terça-feira, 8 de dezembro de 2020

10 Entre mortos e vivos.



Como dantes era e não mais é entre nós, já que cabe ao nosso discernir a sublime presença divina de nossa essência, feita espirito pelo criador de todas as coisas, logico é delimitarmos no tempo em compreensão precisa, o que seja vida e o que seja morrer. Sem nos tornarmos repetitivos do obvio, mas este mencionando quando preciso, para pontuar o movimento de nosso histórico enquanto humanidade.

Morrer no sentido físico é o movimento do espirito ou alma como queiras, e deixando a matéria para a matéria o espirito ocupa-se dos elementos de espirito, portanto o que produzimos pela letra, no campo filosófico, das ciências de espirito, no curso da evolução moral onde de religiosos nos tomamos em sincera e verdadeira religiosidade, reavaliando conceitos e nos aprimorando segundo a vista do mestre interno, o espirito de verdade que esta em nós, que o mundo não o pode receber pois o desconhece, mas nós que vivemos ele em nós, dele temos  ciência, posto que nos movimentos conscienciais nossos cuja ascensão é sentida, está ai sua condução precisa.

Presciência de Deus é certo, e a grande maravilha é a vida em plenitude mesmo quando e quanto ainda aprisionados vamos colocar assim, em um corpo físico, ofereçamos a bem da justiça por nosso arbítrio, a bela prisão repleta de oportunidade e beleza quais se configura todo espaço físico, inclusive o transito do que pensamos vida e descobrimos ao romper da aurora em luminosidade crescente que o Cristo, o divino enviado celeste, falou tanto aos chamados vivos quanto aos chamados mortos, pois como afirmam os textos mais antigos e referendados por seu verbo magistral, Deus é Deus dos vivos não dos mortos, portanto a morte na concepção de desaparecimento ou aniquilamento completo não existe.

Redundância, portanto, afirmar que não existindo a morte, senão a vista parcial que nominamos, quando nosso espirito volta a liberdade na vida que preexistia em Deus, e para ele torna quanto mais consciente consiga se tornar sobre ele, o melhor momento no templo corpo para esse tipo de avaliação, é os voos infantis onde o espirito ainda na conformação dos meios físicos para seu manifesto integral, tem lapsos de consciência de sua anterior condição, vezes até acessando lembranças mais remotas. Vede isso como prova de vida que se achava antes nos “gênios” infantis manifestos. Então por nossa fala, nossa ciência de somente espirito, já sem o corpo que é de ser devolvido a terra, podemos afirmar conceitualmente mesmo que os elementos contextualizados vos pareça redundância,  que a morte não existe, e que somete há vida!

Entretanto há mortos em vida, nos que assim procedem por aquisições em si sombrias, estes são os que escolhem estar déspotas, ditadores de toda ordem, filósofos que se acham o máximo e mesmo quando confrontados surgem melindrosos em sua verdadeira face, não compreendendo que uns necessitam dos outros, já que um principio inteligente, o espirito criado pelo divino provedor e posto a vida, tem uma vista que se limita ao ego, enquanto que muitos egos buscando a sublimação, a vista de cada um já que todos tem a mesma essência, trazem propósitos educativos, auto iluminativos, e mesmo, sintam, os corações mais empedernidos nas sombras quais se fixam, em ser obstinados na ignorância, mesmo que o sol se levante majestoso, o verde cubra extensas áreas e ofereça o colorido das flores, e diz-se vivo, sem entanto poder explicar isso, a não ser que seu mestre interno lhe indique a busca da compreensão da vontade divina com relação a si, a sua existência, ao seu agir pensar e ser.

De certo que a essa altura da contextualização a pergunta pode surgir, não era para ser dito sobre vivos e mortos? E o processo foi tomando rumo diferente? Qual nossa concepção de vida? O corpo que transita? Ora a carne é fraca diz o senhor, e isso fica mais do que qualificado quando no momento que o espirito dele é desligado, mas se enquanto espirito encontre em própria essência a verdade que liberta, mesmo que seja temporária a limitação física, nela pode transcender compreendendo nossa fala, os detalhes repetidos como consolação vivida por nós, que estamos espirito, na dimensão onde o corpo físico não mais pode ser tomado como referência, não vos parece a maravilha das maravilhas isso? Não oferece mais ampla significação para as palavras do divino cordeiro quando de sua afirmativa que Deus é espirito e Deus de vivos não de mortos?

Ora os patriarcas vieram e trouxeram o que lhes cabia a seu tempo, os profetas mais antigos predisseram muito dos tempos atuais, hoje se misturam nas dimensões próximas, os falsos profetas e os verdadeiros, entendam amados, que a verdade produz paz e entendimento, enquanto que a falsidade busca aprisionar-vos em vossos próprios lares, por convicções e desejo pelo poder temporal, nos seus engodos, podem ate vos influenciar ao terror, ao medo, mas tende a Deus como supremo? Se o tens compreendes que a vida nele sempre há prova definitiva de que aqueles que escolham andar sob seus preceitos são livres mesmo no aprisionamento da carne, vejam por esse instrumento, não é livre seu pensar em sintonia com o nosso?

Não somos em verdade o fato de vida em duas esferas que de tão próximas, uma influencia a outra? Isso acontece todos os dias em diversos níveis em vossa evolução, somos justamente chamados nós os espíritos sem a carne, de uma multidão de testemunhas da vossa semeadura e da colheita obrigatória que tendes a vossa frente ou nos presentes que como dadivas divinas estão postas para que se renovem em vossas escolhas mais felizes, portanto, quando pensares vida, sinta a imortal em vos mesmos, pois é assim que é.

De nossa morada para a vossa com todo amor pela humanidade, repetimos, estou aqui senhor o que queres que eu faça?

E toda verdade que sentimos flui por nossas palavras.

Graças ao senhor da vida, entre os vivos e os chamados mortos, a ativa conexão da ponte para o bem, para a esperança, para a consolação para a mães que “perderam” seus filhos, ou o inverso, em todo gênero humano.

Paz e luz

Angélica

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli