A vida sendo um presente, uma
dadiva divina, nela nossa consciência por vezes conflita em situações inquietantes,
se nos fixamos na inquietação o desequilíbrio surge. O que nos ensina sua
palavra por redenção? Ter o pleno domínio sobre nós mesmos, sentimos assim, e
marcada nossa alma pela lição de vida, seguimos em frente para nos ajustar as
novas situações que surgem oferecendo a melhor resposta nossa.
É como nos tornássemos devedores
do amor recebido e este nos cobra sermos seu amor no mundo, nada oferecendo
como abrigo as ilusões, sempre no melhor esforço de compreensão e aplicação do
entendimento que tenhamos sobre o que nos ensina. Os presentes estão postos, os
elementos que compõe são formados por diversas consciências em diversos níveis evolutivos,
e com elas nos relacionamos oferecendo o que temos no que somos, não há paz
fora da conquista da paz por nossos feitos.
Ela é o fruto que recolhemos, a
paz, depois de uma jornada em adequação da nossa consciência a provação necessária
a nosso bem, nas situações de vida, onde oferecemos nossas respostas mais ou
menos acertadas, ela vem como consequente de lei de causa e efeito, quanto mais
disciplina no autodomínio de nossas emoções instintivas, em análise desassombrada,
mais nosso espírito compreende o que seja o recolher da paz que se construa nos
presentes.
Movimentos provativos somente são
necessários na vida por instrução precisa, a lição deve ser apreendida a isso
sujeita a misericórdia vinda da perfeição divina, nada ao acaso, tudo posto no
emaranhado de necessidades das almas em seu processo de conquista de si necessária,
não existe condição mais elevada sem o esforço despendido na jornada, a consciência
orbita entre outras para que todas se dando umas as outras, cada uma contribua
com seu quinhão na construção de duradoura harmonia.
Nada do que sentimos se perde,
nossa ação sentir nos edifica se nos dispusermos a esse domínio sobre nós
mesmos, que vai acontecendo em situações de vida as vezes conflituosas, onde
nos aplicamos para compreender melhor nossa intimidade, e responder com lucidas
equações onde o discernir seguramente imposto por lei divina, seja ferramenta
para o entendimento e a pacificação nas almas aflitas, pelas provas, pelas situações
de vida, pelo ensejo dos efeitos do que escolhemos dia a dia, não raras vezes não
medimos pela régua da justiça o que nos chega como prova.
Assim, o que nos ensina o mestre
de amor, tratamo-nos na observância, já que o efeito da distancia dele nos é só
por um vagar de instante por essa possibilidade grandemente aflitiva, entanto a
proximidade se dá em um campo abstrato onde para o senso comum dos encarnados
não é possível nas palavras ser explicado para ser compreendido, já que o
mestre esta onde esta seu discípulo, onde se reúnem as almas em seu nome, ora
são bilhões de almas sob sua guarda, e uma a uma cuida com desvelo, como pode
ser isso? Precisaríamos de muitas páginas para que isso fosse discorrido com ciência
de fé que pensa.
Não nos aprisionando em campo ilusório
onde por dogmática postura afirmamos que ele faz por nós, quando em verdade já fez
e continua realizando nas formas de influenciação diversas, por sua atuação pessoal
e intransferível, por seus seguidores incansáveis que diuturnamente repetem
seus ensinos a exaustão! Quando pensamos focados nele sua energia nos envolve
em pacificação necessária ao entendimento, buscando-o com nosso pensamento logo
chegam as inspirações seguramente construtivas.
O ensino do mestre se dá em vida,
continuada lição onde se aprimora a alma no realizar, o que aprende, aplicar-se,
entender-se onde se situa sua consciência, sempre realizamos em nós com o que
sentimos e precisamos das lições de vida por vezes conflituosas para dar ênfase
a necessidade de mantermos nossa harmonia intima, por serena disposição de que
assim esteja em nós, é via de regra, movimento da vontade ativa que se aprimora
no exercício de vida frente as situações e circunstancias que estar nos oferece
em ser.
Sinta meu amado irmão, os
movimentos de hoje podem ter direcionado nossa reflexão, que nos sirva sendo
fixada a nossa postura de auto domínio disciplinado, sempre pela vontade
construtiva de nós mesmos, os movimentos conflitantes já são passado a partir
do momento onde se aplique a consciência por melhor compreensão e quanto se
fizer necessária a aceitação e justa ação no nosso campo íntimo, mantendo o domínio
sobre nós mesmos, ate que por fim e justo discernir, sejamos plenos em amor
como é o mestre que nos ensina.
Por serena compreensão nesta exposição,
podemos firmar, que da esfera cristica seu pensar nos alcança pois seu amor é
perfeito, como é perfeito o amor supremo de nosso criador, por vezes
representado pelos discípulos que forma em vida, nas vivencias e exemplificações
diversas necessárias ao ser pacificador, e isso ele constrói amorosamente, se
bates a porta para que se vos abra ele entra e te preenche, quer reinar em
vossos saberes e ciência sobre si, por sereno amor que se constrói em tuas ações
de vida.
A compreensão amadurece é inevitável,
caminho evolutivo das consciências geradas para que estejam feito divino na
imortalidade, a criação é perfeita, ainda temerosos como pirilampos indecisos,
se queremos permanecer na luz ou nas sombras que escolhemos, é vedada por disposição
intima, sermos trevas, pois a centelha isso reclama, e a terra, meu amado, será
herdade dos mansos e pacíficos, onde há de imperar o respeito, adoração em
verdade e espirito, onde estejam situados os discípulos do senhor.
Hoje considera isso, uma benção
para nossas almas esse trabalho realizado, embora por percepção física te
encontres no silencio parecendo só, o mestre te alcança, te protege, te
instrui, te ama, e nós aqui reunidos a perder a conta dos que encontram nas
manhas, radiante consolação, agradecemos pela vida de agora, pela vida que
corre e que se divisa alegrias sem fim, paz que se irradia neste nosso encontro
com nosso senhor, amor com qual consola, recebido deste mestre, toma por seu o
agir na terra, desde a semente interna que já germina, oferece o perfume da
alma que se dobra frente ao criador da vida, nos frutos, agradáveis ao senhor,
porque são ações consoladoras em amor verdadeiro, que constroem ou reconstroem
esperança e fé, prosseguimos assim, irmãos e amigos para sempre.
Namaste
Longinus Lucilios
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Antonio Carlos Tardivelli