É inseparável que vos fale a
razão e ao vosso sentimento, já que somos a somatória do que sentimos, e nos
sentimos gratos pela existência, ao supremo criador, e ao que nos diz de forma
reveladora, que Deus é nosso pai, e por ser assim existimos na vontade dele,
sabemos disso mais que cremos e este saber do pai que temos nos traz o
sentimento de gratidão por estar aqui e agora nos indagando novamente, Senhor!
o que queres que façamos.
Por natural inclinação olhamos
para a humanidade, nos dois campos, onde há almas em níveis diferenciados, e as
vezes no corpo para edificar a alma, noutras por essa ferramenta de trato no trazer
a vossa esfera, a nossa, muito embora ainda assim de corpo e alma, já que sem o
físico dispomos de um corpo original, com sistemas, coração pulsante,
sentimentos que vão de profunda paz a uma ocupação por sermos uteis, então nos
concede a providencia, aqui e agora em vossa presença.
Sim de nossa parte, de corpo
espiritual se o podemos, na didática da escrita, para quais não concluíram ainda
que a existência prossegue, e como autores em nossa escrita de vida,
estabelecemos nossa alma, no reino do Cristo, já que veio por nós de corpo e
alma, deu-se como nenhum outro no histórico da humanidade, nem antes, nem depois
algo tão luminoso capaz de em seu surgimento, localizar-se nos céus e a sua presença
vista pelos homens, na forma de estrela, que indicou caminho e estacionou nos
céus indicando o local exato do seu próprio nascimento, ligado a um corpo, para
trazer dos céus a terra, a palavra de vida que se eterniza, se feliz, por estar
no seu reino de amor e pacificação.
Nós por nossa conta, seguidores
desta luz e se fossemos contar o tempo, almas antigas que somos, não as mais sabias,
entretanto, de corpo e alma nos apresentamos neste momento cíclico onde a fé
esfria, os corações experimentam medos, angustias, sedentos por ser amor, já que
a essência vibra no diapasão divino e é indesviável, oferecer por essa conta, no
máximo do nosso entendimento, nossa parcela de amor junto a humanidade.
Não meus irmãos, não podemos
fazer por vós, mas tenham a certeza que somos em nosso amor, por vós todo
tempo, temporalizando no sentir de agora nosso melhor sentimento, e vos
acompanhando em vossas provas onde a escrita divina fixa em vossos corações a
força e a coragem, pois o pai que é eterno amor nas lições de vida, não vos
oferece na medida de vossas lições, peso ou responsabilidade que não podeis
suportar e conduzir, e essa condição vos torna rígidos e fortes em vosso caráter!
Passa a ser uma consolação quando
estas esferas vibracionais se aproximam, interagentes, por forças inteligentes
postas no universo humanitário, de ações de corpo e alma juntos, no trato da
terra em qual a floração do sopro divino, deixa seu estado mais primitivo e se
prepara para dias e vidas auspiciosos, já que o tempo da transição seja
passado, qualificam-se as almas para serem mais completas em si mesmas,
acessando já mais livres dos apegos, a consciência do que são, o que estão, o
que fazem, o que sentem, o que tratam de corpo e alma, “máximo entendimento” sendo
lúcidos enviados do senhor da vinha a terra prometida, o campo intimo onde se
resguarda a força oferecida pelo provedor eterno, em sua constituição de
imortalidade, ampliando progressivamente a tarefa de compreender-se, nos fazeres,
nos sentimentos que experimentam, no norte o Cristo, modelo e guia e o
seguimos.
Conta-se que bem distante da civilização
vivia um ermitão, destes que nem visitam as cidades, deixado a floresta
criou-se entre os benefícios da natureza, prodiga em seu amparo a vida, não que
fosse silencioso, ouvia os pássaros e imitava-os, grunia rosnava como os
animais e isso era toda sua fala, ate que um dia estando a buscar alimento em
pescaria em corrente caudalosa, rápida e voraz que qualquer ser que nela caísse
seria arrastado. Já estava o ermitão em idade madura, barbado, rude, coberta sua
nudez por peles de animais, oferecendo a vista singular expressão primitiva.
Quando a dado momento na outra
margem, jovem de cachos dourados, em similar atividade de pesca, olha-a
abismado por sua beleza única e ele que se sentia só no mundo, descobre por fim
seus semelhantes e se alegra com isso, e neste contato visual a distancia, a
jovem vacila e se assusta caindo na correnteza onde vai sendo arrastada, morreria
é certo, não fosse o ímpeto do ermitão em socorre-la.
De onde havia tirado a compaixão e
a caridade, já que desde seu nascimento era só ele e os animais da floresta. De
onde surgiu a condição intima que assiste e ampara senão do acompanhamento edificativo
para o espirito que se torna instruído pela própria existência, no correr do
toque da natureza, em divino acervo instrutivo onde a ama que queira compreende
e se aceita.
De corpo e alma meus irmãos o
ermitão deu-se pondo-se em risco, e sua fala pelas mãos que foram salvadoras da
jovem bela deixaram marcas de sublime afeto que ressurgia, do aparente
embrutecido pela vida, a condição manifestativa angélica. Todos tem em sua
imortalidade de alma essa condição oculta, a vontade firme de acessar a
sublimidade, onde de corpo e alma há dedicação a vida, a natureza exuberante de
Deus em toda sua criação, torna-se manifesta.
Essa pandemia, passará, ficando a
lição de vida para as vidas dos mansos e humildes que herdarão a terra, fato é
que serão separados os rudes de coração, os empedernidos no mal, os cruéis, os
maldosos, os corruptos e corruptores, toda consciência que não atinja a
consciência de seus deveres frente a vida, em sintonia com as leis do pai
criador, reunidos, levados a planeta escola mais primitivo que a terra. Onde tratarão
de sua utilidade, e em algum ponto da nova trajetória, acessarão lembranças,
breves lampejos de um Paraíso perdido.
Por sorte e amparo que precisam,
podem divisar uma vista da outra margem, moça bela de cachos dourados
necessitando de amparo, e se deem de forma diferente do que hoje ainda faz a
humanidade, despertem assim, o corpo em sua utilidade para a alma, e juntas as
esferas, pois sois espirito vivente, e corpo, instrumento para vossa edificação
se o bem e a caridade escolhes.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli