sábado, 19 de dezembro de 2020

19 De corpo e alma



É inseparável que vos fale a razão e ao vosso sentimento, já que somos a somatória do que sentimos, e nos sentimos gratos pela existência, ao supremo criador, e ao que nos diz de forma reveladora, que Deus é nosso pai, e por ser assim existimos na vontade dele, sabemos disso mais que cremos e este saber do pai que temos nos traz o sentimento de gratidão por estar aqui e agora nos indagando novamente, Senhor! o que queres que façamos.

Por natural inclinação olhamos para a humanidade, nos dois campos, onde há almas em níveis diferenciados, e as vezes no corpo para edificar a alma, noutras por essa ferramenta de trato no trazer a vossa esfera, a nossa, muito embora ainda assim de corpo e alma, já que sem o físico dispomos de um corpo original, com sistemas, coração pulsante, sentimentos que vão de profunda paz a uma ocupação por sermos uteis, então nos concede a providencia, aqui e agora em vossa presença.

Sim de nossa parte, de corpo espiritual se o podemos, na didática da escrita, para quais não concluíram ainda que a existência prossegue, e como autores em nossa escrita de vida, estabelecemos nossa alma, no reino do Cristo, já que veio por nós de corpo e alma, deu-se como nenhum outro no histórico da humanidade, nem antes, nem depois algo tão luminoso capaz de em seu surgimento, localizar-se nos céus e a sua presença vista pelos homens, na forma de estrela, que indicou caminho e estacionou nos céus indicando o local exato do seu próprio nascimento, ligado a um corpo, para trazer dos céus a terra, a palavra de vida que se eterniza, se feliz, por estar no seu reino de amor e pacificação.

Nós por nossa conta, seguidores desta luz e se fossemos contar o tempo, almas antigas que somos, não as mais sabias, entretanto, de corpo e alma nos apresentamos neste momento cíclico onde a fé esfria, os corações experimentam medos, angustias, sedentos por ser amor, já que a essência vibra no diapasão divino e é indesviável, oferecer por essa conta, no máximo do nosso entendimento, nossa parcela de amor junto a humanidade.

Não meus irmãos, não podemos fazer por vós, mas tenham a certeza que somos em nosso amor, por vós todo tempo, temporalizando no sentir de agora nosso melhor sentimento, e vos acompanhando em vossas provas onde a escrita divina fixa em vossos corações a força e a coragem, pois o pai que é eterno amor nas lições de vida, não vos oferece na medida de vossas lições, peso ou responsabilidade que não podeis suportar e conduzir, e essa condição vos torna rígidos e fortes em vosso caráter!

Passa a ser uma consolação quando estas esferas vibracionais se aproximam, interagentes, por forças inteligentes postas no universo humanitário, de ações de corpo e alma juntos, no trato da terra em qual a floração do sopro divino, deixa seu estado mais primitivo e se prepara para dias e vidas auspiciosos, já que o tempo da transição seja passado, qualificam-se as almas para serem mais completas em si mesmas, acessando já mais livres dos apegos, a consciência do que são, o que estão, o que fazem, o que sentem, o que tratam de corpo e alma, “máximo entendimento” sendo lúcidos enviados do senhor da vinha a terra prometida, o campo intimo onde se resguarda a força oferecida pelo provedor eterno, em sua constituição de imortalidade, ampliando progressivamente a tarefa de compreender-se, nos fazeres, nos sentimentos que experimentam, no norte o Cristo, modelo e guia e o seguimos.

Conta-se que bem distante da civilização vivia um ermitão, destes que nem visitam as cidades, deixado a floresta criou-se entre os benefícios da natureza, prodiga em seu amparo a vida, não que fosse silencioso, ouvia os pássaros e imitava-os, grunia rosnava como os animais e isso era toda sua fala, ate que um dia estando a buscar alimento em pescaria em corrente caudalosa, rápida e voraz que qualquer ser que nela caísse seria arrastado. Já estava o ermitão em idade madura, barbado, rude, coberta sua nudez por peles de animais, oferecendo a vista singular expressão primitiva.

Quando a dado momento na outra margem, jovem de cachos dourados, em similar atividade de pesca, olha-a abismado por sua beleza única e ele que se sentia só no mundo, descobre por fim seus semelhantes e se alegra com isso, e neste contato visual a distancia, a jovem vacila e se assusta caindo na correnteza onde vai sendo arrastada, morreria é certo, não fosse o ímpeto do ermitão em socorre-la.

De onde havia tirado a compaixão e a caridade, já que desde seu nascimento era só ele e os animais da floresta. De onde surgiu a condição intima que assiste e ampara senão do acompanhamento edificativo para o espirito que se torna instruído pela própria existência, no correr do toque da natureza, em divino acervo instrutivo onde a ama que queira compreende e se aceita.

De corpo e alma meus irmãos o ermitão deu-se pondo-se em risco, e sua fala pelas mãos que foram salvadoras da jovem bela deixaram marcas de sublime afeto que ressurgia, do aparente embrutecido pela vida, a condição manifestativa angélica. Todos tem em sua imortalidade de alma essa condição oculta, a vontade firme de acessar a sublimidade, onde de corpo e alma há dedicação a vida, a natureza exuberante de Deus em toda sua criação, torna-se manifesta.

Essa pandemia, passará, ficando a lição de vida para as vidas dos mansos e humildes que herdarão a terra, fato é que serão separados os rudes de coração, os empedernidos no mal, os cruéis, os maldosos, os corruptos e corruptores, toda consciência que não atinja a consciência de seus deveres frente a vida, em sintonia com as leis do pai criador, reunidos, levados a planeta escola mais primitivo que a terra. Onde tratarão de sua utilidade, e em algum ponto da nova trajetória, acessarão lembranças, breves lampejos de um Paraíso perdido.

Por sorte e amparo que precisam, podem divisar uma vista da outra margem, moça bela de cachos dourados necessitando de amparo, e se deem de forma diferente do que hoje ainda faz a humanidade, despertem assim, o corpo em sua utilidade para a alma, e juntas as esferas, pois sois espirito vivente, e corpo, instrumento para vossa edificação se o bem e a caridade escolhes.

Namaste

 

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli