quarta-feira, 9 de junho de 2021

39 Tua beleza, meu contentamento.

 


De certo que sois síntese de beleza, quando não percebida pelos cinco sentidos do corpo, sim por sensível ponto em ti mesmo onde por tua origem, sopro do criador, tomado por alma vivente com princípio sim! Entanto sem fim, vivas em Deus e por ele e o quadro que vamos pintar a vossa vista, será em grande contentamento.

Em momentos, nossa consciência nos indica a necessária correção de rumo em nossas escolhas, neles muita vez nos sentimos paralisados frente a tarefa que nos parece interminável, já que muito encontramos para tornar belo, se acha ofuscada por apegos, deixa-se desencantar por pouco, como que amasse ficar nas sombras do vitimismo. Pobre alma que sou, lamento tantos erros, queria ser melhor mas as dificuldades...

Parece-nos que nestes movimentos da consciência, paralisados, não encontramos belezas em nós, para que isso mude precisamos nos orientar por um trato de trabalho intimo com consideração a nossa origem, Deus, e a finalidade de nossa existência determinada por ele, qual pai, determina ao filho os labores do trabalho, onde se forma caráter, honestidade, honra,  e saímos a agregar outras luzes, bondade, generosidade, temperança, se não paramos no vitimismo nos aconselhando com as sombras do caminho, ocultas em nós mesmos, que somente a beleza da fé em perseverança nos capacita, um passo a cada vez, a alcançar degraus de contentamento, oportunidades em esperança, fé que se alcança, metas que nos tornam seres enobrecidos pela luta intima, nossa essência irradia o feito do pai em nós, nossa consciência auto avalia o estagio em qual se encontra, e decide ser beleza! Escolhe ser bela como a rosa perfumada não afetada em sua beleza pela trajetória entre seus espinhos, embeleza e perfuma simplesmente.

É das belezas da alma que encontramos gosto e formar esses quadros, os questionamentos para que se veja tal qual esteja no presente, via de regra sempre luminoso e que nos promove esperança futura, ou colheita prazerosa desde agora, já que nossa consciência quanto se eleva nos conta dos campos mais felizes, mais a frente, não com tudo em na natureza visto fora, sim com os agregados em virtudes que a esperança trata nos presentes, no labor da constância, se oramos por aquilo que nos sentimos pequenos e sem compreensão, os céus vibram e  se derramam por nós como que se nos atraísse o campo mental para olhar por uma janela onde sentimos, com base no presente esforço discernitivo, dos deveres para que surjam floridas, belas, perfumadas, as virtudes de nossa alma.

Assim quando olho ao mundo, e sinto as almas todas, cada conjunto delas em um degrau da ascensão em compreensão, dos presentes tantos que são recepcionados pela consciência, dormitante as vezes, mas que desperta sorridente, quando, nós mesmos lhes percebendo as sombras enaltecemos a beleza oculta em sua essência, como na nossa, já que se pode ver a parte mais bela, cheios de encantamento, e se por vezes pretensos seres de luz, íntegros e completos, mas só nos toma beleza por acréscimo a partir de nossa essência, quando descobrimos ser amor, aceitação, entrega! Não somos belos?

Sintam que o quadro oferecido está por ser descoberto o quanto esta em nós, ou se nos falta, ou se nos integra, entre os louros das vitorias virtuosas ou as derrotas frente ao nosso pessimismo e inação! Mesmo quando observantes a instrução de vida que vem antes do dever da aplicação no conhecimento de causa e efeito, já que o produto final, bela flor no jardim formado na terra por tantos pensamentos tornados pontos visíveis em beleza, pelo criador de todas as coisas, inclusive o rei da criação, o homem espiritualizado, porque só há reinado de paz e harmonia, quando constatada as belezas de vida, se nos acrescenta virtudes  na alma que dormentes em semente só aguardavam a estação da consciência onde essa ditasse, é a hora, agora, momento de deixar o velho homem para dar lugar ao emancipado!

Dentre as tuas belezas que afirmamos existentes, a primeira é ser pensamento do criador da vida, dito sopro na didática explicativa nas mais antigas expressões instrutivas,  se imaginas o sopro da perfeição oferecendo ao universo no ponto que chamamos planeta terra, onde se expia trangressuras ou colhe missões redentoras por tarefa definida, não se exalte, não falamos das majestosas criações mentais que o orgulho gera no campo das auto ilusões falamos do trato missionário de ser amigo, compassivo, solidário, sempre presente e mesmo quando a alma chore estampa um sorriso e oferece a percepção do outro como amparo e ajuda, sem que esperar reconhecimento, louvores, pois sabe que a beleza que mais importa, que se tem como norte, é ser amor, e contentamento vem deste ser que aceita determinar-se a compreender sua missão de vida. Que não é ter é ser!

Ser o amigo sincero, a boca serena que irradia ternura em sua fala, entretém por verdade em sua alma que todos são um ponto de luz mesmo que o entorno esteja obscurecido e isso, essa essência comum põe por reparo a tolerância e o perdão aos nossos devedores, já que se encontra no caminho que embeleza e perfuma a alma na verdade que sinta e entenda agora, no seu presente, e como tal a ofereça em convivência amorosa.

namaste

 

 

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli