Quais te afligem alma querida, pensa nelas como fosses um observador para que meças nos sentimentos percebidos, por onde elas sendo sentidas logre identificar suas causas. Vez encontrada, a causa, como medicação a coragem no enfrentamento molda o caráter, e trata-te em verdade as maculas da alma conduzidas por ti mesmo ao presente momento, regatando-se por principio na lei dita e pouco compreendida em sua abrangência, “a cada um segundo suas obras”.
Nesta obra, dentro do amor infinito
do pai supremo, a quem se dobrava o Cristo, antes dele Moises, depois do Cristo
e junto com ele todos nós, aqueles que ainda bem pouco entendem, mas que buscam
entendimento, fortaleza em fé que não seja cega, onde sejamos prisioneiros de condutores
egoicos, que estabelecem ritos que tem por objetivo dominação das consciências,
a verdade quando observadores de nossas dores, que são em verdade movimentos de
realinhamento de nossas almas, frente a lei de amor que é eterna, se nos
desviamos em qualquer grau que seja, nos retornam os frutos desta postura em
escolha, como quem se compromete com a essência divina que o impulsiona mais
acima, mais a frente, se estacionamos nas ilusões transitórias por nossa escolha, recolhemos então os efeitos.
A descoberta para o observador
atento, pode sim ser dolorosa, aflitiva, por outra, em força intima impulsionadora, o toque da esperança na alma sincera que se mede, se avalia, se conhece mais
profundamente é alvissareira noticia aos anjos celestes, basta um pequeno impulso
de vossa vontade para que instrutores amigos que nem necessitam ser notados,
vos influenciem as melhores escolhas, e nesta base, por estar no alinhamento
preciso com aquele a quem estamos dobrados agora, o progresso da compreensão se
dá, a esperança se fundamenta no amor divino pois a alma que observa, dita a
si, eu o quero! E a partir deste eu quero, porque eu sou tem força, ao bem da
alma a essência vibra em sintonia com a vontade daquele ao qual nos dobramos
todo tempo, a vosso saber, o senhor da vida, o inominado, o supremo amor
sabedoria, e tantos outros atributos que a divindade tem em si em sua perfeição,
muitos não temos campo mental suficiente em progresso evolutivo, para na didática
da escrita vos anunciar, mas estamos aqui não é mesmo? No presente a tua alma
observadora, não te sentes uma?
Somos uma só em verdade, quando a ela a verdade, dedicamos nossa atenção, um se toma por instrumento, mas não somos todos os observadores
atentos? Qual aprenda de amar não passa a ser esse amor em vida, já que o amor
instrumentaliza a compreensão de si, e sua essência movimentando mais acima
prove de compreensão onde seu amar pode ser de construtiva esfera, mesmo que como
observador de ti, te aches pequenino, lembra-te do que disse o cristo aqueles
que o seguem, “tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o
fazes”, logo se em vossa observação encontras a humildade de aprendiz com Jesus,
de certo que encontras em ti mesmo o campo vasto para edificar-se e em o realizando, o palco de vossa vista passa a ter
contornos luminosos em compreensão de si, e atuas, como fosse o amor do pai
pelo filho, amando-se um tanto mais e quanto mais no amor do pai tu te tornas o
melhor manifesto onde estejas, em qual dimensão escola tua alma jornadeie.
Se precisares amparo, milhares de
almas são testemunhas e observadoras atentas, ao menor movimento de tua bondade,
por escolha,, vem outras com suas qualidades construídas, como luz de si que te
envolva para que te socorras a ti mesmo em ações edificantes frente a vossa
humanidade, não está dito pelo sagrado emissário do Senhor da vida, que deves
observar na lei suprema o amor a ti mesmo? Ora quem ama-se e observa sua
semeadura e colheita a qual a lei sujeita, avalia os caminhos que se abrem, frente
as dores por resgates, se anima no campo da esperança, observador atento identifica
a misericórdia divina posta em vida!
Observes alma amada, por tua vista
em esplendores, não é prodiga a natureza em luzes e cores a tua volta, não
vibra a energia sublimada que movimenta a semente para que germine, e quando se
torna flor, não aguardas o fruto mesmo que seja somente o perfume, e quantos há
na natureza prodiga em vos oferecer os belos pensamentos do criador postos em evidencia
diante do olhar maravilhado de que pensa, observa, analisa, e se encontra
extasiado! Não é o ser que sente, vê, tantas coisas belas na natureza fora e dentro
quando sincero observador, a maior das maravilhas criadas?
Sinta-se amado filho, assim como
uma maravilha pensada por Deus, o supremo amor, se observares pela dor algum
desvio, antes de lamurias agradeça por regatar-se, ele permite que o amor germine
como beleza desde a semente do seu sopro, nós todos, almas viventes, que por
amor oferece a vida, e se bem observada a terra que vos parece prisão, ou ainda
uma nave intergaláctica sondando o infinito a velocidade vertiginosa, és tu observador
atento, neste céu que te situas por discernimento, no reino de amor do eterno
amor de Deus qual vos instrui o Cristo.
Atentai para o sermão do monte,
onde o caminho da auto edificação se coloca a vista de qual queira entrar neste
reinado de amor, a porta a principio pode vos parecer estreita demais, cheia de
espinhos, dificuldades, angustiosos momentos onde se sinta bem pequeno, ore
entretanto por esclarecimento, dobrado como ensinou o maior dos mestres, a
nosso saber o Cristo, que dobrado nos lembrou que o pai é nosso, e que existimos
sob o amparo deste perfeito amor. Logo observadores de nós mesmos, na constância
disciplinada qual nos damos por direito, herdeiros que somos do universo, na
vida imortal de nossas almas, já pensamos
como observadores o que levamos em nossa imortalidade agora?
Sempre amado filho, no amor do
pai no filho, este observará o que lhe falta, e buscará do pai a sua herdade e
por direito será amor de Deus no universo, quem vê o filho vê o pai, quem ouve
o filho ouve o pai, quem aceita a diretiva posta em sua essência e a trata como
observador atento que responde aos chamados íntimos, aprimora em seu progresso,
trabalha o campo intimo como agricultor de si mesmo, submetido ao pai supremo é
sempre certo, e encontra por fim a paz de qual se conquista.
Sorria então como sorrimos agora
a ti, pois a obra terá seus efeitos, e por misericórdia divina percebendo a nós
mesmos, podemos por justa vista nos quantificar em participadores do bem que
virá pelo bem que sentimos ser, instrumentos do amor divino.
Apesar das dores no caminho.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli