quarta-feira, 30 de junho de 2021

Longinus


Nas diversas personalidades que se assumi na existência sem fim, somos a somatória dos sentimentos e pensamentos laborados, a cada acerto uma virtude que germina para a vida em profusão de alegrias e auto pacificação, uma vida, uma oportunidade de progresso, mesmo que não a sintamos assim enquanto nela, pois nos vemos de forma embaçada e confusa.

Assim disposto a recontar meus acertos e desacertos nas correções de rumo que sinta necessidade atuativa, já que autores em nossa história, sempre escolhemos permanecer ou não no que sentimos, e isso nos torna feito de nós mesmos onde nossa consciência após acomodação para autoanálise faz seu julgamento.

Deus que nós reconhecemos, é supremo amor, como tal mesmo que não compreendamos isso com a profundidade e elevação necessária, dado nosso grau presente, nossa boa vontade nos conduz a pouco a pouco entender, que na nossa existência sempre nos conduz para estágios onde esse amor supremo faça-se refletir por nossas ações, pois, conduz sempre nossas almas a aprendizados sobre vida, edificantes, que nos torna espiritos mais lúcidos e bondosos, já que nossa essência reclama e causa desconfortos diversos quando nos afastamos por escolhas equivocadas em nossas vidas desta diretiva que é lei, o amor.

Quando deixado o corpo devolvendo a terra com gratidão os elementos que nos foram emprestados ao espirito é indesviável que nossa perspectiva tome o rumo em analise dos nossos feitos e nossos sentimentos surjam de acordo com essa vista justa de nós mesmos, de pronto não entendemos como pode ser, dada a sutileza e leveza que experimentamos, o que nos deixa mais lúcidos para pensar enquanto revemos nosso histórico de acertos e erros, vemos sem nos julgar severamente, nem tanto ao dantesco quadro de punição eterna nos considerarmos de beleza angélica, já que para essa forma de ser, muitos milênios ainda na somatória de experiencias de amor no seio da vontade divina.

Mas organizamos segundo nossa vivência em acertos, os passos que nossa consciência a si se deve, para a correção por justa vista dos equívocos, e isso se apresenta como alvissareira noticia para nossa essência, que vibra em esperança de ser o próprio bem. Nas escolas, assim chamamos os núcleos de refazimento e aprendizado, locais de reequilíbrio em estações de assistência amorosa, dos que fizeram a jornada física e estão diante de si mesmos organizando consciencialmente os próximos passos no aprendizado que importa, em Deus que é amor, já que somos o efeito de sua soberana vontade, que é perfeita em todos os aspectos portanto, a vista de esperança porvindoura sempre deve ocupar-nos nos estágios de refazimento e reequilíbrio, sempre devemos nos dar a oportunidade do auto amor.

Quem ama a si desta forma, estabelece metas alcançáveis, vai de encontro as lições de vida que recebe de outros pensadores mais sábios, já alcançando a madureza nas conceituações, escolhemos por direção divina, seguir a vontade que nos indica a direção, aceitamos essa vontade soberana sobre a nossa, humildemente solicitando o amparo e ajuda nas disposições do nosso espirito, sentido na nossa contextura espiritual a imortalidade de nossa alma, muito mais presente as percepções, que claro, necessitam como tivemos uma infância no renascimento, de período adaptativo as condições que se apresentam indesviáveis.

Nos é dado receber em mãos algumas sementes a semear, metáfora do que se tem em espirito e verdade não mais como crença que necessita tornar-se consciência ativa no bem, mas manifestação luminosa de amor em compreensão da humanidade que sofre os rigores de suas escolhas infelizes, como ferramentas da misericórdia divina, como no dia de Pentecostes, nos aproximamos para repetir. Em Deus somente existe vida! Isso deve prosseguir como alento as nossas condições de espírito, se ainda pobres, misérrimos em termos de virtudes como flores antecedendo ao fruto no jardim celestial que é existência do espiritos, nos contentaremos a ser a gramínea bem pequena compondo o quadro de beleza da criação divina.

Assim amados filhos da pátria o Evangelho por mando condutivo do mestre amado, transferindo para esse campo de trabalho almas devedoras a si mesmas de melhor condução de vida, veja amado, a misericórdia toca a todos com a oportunidade, vez perdida, a consciência se vê diante de si como a olhar-se desassombrada, programado o resgate de si nas escolhas infelizes, clama por oportunidade e a recebe a tempo apropriado no emaranhado dos comprometimentos por vezes coletivos, não bradamos Barrabás aos berros ignorando o ser Cristico  nossa frente?

Ah mas não me lembro de ter isso como ação minha de vida, ah meus irmãos, toda vez que abraçamos um procedimento em corrupção, é isso nosso grito, já que abdicamos do amor que o Cristo nos ensina para os caminhos sombrios do egoísmo em escolhas infelizes a nós mesmos, sintam, vejam com a alma, em consciência lucida quando fora do corpo em escolhas instrutivas, vemos os efeitos causados por ações nossas egoístas, fatalmente elas incluem como débitos a serem saldados, já que alteramos oferecendo dor e abandono quando por empréstimo recebemos a riqueza e malbaratamos o emprego edificante, aqueles que deveriam ser promovidos pela justiça em nossa obra, são abandonados a própria sorte, isso nos é divida ativa aguardando na  lei de justiça a correção devida.

Assim foi com nossa consciência ao contato dos equívocos, claro que fomos perdoados, como disse o senhor antes de seu ultimo suspiro, antes que minha lança o traspassasse, “pai perdoai-lhes eles não sabem o que fazem”  e me incluiu nesse pedido por misericórdia a mim soldado romano implacável e de coração endurecido, vim a terra do Cruzeiro para resgatar-me, é sempre assim no amor divino, ele instrumentaliza os filhos em educação primorosa, depois os coloca a terra a ser cultivada, em nós e ao meio qual nos sujeita em oportunidade de vida.

Nosso proposito não é trazer descritivas dos tempos que vivenciamos as situações, cada instrução serve ao propósito da construção divina em nossas almas, nos oferecendo a oportunidade cá estamos, reunidos, a bem mais que dois, já que o amor se arma de muito mais amor e se oferece contribuindo com vibrações serenas e curativas quando se faz necessário, acessando por esse processo mediúnico, como se fosse uma alongada prece, estabelecemos conexão sincera, verdadeira entre nossas almas, quem tem se dá, quem necessita recebe o que procura, a caridade meus irmãos sempre se apresenta diante da vida quanto nos amamos uns aos outros.

Meu nome é referente a uma época vivenciada, já assumo, que tive outros nomes que me proporcionaram vivencias produtivas ao meu crescimento espiritual, o que não me qualifica com ser angélico, mas todos nos qualificaremos quanto nos determinamos a ser o amor que entendemos, pois isso nos é lei de vida.

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos

Longinus Lucilios

 

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli