quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

6 No histórico da vida

 



É assim: 

Por vez pensamos que nada nos  atinge, na nossa ilusão egóica supondo que somos senhores, enquanto escravos já que aprisionados nos enganos, viajamos felizes, sorridentes, como se pudéssemos tudo, ate o momento definido como morte, e depois nos descobrindo vivos em auto avaliações precisas, desse juízo nada escapa, os menores atos trazem no seu bojo as consequências e o castelo das ilusões vem abaixo, constrangendo, trazendo a tona na consciência a justa medida em angustia e sofrimento.

No momento da morte que é vida, já que passamos por ela e na sequência continua nossa consciência a tecer nos auto julgamentos das ações e omissões a sentença nos presentes trazendo a nossa realidade, a vida prossegue sempre isso constatamos, não de forma igual a todas as consciências, já que algumas ou muitas como a minha, se deixou escravizar, e o auto confronto diante da continuidade da existência não se adia, é no agora de nossas almas que nos vemos diante de nossas obras, muitos felizes por terem tido postura humilde e  de bondade outras almas como a minha, egoístas, orgulhosos, tem em si o que cultivaram e a porta para a entrada nesta estada auto avaliativa, onde se promulga a sentença, ainda na ilusão se da condenação, sem conta da misericórdia.

Falo da minha pequenez em compreensão precisa, na verdade sempre vemos nossa existência a partir dos valores que tratamos em nossas almas, a minha de muitos equívocos, e quando do auto enfrentamento, tendo diante de mim o fato da minha imortalidade, pensava que tudo acabava no tumulo, ate acompanhar o enterro do corpo cheio de pavor do que viria, o peso dos enganos me pesava, e como juiz já dava a sentença condenatória, “para ti dizia a minha consciência não existe resgate possível, teu destino é o suplício eterno” , imaginem o pavor diante de uma situação sem retorno, mas não são assim os dias ou anos já passados, não tomamos de volta o tempo para corrigir nossos erros, e como o juiz e implacável, não há desvios no caminho da nossa consciência sobre nós mesmos diante dos presentes que se renovam a revelia do nosso entendimento que tudo termina na lapide fria.

Na verdade, em tendo continuidade os presentes de Deus, porque isso é que é a vida, encontramos não facilidades mas amigos que não considerávamos assim enquanto no corpo físico, almas devotadas a ser esperança viva para os desalinhados frente as leis divinas, balsamizando, orientando, trazendo fraternidade em solidariedade quais virtudes que estamos aprendendo na pratica dos presentes continuados, que mesmo para um prisioneiro das ilusões qual fui no meu passado, existe esperança porvindoura, na como benesse sem que haja esforço, sim como prova de vida em continuada transformação, das sombras quais estive e ainda sinto os efeitos para uma  luz que não sei explicar, que vai tomando forma em mim curando de dentro para fora meus adoecimentos mais complicados.

Claro que não sem a justa medida da assistência amorosa, como agora, fui trazido com o proposito de ser alerta aos invigilantes como eu fui, para de alguma forma ser útil aqueles que estão ainda no campo transitório no enfrentamento das provas da vida, que via de regra, recebendo as melhores respostas, sempre retornam na auto pacificação, pois assim como foi minha sentença, sem desvios, quem ama e se aplica também tem os retornos em feliz estada em si mesmo, isso  também percebo naqueles que me assistem nos momentos ainda de perturbação dado ao campo mental tratado de forma inconveniente para ser bondoso comigo mesmo.

É uma oportunidade de vida que pensava ser ilação dos dementes e desequilibrados, morreu acabou em supunha, ate me ver frente a frente comigo mesmo na continuidade da existência, não me alongando nas descritivas aflitivas pois nossos instrutores reafirmam que não é o proposito da nossa vinda, mas somente por estar aqui e agora, já sinto em minha alma uma renovação de esperança, que não pensava ser possível dada as ideias materialistas que sempre dava minha atenção

A vida é um continuo jorrar de oportunidades amorosas que a providencia nos concede, morto eu estava a bem pouco, vivo agora e foi o amor que me trouxe a vida novamente, preenchendo de esperança onde somente havia as sombras dos meus enganos, oferece essa nova vista sobre mim mesmo, na balança da justiça, dentro da avaliação amorosa que fazem os amparadores, sempre com aconselhamentos que sigo pois sei dos resultados em mais harmonia e pacificação, penso ate que o quadro das bem aventuranças dizem respeito a esses pacificadores, que estando em meritória paz querem mais amar e se dão a nossa pequenez com palavras instrutivas, educadas, amorosas que nos erguem o ânimo sempre que ainda nos deixamos abater.

Meus irmãos na vida de espíritos imortais não existem saltos, o evangelho esta posto para que nos construamos em verdade e adoração a Deus que nos concede a misericórdia, em esperança, pois nós achávamos perdidos e fomos encontrados pelas mãos amorosas dos nossos amparadores, dizem eles que depois da tempestade que experimentais nas dificuldades do corpo, segundo as respostas auto construtivas em bondade,  temperança, aceitação, o edifício intimo irá abrigar inúmeras oportunidades de serviço amoroso, a vida é sempre feita de presentes que nos assombram, pensava eu que estava morto, eis  que vivo e sou tratado como alguém de possibilidades no bem futuro.

Não tenho palavras para agradecer o beneficio recebido hoje, me permitem visualizar a consolação que meu espirito faz parte, e já sinto em mim o retorno desta renovada postura em ser, mesmo que uma gota diminuta, repleta ainda das impurezas das minhas imperfeiçoes e apegos, mas uma gota no melhor do meu discernimento, de amor, de sincero amor.

Paz a todos

Nota do amparador:

“não é porque pensamos morrer que a vida termina, pensemos Deus, a perfeição suprema, o amor supremo, e vamos dar valor exato aos pontos de luz de Deus que somos, e a luz sempre irradia beleza, alegria, encontro com a completude na consagração de nossas almas ao eterno bem, nisto está a perfectibidade em nós, é possível sermos perfeitos? Segundo nosso senhor e guia sim” (Sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito) viemos todos do supremo senhor da vida, que somente nos oferece vida, nos presentes que não supomos, vivenciamos a verdade de que nele somente há vida!

Assim é. Namaste

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli