quarta-feira, 9 de setembro de 2020

15 O convite que é lei.

 



Enquanto o pendulo que te conta os instantes toca, tua alma responde aos chamados do dia, embora muitos desconheçam a didática das leis, por estar alheios ao que os primeiros seguidores do Cristo compuseram da exposição feita por ele, como caminho verdade e vida, estão em nós em mesma origem, como uma sagrada inscrição do eterno, cujas obras são perfeitas, nada se perde, tudo se edifica.

É imposição de lei entanto estar nela, é condição de escolha relativa, dizemos relativa porque um pai jamais esta distante do filho que gera, nos bons e maus momentos ampara e ajuda, quando e quanto se faça necessária a instrução providencia nas lições, ora se nós que somos maus pais damos educação no máximo do nosso entendimento aos filhos, que o eterno nos empresta, quanto mais ele, presciente do que vai realizando e seus efeitos.

No convite da lei maior, que é um mando sagrado, pois no seu contexto não foi ditado: olhe se você quiser ame, quando precisar ame, quando quiser dar ame, neste convite está posto Amai! e oferece preciosos elementos para nortear esse amar, primeiro movimento de amor deve por naturalidade o retorno ao eterno, “Amai a Deus sobre todas as coisas”, e como não desconhecemos que amar é ação do eterno, o amor que se faz ação no retorno ao pai, deve atingir um grau de perfeição em si mesmo, em nós, em nosso pensar e agir, porque amar ao eterno suscita de cada criatura a emancipação de conhecimento dentro do campo subjetivo e puro dos sentimentos enobrecidos.

E o convite segue uma norma indesviável, pois cita o amor que existe em nossa essência no encontro com o amor ao eterno em nossa existência, que dediquemos a sua obra o melhor do entendimento, a obra em nós dita que amemos ao próximo mais próximo nós mesmos, para estarmos usufruindo das emanações no amor divino, pois para ser amor, a distância precisa do eterno precisa entrar na conta. Longe por nossa escolha vagamos nas sombras produzidas por nós, a proximidade entregamos ao nosso próximo a cota do amor divino que está em nós, pois toda obra é do eterno, até aquelas que fluem por nossas manifestações mais particulares

É convite a observação em digna relevância por nós, já que buscamos a felicidade, a plenitude, o saber de nós na profundidade de ser, o que nos reserva o presente? o que a nós ele pede insistente e porque o faz dentro da lei divina, como navegar por essa insistência que mesmo que resistamos a ela, nos toma por imposição inscrita, labor do eterno, gravado em nossa essência, e não há desvios desta lei amai.

Nesta lei sempre estaremos mergulhados no amor de Deus, se por prova ou expiação se nos apresente a vida, elas são fruto da ciência do eterno que nos fez e reconhece a perfeição de suas obras, e nos conduz a compreender mais e mais a elas, e nos situar por escolha consciente de estarmos no grau do nosso entendimento, com digno esforço em absorver nas lições de vida, todo mando da lei que é convite.

Como se chamasse a si para ser integralmente dele e nele em todas as circunstancias de vida, sentimos que é para que nos tornemos plenos em nós mesmos, e o processo dolorido do nascer e renascer deixe de ser uma necessidade, para se tornar missão na convivência. Desde nossa consciência que pensa no amor que sente, e quer compreender o quanto se é, laboramos com o máximo entendimento de agora, porque amar é sempre uma jornada do pensamento do Criador, e os jornadeiros somos todos nós seus filhos, que atendemos os seus sagrados convites com alegria na paz.

Por mais ásperos que se apresentem as circunstancias no nosso caminhar de vida, esse saber nos trata germinante desde nossa essência em processo evolutivo, onde de um ponto luminescente da realidade, Deus, encontramos a nós mesmos como ramos da arvore de vida, e tão ligados intimamente ao Cristo, que ele escreve em seu perfeito amor quanto queira através de nós.

Chamas ardentes do fogo divino que a verdade em vida encerra em si mesma.

O pai é nosso nos ensina o Cristo, ir a ele através dele é convite feito, reclama nossa alma que sejamos fieis a essa lei, e se não o somos permeamos em desconfortos, em dores, em adoecimentos de nossas almas e por consequência afetações em nossos corpos.

Assim o convite do amor é impositivo, amai! nos foi dado como senda onde estamos filhos do altíssimo. E há na terra ou nas dimensões divinas algo que não tenha por principio a vontade criadora do eterno? E por outra, por quanto tempo ainda resistiremos ao chamado da lei. Amai

Quer estejamos encarnados ou desencarnados. O amor em Deus é eterna ação de amar.

Está reiterado o convite hoje. Resposta ao escolher ser intensidade irradiante está na individualidade.

Por hoje na temática é isso.

Amor, Paz e luz

Autor espiritual

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Antonio Carlos Tardivelli