Enquanto aguardas.
Por vezes nos delírios onde o
fazer era esperado entanto a inação se instala, por escolha e o que aguarda ao
solo improdutivo é carência e não pouco lamenta, se equivoca em revolta, torna
triste o presente e é por escolha na escola onde se aprende, por justo retorno,
a dissipar o delírios e equívocos, a encontrar a verdade que liberta, a
saber-se alma eterna e o que leva para esse campo de infinitude é o que labora
no íntimo, ócio discernitivo não prove a lucides, promove a angustia da parada
pois não compreende porque se lhe chora a alma.
Por outro movimento em espera,
que seja esperança enquanto age, moldando no presente por disposições auto
amorosas, com atenção a si em suas obras, aquelas onde manifesta sua crença em
respeitosa postura do que creia o outro, laborando assim louvores e adoração a
partir da alma em seus sentimentos nobres, no que faz como conta de si em vida,
é como se a alma cantasse baixinho e somente o divino pudesse ouvir-lhe o canto,
de vibração serena, em paz e harmonia, olha o presente consistente sem os
apegos ao ilusório, vibra no diapasão do auto amor, e como fruto, tem a si nos próximos
presentes mais completamente, tudo soma o amor em beatitude, pouco amor leva a
sombra da tristeza, não se anima para como quem espera, na inercia somente a
angustia permanece ativa.
Aquele que se possui torna fato fruto da caridade e vida, pois ela nos pede no
tempo do templo corpo que nos é dado por empréstimo, que nos coloquemos na postura
humilde de qual aceita as lições de vida, elas que podem vir dos púlpitos onde outras
almas tentam ouvir de Deus e transmitir ao semelhante, por ventura qual se
tenha em discernir lucido, sobre sua alma de imortais presentes, feitos de
lembranças que retornam para ajustes em auto amor, feito de obras deste amor em
ações no bem que elucida sobre o imenso amor de Deus por sua obra, que somos
nós, seus filhos muito amados.
No bem que fala, no bem que
sente, no bem que constrói o amanhã agora
nas expressões dos melhores sentimentos, aqueles atrelados a lei divina
com vivo discernimento, aceita o outro, ama no que sente pois amor é obra no
agora, não acaso circunstancial em convivência, nos devemos uns aos outros para
que sintamos em nós o que disposto na origem pede urgente atenção e ação,
rogamos sim por melhor entendimento nos movimentos de nossa vontade que como
principio busca e na finalidade de vida encontra, “quem bate se lhe abre, quem
procura encontra, quem pede recebe” é a lei na disposição de vida.
Não se encantam as almas quando pedindo
para ver, na verdade se encontram na luz do Cristo e enxergam o que as espera
nesta senda de trabalho, rotina para as almas nobres, de sentimentos luminosos
em aconchego qual nos trata por apreço, se vem em nós, como no seu passado muitas
vezes, sem o laço do apego das culpas paralisantes, sim por ações movidas pela
experiência, onde foi acerto inspiram para que o que de sua alma soa como um
canto que aos céus se elevam e ressoe em outra essência adormecida para que desperte
para entender a própria vida como existência infinda.
No limitado vemos de forma
confusa e embaçada, estando com o espírito de verdade ativo em nós, a vista é
clara frente aos deveres, intuitiva nas ações ao meio, rogante quanto precise
de assistência que sabe que acontece, onde lhe seja mais dificultosa a própria tarefa,
nos deveres que o amor lhe cobra, enxergando o caminho para o que nos falte,
passamos as aquisições ora no templo escola, ora na vida continua para a consciência
de si, como o replicar do sino que nos avisa é agora! O presente está posto
para que ames e te sinta integralmente ser amor de Deus posto a vida.
Dizem-te os que creem que tudo
sabem, siga por aqui ou por lá, e consideras, já que tens o espirito de verdade
que te anima, mestre interno que intui, aos acertos como frutos de ciência de
si na obra divina, tudo acontece em vida revitalizante do que se espera, em esperança
que sabe que encontra, não porque apenas crê, sim porque a lucides conclui no
que constata nos presentes, no que pressente, Deus amor, ama sua obra e sua
obra somos nós seus sopros divinos postos a existência, ora o campo denso em um
corpo escola, noutro presente no reino que se nos abre a porta, de intimas e
profundas conjecturas nossas, em nossas escolhas de estar o amor que se possa,
que se entenda agora, pois o presente deve reter a ação de amar no seu amor que
canta, louvores aos céus pelos presentes, pelas lições que sente, pela própria intuição
que é construção divina, eu sou porque
Deus de infinito amor pensa Eu sou!
Já não posso ser movimento de
espera inativa, enquanto espero o próximo presente, neste sou manifesto do amor
que retenho compreensão, que sou em expressão divina, sou filho do pai que me
envia, entre lobos vorazes, mas o que me move em confiança é sua força e
amparo, pois eu sou obra dele e enquanto obra dele o amor dele está em mim para
ser posto a pratica de vida, enobrecido por essa busca de sua presença em
constante adoração, por verdade em espirito, onde seja posta minha consciência,
onde esteja, já que nos presentes que oferece são oportunidades em vida plena,
e como sabemos porque intuímos do seu infinito amor, aqui estamos, diante de
ti, de teus olhos que chegam até essa finalização contextual de nossas forças
intimas, que tocam as suas, quiçá despertando o ser divino adormecido que de
repente vê a si em nós e nos fazemos um por escolha intuitiva.
Ambos somos filhos do eterno amor
de Deus por sua obra. Permaneçamos assim em seu amor por nossas escolhas...
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli