Enquanto o pendulo que te conta
os instantes toca, tua alma responde aos chamados do dia, embora muitos desconheçam
a didática das leis, por estar alheios ao que os primeiros seguidores do Cristo
compuseram da exposição feita por ele, como caminho verdade e vida, estão em
nós em mesma origem, como uma sagrada inscrição do eterno, cujas obras são
perfeitas, nada se perde, tudo se edifica.
É imposição de lei entanto estar
nela, é condição de escolha relativa, dizemos relativa porque um pai jamais
esta distante do filho que gera, nos bons e maus momentos ampara e ajuda,
quando e quanto se faça necessária a instrução providencia nas lições, ora se
nós que somos maus pais damos educação no máximo do nosso entendimento aos filhos,
que o eterno nos empresta, quanto mais ele, presciente do que vai realizando e
seus efeitos.
No convite da lei maior, que é um
mando sagrado, pois no seu contexto não foi ditado: olhe se você quiser ame,
quando precisar ame, quando quiser dar ame, neste convite está posto Amai! e oferece
preciosos elementos para nortear esse amar, primeiro movimento de amor deve por
naturalidade o retorno ao eterno, “Amai a Deus sobre todas as coisas”, e como não
desconhecemos que amar é ação do eterno, o amor que se faz ação no retorno ao
pai, deve atingir um grau de perfeição em si mesmo, em nós, em nosso pensar e
agir, porque amar ao eterno suscita de cada criatura a emancipação de
conhecimento dentro do campo subjetivo e puro dos sentimentos enobrecidos.
E o convite segue uma norma indesviável,
pois cita o amor que existe em nossa essência no encontro com o amor ao eterno
em nossa existência, que dediquemos a sua obra o melhor do entendimento, a obra
em nós dita que amemos ao próximo mais próximo nós mesmos, para estarmos usufruindo
das emanações no amor divino, pois para ser amor, a distância precisa do eterno
precisa entrar na conta. Longe por nossa escolha vagamos nas sombras produzidas
por nós, a proximidade entregamos ao nosso próximo a cota do amor divino que
está em nós, pois toda obra é do eterno, até aquelas que fluem por nossas manifestações
mais particulares
É convite a observação em digna relevância
por nós, já que buscamos a felicidade, a plenitude, o saber de nós na profundidade
de ser, o que nos reserva o presente? o que a nós ele pede insistente e porque
o faz dentro da lei divina, como navegar por essa insistência que mesmo que resistamos
a ela, nos toma por imposição inscrita, labor do eterno, gravado em nossa essência,
e não há desvios desta lei amai.
Nesta lei sempre estaremos
mergulhados no amor de Deus, se por prova ou expiação se nos apresente a vida,
elas são fruto da ciência do eterno que nos fez e reconhece a perfeição de suas
obras, e nos conduz a compreender mais e mais a elas, e nos situar por escolha
consciente de estarmos no grau do nosso entendimento, com digno esforço em absorver
nas lições de vida, todo mando da lei que é convite.
Como se chamasse a si para ser
integralmente dele e nele em todas as circunstancias de vida, sentimos que é
para que nos tornemos plenos em nós mesmos, e o processo dolorido do nascer e
renascer deixe de ser uma necessidade, para se tornar missão na convivência.
Desde nossa consciência que pensa no amor que sente, e quer compreender o
quanto se é, laboramos com o máximo entendimento de agora, porque amar é sempre
uma jornada do pensamento do Criador, e os jornadeiros somos todos nós seus filhos,
que atendemos os seus sagrados convites com alegria na paz.
Por mais ásperos que se apresentem
as circunstancias no nosso caminhar de vida, esse saber nos trata germinante
desde nossa essência em processo evolutivo, onde de um ponto luminescente da realidade,
Deus, encontramos a nós mesmos como ramos da arvore de vida, e tão ligados
intimamente ao Cristo, que ele escreve em seu perfeito amor quanto queira
através de nós.
Chamas ardentes do fogo divino
que a verdade em vida encerra em si mesma.
O pai é nosso nos ensina o
Cristo, ir a ele através dele é convite feito, reclama nossa alma que sejamos
fieis a essa lei, e se não o somos permeamos em desconfortos, em dores, em
adoecimentos de nossas almas e por consequência afetações em nossos corpos.
Assim o convite do amor é impositivo,
amai! nos foi dado como senda onde estamos filhos do altíssimo. E há na terra
ou nas dimensões divinas algo que não tenha por principio a vontade criadora do
eterno? E por outra, por quanto tempo ainda resistiremos ao chamado da lei.
Amai
Quer estejamos encarnados ou
desencarnados. O amor em Deus é eterna ação de amar.
Está reiterado o convite hoje. Resposta
ao escolher ser intensidade irradiante está na individualidade.
Por hoje na temática é isso.
Amor, Paz e luz
Autor espiritual
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Antonio Carlos Tardivelli