quarta-feira, 23 de setembro de 2020

29 O amor na justiça

 

 


Por justa causa se ama, porque essa força de alma veio do coração do eterno, quando disse ao homem seja, e este é ate nossos presentes, se entanto fosse somente o corpo, de nada adiantaria pensarmos no porvir, entretanto, por ser espirito criado pelo espirito supremo, Deus, de forma perfeita em sua concepção, já que imortal, o amor tem causa, Deus, tem efeito, por sua misericórdia através de nós e neste ser amor nos educa, instrui, ampara, ama, simplesmente ama sua obra que somos nós.

Por justa medida quando nos educa, mostra a justiça como lei e nesta instrução nos coloca para observa-la em nós mesmos, se formamos desvios entendendo que nos sentimos já como chegados a completude, e incompletas estiverem as duas asas, a do amor e da sabedoria, seremos chamados a rever conceituações e a demora na alteração de rumo, já que filhos do amor, ao amor retornamos e este por sua lei de justiça, não privilegia ninguém, “a cada um segundo suas obras”, e isso, por atração se dá a aplicação da lei, já que nos aproxima de nossos semelhantes.

Estes aos quais nos assemelhamos podem estar entre os seres angélicos, se essa condição existencial já atingimos, porque a lei de amor é clara, para a completude angélica observar e agir dentro da lei de amor é o impositivo nesta condição, por outra, se ociosos nos demoramos para essa busca existencial de ser amor, desviamos um tanto da lei de progresso que nos cobra movimento, não nos sentimos apequenados diante de uma sumidade em inteligência, quando nas suas maiores expressões demonstra qualidades assombrosas, e isso é apenas uma parte de ser na plenitude angélica, já que a inteligência é um dos atributos do espirito imortal, o que nos faz pensar que esse impulso incomodativo em nosso íntimo, que nos movimenta para as aquisições de igual monta, angélicas, sem sentimento negativo, mas por lei inscrita que clama em nossa essência, progredir sempre tal é a lei justa e equânime.

Podemos estar também por atração entre os egoístas e cruéis, aqui, a distancia vibracional dos seres mais harmônicos com as leis eternas, as lagrimas, as inquietações, se aprofundam nas angustias de aparência interminável, já que seres amor retornando consciencialmente ao eterno amor, isso como barreira ascensiva na direção de Deus, nos remete a sentimentos de distanciamento e estar a distancia do amor divino é toda dor para o espirito imortal, pois esse é o anseio mais nobre que se pode encontrar na criatura, ate que se complete em evolução continua, não cessara seu movimento ascensivo apesar das escolhas infelizes.

Facilitada portanto pela exigência do amor, educado pelo cristo, como um fardo leve e que repara as angustias de nossa alma, quando assim angustiados e aflitos por conta sempre dos nossos movimentos equivocados, suplicamos a ele e em nossa disposição intima com a força da fé que nos trata com a reação  as condições aflitivas, a resposta do amor de Deus em nós, é sempre imediata, ora se ao filho que pede pão e  ajuda em sua existência, como pais limitados em discernimento, de pronto atendemos com zelo para instruir a que lute para ganhar esse pão enquanto os alimentamos, quanto mais o alimento para a vida eterna que necessitamos todos, Deus em seu amor nos oferece com generosidade em sua misericórdia de forma sempre oportuna instrutiva e amorosa.

A justiça pois na aplicação perfeita esta no amor de Deus e somos todos nós espíritos espalhados pela morada do senhor, o universo, dotados em nossa origem de capacidade única como reis da criação, amar na plenitude, é o posto mais alto em deveres qual atingiremos todos no correr da existência como espíritos imortais, a demora é pela nossa displicência, ociosidade, e que fazemos se percebemos um filho nestas condições, o nosso amor verdadeiro não educa para as consequências desta ação que vem de dentro? Ora ao amor supremo quanto cobre em nós pela vibração de nossa essência que é divina, não faria isso com extrema justiça nos oferecendo o louro da vitória em alegrias após a vivencia nas lutas em vidas?

Sem vacilação, portanto, o amor nos corrige e se for necessário pela dor, sem deixar de ser amor, para que se fixe na alma a lição com pleno aproveitamento, e a posteriori quando situações para o exercício no corrente aprendizado vos surgir, qual será vossa resposta? Já que ciente de que o amor traz em si plena justiça quando do eterno, não nos cabe usar os atributos de ser inteligente na matéria para observar e aprender o cumprimento pleno das leis divinas em nosso ser? E a partir do nosso ser para os presentes quais o eterno nos coloca, diante as vezes de ferrenhos adversários, para nos corrigir o rumo anteriormente tomado na vida de relação com nossos semelhantes. O amor e justiça nunca se separam um do outro.

Não qualificamos de amor paternal aquele que ampara, ajuda, instrui, conduz nos passos vacilantes da infância, e não somos ainda infantis em muitas de nossas colocações quando revistas dentro do progresso em nossas consciências? O que éramos já não somos, porque elementos novos foram sendo acrescentados pelo amor divino, que oportuniza situações educativas, para que por fim por nossa conta e escolha, escolhamos estar em nós como amor divino, para sermos tanto quanto possível a nosso grau de adiantamento, a manifestação deste amor no campo objetivo qual a divindade nos prova.

Mais à frente, novos elementos traremos a vossas considerações.

Por agora é isso

Membro da equipe espiritual comprometida com essa obra de amor.

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli