sábado, 12 de setembro de 2020

18 Alimentar a fé.

 

 


Reconhecer na criação a perfeição divina é o mesmo que aceitar-se rumo a plenitude, não importa o quão dura possa ser a trajetória, isso é inato, esta posto como elemento força, que se dela nos assenhoramos abre-se a nossa frente um universo de possibilidades que a medida que avançamos na compreensão precisa, nos labores de alma, alcançamos compreender o Pai eterno.

Na trajetória de um espirito peregrino, surgem elementos instrutivos onde a fragilidade e a força estão juntos, o que ocorre é que a posse do que somos plenamente necessita que tudo o que esta posto desde a criação seja exposto como um quadro, e nele consigamos visualizar as virtudes laboradas em pinturas excelentes, que ditam o que fomos no que estivemos e noutras circunstancias o que de nós fizemos, fixando no quadro as situações diversas onde perseverantes demos a nós o direito divino de ser esperança.

O  alimento para a fé como força interior é a verdade, ela encontramos na pedra bruta e no arcanjo, todos os elementos criados por Deus tem sua finalidade o espirito no homem também reserva uma fonte de inesgotável ascensão, o alimento para nossa fé se tivéssemos somente o transito por um corpo, ela não teria força alguma, desapareceria com este na sepultura, entanto não é assim que a verdade e vida no Cristo nos ensina.

A vida deve ser terna por condição manifestativa do espirito, na ternura da alma como aquisição na trajetória, porque por lei de sociedade vivemos nas eras primitivas, rompendo diversos lacres e avançando em nossa consciência sobre nós mesmos, começamos conscientemente a dar alimento para fé que pense, aquela que vê na realidade do átomo a estrela luminosa e na ligação como o sopro divino, que somos todos nós os espíritos, oferece vida na forma.

E a vida na fé como força pode trazer em si exuberantes belezas, a fé transporta montanhas, os cismos das nossas inconsistências, os nódulos das negatividades que damos forma rodeando o nosso campo energético, cuja responsabilidade de ser cada vez mais luz é nossa. Deus nos dá a semente e a força para que germine, na semente está posta a estrutura angélica, podemos fazer essa comparação, porque é assim que é na criação.

O divino pensamento perfeito em tudo, fez a vida palpitante nos reinos da natureza, ao mais pequeno reuniu por sua soberana vontade, na forma, de muitas vidas seu reinado, e não é a forma sem vida, é sopro ao qual chamamos espirito, e nele em sua condição de imortal criação por ser perfeita desde o principio em Deus, traz como traz a semente, nas qualidades de alma vivente o anjo oculto para que seja manifesto.

A fé viva portanto na consciência que pensa Deus, já que tem em si o sopro divino e suas qualidades a serem todas despertadas “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito” ai está a condição que estamos decodificando, neste caso, a fé que pensa  é um desdobramento para mais compreensão da verdade e da vida, na verdade a vida do espirito gerado pela vontade suprema se no infinito de Deus termina, continua nele vibrante e bela, que máximo de consciência ela pode levar senão a compreensão e a vivencia de sermos um com ele em total consciência de nós mesmos nele.

Por outra na simplicidade com virtude de humildade, aquele que se sinta aprendiz de si mesmo, buscando por verdade o mestre interno que o conduza, chama que deve se acender pois tem em si o toque do eterno, e isso é lei impositiva de progresso consciencial constante, do primitivo estagio a consciência angélica.

Assim se alimenta a fé, com a certeza de vida futura, onde a lapide é apenas um estagio de passagem, uma porta que se abre novamente para aquela gloria que já tínhamos enquanto somente espirito, ou penúria, já que não existem saltos nem as leis são injustas” a cada um será dado segundo suas obras”

Serão admitidos por consciência do que são  De certo que nem todos quando entram pela porta que promove o retorno a vida que prossegue sempre, estão aptos a compreender isso em sua totalidade, mas como vislumbre em esperança do nosso futuro, saber que já fomos é alento, saber que seremos se torna certeza e nossa decisão no  agora que estamos, é ser o ramo ligado ao Cristo que pela seiva viva da verdade, transcende o templo, corpo físico, e constrói na manifestação do que traz vida em si.

Não diz é assim sim, sou assim.

Trago que a paz que tenho, a que recebi do Cristo que vive em mim, a que espalho porque sou feito do amor divino e não existe outra trajetória para quem compreenda o pai eterno que não essa de ser o que o determinismo na criação é feito divino, temos em espirito, por nossas escolhas a perfeita adoração e louvor ao altíssimo, se pedimos bem solicitamos nas lições de vida a força e a coragem para superar nossos limites, isso nos foi inscrito em nossa essência!

É uma força natural por ser divina que nos move a existência, nela alimentamos nossa fé com o que nos foi dado em inteligência, que se auto promove na perseverança em bater nas portas e elas se abrindo para oportunidades realizativas, estabelecemos a teoria, ou seja o reconhecimento do que esta fora e o que de dento trata em diretivas a condução de vida. Nosso espirito criado a imagem e semelhança tem em si ser esperança, realizar na ligação com a carne ou fora dela obras de amor.

Está em nossa natureza. E na força desta certeza. Realizamos este ponto de agora. Toque de nossas almas para que outras almas se toquem, se vejam, se sintam, são autoras de belas historias que se fossem contadas todas não caberiam no tempo, são bilhões de almas, e a humanidade está posta no infinito, na morada do senhor de vida, o universo, nas moradas dos espíritos em orbes primitivas, já felizes, com seres iluminados.

“na casa de meu pai existem muitas moradas, se assim não fosse, vos teria dito”

Sintam que a fé é também um caminho de autoconstrução no espirito.

Por hoje sobre a temática é isso

Paz e luz

Autor espiritual

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli