fé nela se movimenta desde agora, a vida flui, em Deus ela prossegue
em progressiva aplicação do amor divino, vez como agora, cingidos pela verdade o
que sentimos, compartilhamos, desde uma dimensão que somente a faculdade de
alma consegue ser instrumento comunicativo.
Na palavra do senhor encontramos
o abrigo seguro para discernir nossos deveres, hoje e sempre nas dimensões infinitas
onde por verdade em espírito ele reina, recebemos em nosso coração e doamos ao
vosso, se abres a porta em vosso campo de lucides, sentirás a consolação que é
a continuidade da existência para além do trânsito pelo templo escola corpo. Essa
verdade todos haverão de constatar, quão felizes as mães ao reencontrarem os
filhos amados, os companheiros que dividiram a jornada física como irmãos,
amigos, companheiros de congregação, meus amados, a vida em Deus flui generosa
no campo do eterno aconchego que ele promove, tende para vós que sua criação é
perfeita, se vigiares e orares chegas ao reconhecimento por lucida constatação
e repetirás como nós o fazemos aqui e agora.
Eis-me aqui senhor, dirija nossa
fala, promova nosso sentimento a fim de que possamos ser vosso manifesto junto
a desesperança, que ensejemos ser como crianças em pureza manifestativa,
trazendo a alegria e a descontração, nas angústias da vida corporal esperança e
fé fundamentada em ti, nos desafios que ela nos propõe a alma que possamos nos
abrigar nas tuas palavras, que tratam por esperança o que nos aguarda, não um
lugar de inação contemplativa, sim o estar amor onde o amor do pai eterno nos situe,
que bem pode em verdade e espirito já que te seguimos os passos, mesmo a vacilantes
passos nossos, viver a verdade do seu reino em nossos corações e pelos
sentimentos decorrentes estarmos ativos de forma generosa e verdadeira.
Assim, reunidos em seu nome, o
sol já nasce novamente, no inverno tarda um tanto, na aparência, ao frio o abrigo
e contamos como graça onde tantos passam pela prova dura ao relento, ampara-nos
senhor para nos distanciarmos da indiferença, que se não o pão que alimenta ou
o liquido aquecido que rebata o gélido das manhas no inverno, sejamos a prece
viva que a ti se eleva e enquanto faz ação e amar em teu nome espalhamos irradiações,
junto convosco para ser a consolação, o lenitivo, a cura para os males da alma,
a força que traga motivação a esperança, como crianças espirituais que ainda
somos, nos socorremos em ti hoje e sempre.
Longinus Lucilios
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Antonio Carlos Tardivelli