segunda-feira, 28 de setembro de 2020

34 Sujeitação e escolha



Na primeira por posse de si, tem duas vertentes principais, se humilde é aceitação do que lhe seja inevitável e por outra, revolta inconsequente, já que reconhecendo mesmo que em parte o que lhe seja dever inadiável, não quer realizar o bem a si, quando se sujeita sem analise para que abrace ou não o que a vida lhe propõe, já que a livre escolha é lei posta e não há força de derrogue o que o eterno estabelece, vibra seu ser alheio a sintonia com sua realidade espiritual.

A segunda, de vertentes diversas, já que na dinâmica da existência há progressiva elevação, o nível das escolhas de hoje, tomam renovadas configurações,  quando não, se renovam totalmente com a lucides que se alcança, os sentimentos que são o campo de ação mais dinâmico nas reações instintivas ou meditadas, e sua aplicação pratica na dinâmica da existência traz novos fatores, onde a interação de sentimentos em suas aplicações na convivência, tornam únicos os seres em elevação ou em sombrias posturas egoícas.

Assim a temática nos conduz a processo avaliativo do nosso presente, e nele a situação que se apresenta lúdica ou sombria, é de nossa inteira responsabilidade, não de outras forças exteriores a nós, sim resultantes de nossas posturas diante de nossa existência. O sujeitar-se é diferente na postura que aceita o inevitável dentro da virtude de resignação, ligada intimamente a coragem, outra virtude que liga o ser na ciência de suas condições interiores, a isso, em auto avaliações cada vez mais precisas, a consciência vai agir e reagir segundo seus valores. São conquistas da alma, meritórias, que maior consolação pode haver para os espíritos que, na sua imortalidade, renovarem seus valores por melhorada compreensão.

Nada se impõe na natureza divina ao ser, senão a observância das leis divinas, na analise dos nossos feitos, estas estão inseridas nas condições de preparação, ou de plena execução das virtudes da alma, já que feitos do  supremo amor, Deus, tudo nos interliga uns aos outros e nas fases do nosso melhor entendimento, a utilidade na exposição de nossos conceitos, prevê uma ascensão continuada de nosso consciente em vida nos fazeres em nossos deveres.

Nos caminhos do Cristo em sua força chamativa aos deveres, quais nos são de acentuada compreensão, trabalhamos nossa realidade com a base posta nele, já que suas predicas indicam o sondar de nossas atitudes, pensamentos e atos, que decorrem do campo emocional e são produzidos por esse, em nossas expressões de vida. Penso logo existo, e neste existir pensante é inevitável a real avaliação dos nossos feitos, em nós mesmos como ações ,produto de reações em nossa intimidade ,sempre a caminho de nossa elevação espiritual, já que a experiencia nos mostra, retomamos elementos que não foram bem pensados na sua aplicação, muita vez tendo o compromisso diante da lei de causa e efeito, de nos redimir através da colheita obrigatória como imposição desta lei eterna.

Nossa redenção, oferecida pelo Cristo esta posta no processo de transformação interior, medindo nossos procederes frente aos deveres oferecemos segundo o nosso discernimento a melhor postura de agora, frente ao progresso que vai se realizando dentro do campo das escolhas amorosas, melhor vamos nos posicionando frente aos deveres.

Logo, a sujeitação consciente leva a produtivo campo interior em aquisições virtuosas, onde nossas escolhas se nos trata a personalidade no caminho evolutivo, onde éramos apenas intenção de estar executando o bem nos deveres, torna-se campo vasto de escolhas conscientes onde vamos nos colocando na melhor compreensão da vida.

Melhores escolhas dos elementos alimentadores da evolução, melhor condição dos frutos na arvore de vida, já que para a compreensão mais precisa necessitamos nós outros do banco escolar que é um corpo físico, para atuação não apenas expectação esperançosa de porvindouros tempos de pacificação coletiva, já que nesta, coletiva, somos como integrantes de ações por pensamentos, atos, comportamentos, todos decorrentes de nossa condução consciencial sobre nós mesmos.

Na dinâmica da existência portanto, não há paradas, sempre o movimento por vontade ou imposição das leis eternas acontece, chegada a hora, e é agora, a separação do joio e do trigo acontece, ao trigo que alimento espiritual, como que reunindo na semente, é fruto de abundante vida na multiplicação das virtudes, o joio por sua vez, nos caminhos obscuros do egoísmo, da ganancia, aplicado seus efeitos a consciência do eterno da criação divina, já que todas as almas são de mesma origem, procede que a cada um segundo suas obras, portanto ao joio as moradas primitivas em recomeço, ao trigo também recomeços em mundos mais felizes como será a terra na graduação de mundo de regeneração para mundo feliz.

Sujeitos as leis divinas, observadas em nossa intimidade, nossas escolhas sejam pautadas no seguir o mestre dos mestres, que nos convida dentro da lei a segui-lo, tomando nossa cruz, o que nos traz a escolha de nos olharmos profundamente neste segui-lo, já que o convite imperioso é voltado para aquisição de virtudes, reagindo, pensando, meditando e nos transportando para  ações nos deveres inadiáveis, segui-lo sem agir  ou reagir como ele o faria nas situações de vida, é ficar na superfície enganosa das ilusões.

Bem sabemos que nesta temática, com muitas palavras, abordamos itens preciosos a condução intima para patamares reflexivos despertantes das amplas possibilidades das almas, desejamos em nossa ação por ponderações despertadas, que o campo do auto amor se aprimore, não existe o seguir o cordeiro de Deus, sem que nos comprometamos com ele e sua obra, num primeiro estagio em nossos corações, sendo fixa a realidade do Cristo em nós, já não somos nós que vivemos como assevera o apostolo primevo, sim ele que vive em nós.

Que o mestre interno nos traga a lucides em nossa trajetória para que nossas respostas a vida sejam as mais elevadas possíveis agora, amar com todo entendimento é assim, devoção, adoração, realização, pois toda arvore que não der frutos será arrancada e jogada ao fogo das reencarnações expiatórias em mundos condizentes com essa condição, na misericórdia divina jamais existiram as penas eternas, o que existe real e atuante é o amor divino do eterno por sua obra.

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli