sexta-feira, 4 de setembro de 2020

11 Liberdade e responsabilidade

 



Quando a era do instinto tiver passado, for longínqua lembrança, quando nela não se fale mais...

Quem ousará conosco tal intento? Ver as belezas do agora e as promissoras noticias porvindouras, onde o bruto nasce já que feito também do mais denso e da mais sublime essência, já que feito pelo eterno, corpo e espirito fez o homem, no corpo o trânsito, ao espirito a imortalidade.

Nas belezas de agora, embora por vezes a estada seja árida, angustiosa, como que os sentidos estivessem oprimidos em uma prisão mesmo que temporária, a par disso, pelos mesmos se percebe neste confinamento na carne as belezas circundantes, todas elas, em maravilhosos tons de cores, vibrantes de vida com se nossa essência vibrasse em semelhança nelas.

Ampliando a vista pela imensidade, bilhões de estrelas cada uma um sistema planetário, olhando mais longe no celeste abrigo bilhões de galáxias cada uma com um sol central um ponto magnético que as mantem em orbitas imensas que por eras para que se complete um ciclo, deste ponto por vista do infinito voltamos a olhar a nós mesmos do ponto mais distante que possamos conceber, e nos parece que desaparecemos nesta imensidade.

Um pequeno ponto entanto que pensa, sente, se alegra, chora, angustia-se, passa por provas difíceis e vai superando uma a uma, como que uma voz interna lhe contasse todos os segredos do universo, e feliz, sinta o incriado em toda sua grandeza, em si mesmo no “eu existo” e por consequente penso, e por pensar trato em minha essência dos valores ascendentes, onde a lucides maior se instala, a mim, um aprendiz de ser em vida.

Neste ponto de ser em vida, onde escolho no que sinto qual ação devo empreender e que tomo ciência de que tudo que lanço para além de mim me retorna, essa ciência de pura liberdade me chama para as minhas responsabilidades frente a mim mesmo, no primeiro instante manifestativo, já que retornam meus feitos por efeitos, sou o grande artífice de minha grandeza ou penúria, está posto na lei “A cada um segundo suas obras”

Logo quando alcançado o patamar mais elevado em compreensão, dos feitos e dos efeitos recolhidos por tanta vida, amadurece o espirito e toma para si em seus deveres parte importante dentro de uma lei eterna, a do progresso, aquela que visitando o quadro proposto, do aparente nada que é um ponto no universo, pensares de ciências e filosofias surgem influenciando as ações ao meio.

No campo do sentir passamos a  responder pelo nosso campo intimo e por todas as interferências resultantes disso, desta liberdade que nos chama desde nossa essência para o reconhecimento das responsabilidades, já que penso, logo existo, e neste existir sou dinamicamente ativo, quando as próprias ponderações desta contextualização, fruto do pensamento que se tornam ações, concluo que cada pensamento é uma ação ao meio e posso escolher os efeitos porvindouros dentro desta liberdade responsável.

O consequente quando conscientes oferecemos a vida nosso melhor sentimento é que ela se harmoniza com tudo no nosso entorno e quando forem muitos a estacionar na ciência de ser amor o mundo de compreensões amplia-se e podemos antever toda alegria e contentamentos diversos como criaturas do divino, filhos do eterno a partir do Cristo.

Neste ponto, chamado terra, todos se igualam em mesma viagem, uns aleijados por escolhas infelizes, adoecem por suas magoas repetidas, outros no mesmo campo de colheitas obrigatórias por seu amor a humanidade transcendem para paragens sublimadas e em suas ações de amor, amparam, instruem, trazem por influenciação no que sentem o máximo entendimento para amar Deus cujo sopro individualizado todos dispõe! Tudo é feito do incriado.

Esta liberdade posta então, recolhendo os frutos do amor que lança, recriando situações de convivências mais elevadas traz a vista ampliada, o mundo futuro que se fará na terra herdade dos mansos e pacíficos.

Se podes ver o quadro todo e olhando para ti mesmo reconheceres a ti em teu principio como um sopro do eterno, este mundo feliz é para ti

Ora e vigia.

Por hoje a contextualização da temática é essa.

Namaste

Autor espiritual

 

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Antonio Carlos Tardivelli