Na primeira por posse de si, tem
duas vertentes principais, se humilde é aceitação do que lhe seja inevitável e
por outra, revolta inconsequente, já que reconhecendo mesmo que em parte o que
lhe seja dever inadiável, não quer realizar o bem a si, quando se sujeita sem
analise para que abrace ou não o que a vida lhe propõe, já que a livre escolha
é lei posta e não há força de derrogue o que o eterno estabelece, vibra seu ser
alheio a sintonia com sua realidade espiritual.
A segunda, de vertentes diversas,
já que na dinâmica da existência há progressiva elevação, o nível das escolhas
de hoje, tomam renovadas configurações, quando não, se renovam totalmente com a
lucides que se alcança, os sentimentos que são o campo de ação mais dinâmico nas
reações instintivas ou meditadas, e sua aplicação pratica na dinâmica da existência
traz novos fatores, onde a interação de sentimentos em suas aplicações na convivência,
tornam únicos os seres em elevação ou em sombrias posturas egoícas.
Assim a temática nos conduz a
processo avaliativo do nosso presente, e nele a situação que se apresenta lúdica
ou sombria, é de nossa inteira responsabilidade, não de outras forças exteriores
a nós, sim resultantes de nossas posturas diante de nossa existência. O sujeitar-se
é diferente na postura que aceita o inevitável dentro da virtude de resignação,
ligada intimamente a coragem, outra virtude que liga o ser na ciência de suas condições
interiores, a isso, em auto avaliações cada vez mais precisas, a consciência vai
agir e reagir segundo seus valores. São conquistas da alma, meritórias, que
maior consolação pode haver para os espíritos que, na sua imortalidade, renovarem
seus valores por melhorada compreensão.
Nada se impõe na natureza divina
ao ser, senão a observância das leis divinas, na analise dos nossos feitos,
estas estão inseridas nas condições de preparação, ou de plena execução das
virtudes da alma, já que feitos do
supremo amor, Deus, tudo nos interliga uns aos outros e nas fases do
nosso melhor entendimento, a utilidade na exposição de nossos conceitos, prevê uma
ascensão continuada de nosso consciente em vida nos fazeres em nossos deveres.
Nos caminhos do Cristo em sua
força chamativa aos deveres, quais nos são de acentuada compreensão, trabalhamos
nossa realidade com a base posta nele, já que suas predicas indicam o sondar de
nossas atitudes, pensamentos e atos, que decorrem do campo emocional e são
produzidos por esse, em nossas expressões de vida. Penso logo existo, e neste
existir pensante é inevitável a real avaliação dos nossos feitos, em nós mesmos
como ações ,produto de reações em nossa intimidade ,sempre a caminho de nossa elevação
espiritual, já que a experiencia nos mostra, retomamos elementos que não foram
bem pensados na sua aplicação, muita vez tendo o compromisso diante da lei de
causa e efeito, de nos redimir através da colheita obrigatória como imposição desta
lei eterna.
Nossa redenção, oferecida pelo
Cristo esta posta no processo de transformação interior, medindo nossos
procederes frente aos deveres oferecemos segundo o nosso discernimento a melhor
postura de agora, frente ao progresso que vai se realizando dentro do campo das
escolhas amorosas, melhor vamos nos posicionando frente aos deveres.
Logo, a sujeitação consciente
leva a produtivo campo interior em aquisições virtuosas, onde nossas escolhas
se nos trata a personalidade no caminho evolutivo, onde éramos apenas intenção de
estar executando o bem nos deveres, torna-se campo vasto de escolhas conscientes
onde vamos nos colocando na melhor compreensão da vida.
Melhores escolhas dos elementos
alimentadores da evolução, melhor condição dos frutos na arvore de vida, já que
para a compreensão mais precisa necessitamos nós outros do banco escolar que é
um corpo físico, para atuação não apenas expectação esperançosa de porvindouros
tempos de pacificação coletiva, já que nesta, coletiva, somos como integrantes
de ações por pensamentos, atos, comportamentos, todos decorrentes de nossa condução
consciencial sobre nós mesmos.
Na dinâmica da existência portanto,
não há paradas, sempre o movimento por vontade ou imposição das leis eternas
acontece, chegada a hora, e é agora, a separação do joio e do trigo acontece,
ao trigo que alimento espiritual, como que reunindo na semente, é fruto de
abundante vida na multiplicação das virtudes, o joio por sua vez, nos caminhos
obscuros do egoísmo, da ganancia, aplicado seus efeitos a consciência do eterno
da criação divina, já que todas as almas são de mesma origem, procede que a
cada um segundo suas obras, portanto ao joio as moradas primitivas em recomeço,
ao trigo também recomeços em mundos mais felizes como será a terra na graduação
de mundo de regeneração para mundo feliz.
Sujeitos as leis divinas, observadas
em nossa intimidade, nossas escolhas sejam pautadas no seguir o mestre dos
mestres, que nos convida dentro da lei a segui-lo, tomando nossa cruz, o que
nos traz a escolha de nos olharmos profundamente neste segui-lo, já que o
convite imperioso é voltado para aquisição de virtudes, reagindo, pensando,
meditando e nos transportando para ações
nos deveres inadiáveis, segui-lo sem agir
ou reagir como ele o faria nas situações de vida, é ficar na superfície enganosa
das ilusões.
Bem sabemos que nesta temática, com
muitas palavras, abordamos itens preciosos a condução intima para patamares reflexivos
despertantes das amplas possibilidades das almas, desejamos em nossa ação por ponderações
despertadas, que o campo do auto amor se aprimore, não existe o seguir o
cordeiro de Deus, sem que nos comprometamos com ele e sua obra, num primeiro
estagio em nossos corações, sendo fixa a realidade do Cristo em nós, já não somos
nós que vivemos como assevera o apostolo primevo, sim ele que vive em nós.
Que o mestre interno nos traga a
lucides em nossa trajetória para que nossas respostas a vida sejam as mais elevadas
possíveis agora, amar com todo entendimento é assim, devoção, adoração, realização,
pois toda arvore que não der frutos será arrancada e jogada ao fogo das reencarnações
expiatórias em mundos condizentes com essa condição, na misericórdia divina jamais
existiram as penas eternas, o que existe real e atuante é o amor divino do
eterno por sua obra.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli