terça-feira, 22 de junho de 2021

50 A distância de toque, Deus...


Desde o hálito que nos oferece vida o toque do senhor nunca deixa de conduzir os filhos, por estar em sua vontade são instruídos por seus desígnios sagrados, ora na viagem transitória noutro por estar somente espírito, o toque do senhor movimenta o espírito, sempre no caminho progressivo onde seu porto seguro é o eterno, e sua consciência exulta sempre enobrecida pela ação do pai nos filhos que somos.

Sim, há tantos que dizem que está no céu observante a tudo, interpenetra sua criação entanto, sua energia criadora segue providenciando a medida que a consciência se eleva, as situações de vida onde se aprimora, ora no corpo, ora fora dele como espirito do senhor de vida. Se a existência pode oferecer consolação, é verdadeiramente essa, seguimos no fluxo interminável onde a providência nos situa em aprendizados, e somamos dentro do que em nós é perfeito, descobertas dos feitos por deveres, para conosco, para com o outro, na continuidade da obra do senhor da vida, que nos lapida como uma gema preciosa e nos destaca por essa beleza de nossa essência que vem dele, por ele existe.

De certo que não ousamos explicar o pai, mas podemos sentir sua ação em nós mesmos, respiramos e nos dizemos vivos, deixamos de respirar na dimensão corpórea, e noutro corpo mais sutil seguimos com a verdade que somos, nos labores ensejados tomados no histórico de vida por nossas obras em nós mesmos, elas por condução instrutiva do pai em vida edifica no nosso histórico nas ações do bem qual seu eterno amor nos coloca, frente a prova, nas ações onde progressivamente vamos adentrando a condição de herdeiros do universo.

Natural posse, somente de nós mesmos nesta construção divina, por conclusão ensejamos entender o que o pai deseja, que sejamos obra dele, no labor do tempo em convivências onde vamos somando em nossas obras, como frutos desta busca pelo pai, encontrando em nós os meios para alcançar a consciência dele em todas as coisas criadas, em nós mesmos, em nossa essência, fiel deposito como em semente que germina, cresce semelhante ao caminho que faz a arvore, em galhos multíplices onde a verdade do que somos predomina, entendemos porque sentimos sua presença em nós, determinancia de realizativas naturais por nossas obras, como frutos de videira nobre, Jesus, que nos da vida por seus ensinos luminosos, sim, caminho verdade e vida é o senhor.

Esse toque em verdade e espirito prossegue a nos edificar o discernir, em lei, progredimos em todos os aspectos, vez no intelecto, noutra no campo da ciência, isso, noutro de moralidade nas expressões de vida, torna fato a quem busca compreender, Deus age por sua criação, vezes com consciência desta em seus labores, quando em perfeita sintonia compreende as determinações divinas, inscritas em si para que sejam plenamente despertas, neste caminho exclui culpas e desejos  abusivos, tudo posso, nem tudo entanto me convém e nesta analise nos acompanha a vibração serena e construtiva do pai em nós, nos conduzindo em seu amor eterno.

Mais compreendemos do seu toque em perfeita sincronia quanto nos coloquemos mais conscientes do que somos e porque estamos nesta trajetória existencial que jamais se finda, mais enobrecemos os frutos de verdade quanto mais nela nos aprofundamos, rasgando o véu que recobre a vista sobre essa construção em nós, do pai, educando o filho amorosamente, sem entanto permitir que essa deixe de se comprometer com a obra realizada em si, a cada descoberta do bem que ousamos ser, outro em ligação virtuosa se apresenta, como fossemos o ponto oferecido pelo Cristo, florescente, em frutos abundantes e saborosos, repletos  de  esperança no porvindouro tempo que se nos oferece em vida, ensina-nos o senhor a entender o porquê de nossa trajetória ao seu reino em compreensão que se encontra em nós mesmos.

No fecho como fosse um ramalhete em odores nobres sendo oferecidos no altar da vida, pensamos nosso, os filhos que somos obra do pai, portanto tudo o que oferecemos no presente tempo a vossa consideração, que acompanhou as cinquenta temáticas como oferecimento de nossas almas juntas pensando Deus, é obra dele, tudo o que somos no que sentimos e do nosso sentimento de amor por lei em nós como escrita do pai eterno, oferecemos carinhosamente a vossa trajetória de entendimento, sentir o que vem do pai entra no discernir do filho, quanto se aprofunde em si mesmo, anotará as semelhanças em sentimento de buscar o pai e lograr encontrar  no filho!

Ora os filhos somos nós que aqui chegamos e quanto nos olhamos conscientes de ser obra dele ensejamos agradecer pelo presente, das cinquenta temáticas, desejando sua utilidade a quem as encontre, é manancial sim, construtivo feito obra do divino, já que o que nos move em germinação organizada pelo eterno, é sua energia, o seu desígnio sagrado que nos coloca como irmãos em semelhante trajetória, servindo-nos de servir como operários em sua obra, nossa gratidão poderia fartar-se nas palavras, sendo muitas, cada pensar nos liga a outro, cada sentimento se redescobre como vida palpitante  desde a vontade de Deus que nos fez almas viventes

Nada mais grandioso que a gratidão que se sente, nada mais verdadeiro que falar dela, escrever dela, mesmo que nos alonguemos um tanto nesta escrita de nossas almas, fazemos com alegria, que é semelhante a contentamento que perfume se torna por agrado de nossa alma, posto no altar diante do senhor da vida.

Gratidão Pai, por agora, pela possibilidade de orarmos em adoração a ti, em verdade e espírito como nos educa ser no estar agora, pelo ter por agradecer, penso sentir, o que nos presenteia e anima a mais servir, a ti que aqui chega filho ou filha do eterno, nossa esperança é que vos seja de utilidade nossa disposição de vos servir.

Deus vos guarde, vos conceda a paz de filhos em seu amor supremo.

Namaste

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli