segunda-feira, 12 de julho de 2021

Na madrugada, insone.



Formosa a pena quando discorre serena dos valores de alma

Aqueles que o amor conduz, é causa!

Desta beleza que não se oculta, não se ostenta, apenas é o que sente!

Germina rompendo as durezas dentro da invigilância

Trata por verdade as conquistas que nas virtudes despertantes surgem

É perfume exalado que cura a desventura, estabelece racionalidade, consola

Porque de amar cego não sendo amor que vê amor em si, não basta

É preciso ir além e tratar por formosura tudo quanto sinta no que seja

É construção que aos poucos toma forma, é bela nas minucias expressas

Não se encerra, vai além da forma no campo do espírito que se eterniza

Este conta sua história a quem queira ouvir como se conta vida que passa no que é!

E o que conta para a planta que já foi semente? É sua história como a minha

Vez que a beleza nela se oculta, é feito de luz tudo o que perfuma, instrui vida

Enquanto conto de si na forma e fora dela enquanto nela tudo torna factível

É a rosa e o perfume que antes foi semente e que antes ainda é divina

Sua concepção parece para ser encantamento as almas, sim elas existem! As almas!

Elas contam do seu histórico e querem quais as ouçam, choram, riem, se completam

Porque o caminho para elas é consciente espera do melhor que virá é certo

Seu encanto é saber do tempo, do oculto nele, que está em si germinante

É perfume pensado antes, isso entende, luz penetrante na matéria densa, oferece vida!

Não aquela que se pensa ter sim aquela que se é por fato, humana e divina!

Formosa pena descrevente dos valores de alma, sabe que é bela, entende nossa fala.

Deixa-se dizer a si quanto já foi em todos os presentes, quanto conta de si e de mim!

Eu reino na verdade do que sinto, conto do que vivo, o sabor de ser é lindo!

Traz os contornos da esperança que só espera porque sabe que alcança

Se a despedida separa do amor que sente, sabe por que sente que haverá reencontro e festivo

Se conta da irmandade ela se torna vida que prossegue, almas que se juntam como agora

No silencio da madrugada, sem hora de chegada e partida, este na alma que é conta que se encontra, compartilha estranhamente o que sente, nunca só na estada

Se te encanta a vida que levas nos presentes, saiba que continuarás como alma vivente como a minha

Que te conta agora da vida que leva, que sente, em conto breve. Creias no que sintas.

É vida que se leva e torna conto de si que encanta, que já foi semente, flor e é perfume, se chora ou ri pouco importa, já que vives tua história única no universo inteiro, como pudesse ser mensurado o infinito, e isso é divino, não é?

Namaste

 

 


  

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Antonio Carlos Tardivelli