Não fora possível elaborar o fator supremo no grão que compõe a areia da praia, simbolizando essa metáfora, a essência de toda vida palpitante no eterno. Não vos confunda nossa palavra, o eterno é único e supremo, em todas as coisas, em semelhança fomos criados, não somos ele, mas o tornamos como filhos vivos em sua obra, oferecendo ao discernimento dos semelhantes, como ciência e crença, do que somos no que estamos e aquilo que vemos sobre nosso próprio futuro, já que a terra que somos recebe a semeadura do Cristo.
Assim um tanto o amor divino se
manifesta, já que surgidos do perfeito amor que é Deus, com ele nosso mental
abstrato atinge quânticas considerações, visualizamos o porvindouro em realizações,
posto que amar é ação até de dizer, entanto é realizar objetivamente tanto
quanto seja possível agora, (é um tanto quântica essa afirmativa) já que proveu
de inteligência, promoveu com o Cristo a ciência de suas leis eternas, e por elas se tomamos por norteio no
primeiro movimento, o amor em nós pede as ações ao meio, e por sua condução ele
o nosso amor, se torna manifestação de amor de Deus.
As angustias deste tempo que
passam, e nelas a resposta de amor se integra em perfeição, quando não buscamos
acomodação e sim a cura delas pela relevância que damos para as dores alheias,
esquecendo as nossas, e no compasso das horas
em dedicação amorosa, fazendo ao outro o que gostaríamos de estar
recebendo, quanto consolemos, somos por nossa vez no instante do oferecer, consolados,
porque vemos pelos sentidos ampliados de nossa alma, o porvir venturoso em ações
de amar como filhos do amor de Deus.
Que elas nos acompanhem por toda
uma existência em louvor no templo corpo, porque agradecer pelo alerta da dor, também se constitui em adoração verdadeira
e bela, já que entre os gemidos recorrentes dos que nos assemelham, e que por desventurados estejam, não
pensam em Deus como pai de suas almas, se sentem sós, como que prisioneiros de
suas angustias, e a palavra libertadora que possamos oferecer em virtude do
amar que estamos, em redenção oferecida pelo Cristo, em nós ressoa em alegrias
para nossa alma, enquanto de forma mesmo que tímida de nossa parte, ampliamos o
alcance oferecendo a quem precise ou queira sendo sal da terra e luz do mundo.
É um rogar e oferecer-se, é um
dizer que seja importante, enquanto exemplificamos na auto aplicação do que
dizemos, é entender a profundidade e abrangência da forma parabólica que o
Cristo trouxe, e comportando em nosso coração o amar divino, já que também filhos
do altíssimo, elaboramos nossas falas a partir do princípio, Deus, e elas fluem
generosas, como se estivéssemos tomados por amor divino, e estamos, cujo poder
transformativo alcança as paragens mais escuras e densas, pois ali estando uma consciência
de ser espiritual, há trato de resgate, objeto da ação de amar, consolar,
curar, trazer para os campos verdejantes onde descansam para retomar a posse de
filhos do pai eterno em sucessão continuada de atos de amar segundo a essência indique.
A consciência é livre, e vemos no
mundo as escolhas sendo feitos das almas, em equívocos sombrios, olvidando já que
não se pode alegar mais desconhecimento, que “a cada um segundo suas obras”, no
trato de nós mesmos, se queremos reluzir amor do eterno, ele nos oferece no tempo
em um templo corporal, a possibilidade de escolher bem, mesmo entre as
angustias temporárias, posto que a angustia é naquele que persevera o caminho
que precede a paz completa, que quando atingida, por ser amor de Deus na terra,
se realiza nas obras do amor pelo
inspiro do mais alto.
Das dimensões celestiais
portanto, vem a nos o reino do cordeiro, já que somos ovelhas do seu aprisco,
aprendendo com ele as nuances de ser amor segundo a lei maior, que para nós não
é imposição sim opção, de discernir, concluir, conceituar, a partir das nossas percepções onde o saber
traz consigo a oportunidade do realizar responsável, já que primeiro nossa consciência
precisa conectar-se no amor divino, recolhendo dele as opções de amar por nossa
conta, já que conduzidos podemos por amor nos tornar condutores para a
esperança verdadeira, conclusa a partir de nós mesmos como filhos do amor de
Deus.
Espera-se de nós os grandes
saltos voluntários de mártires nos entregando ao martírio nos circos da
crueldade, de certo que não! O amor nos pede para que retiremos de nós a vista
limitada do tempo no corpo físico, para outra, a da imortalidade de nosso
espirito, e nesta existência única de cada um de nós, superando nossos limites
pela condução do cristo, amparamos e servimos no melhor do nosso discernimento
sempre.
De pacificados por ele a
pacificadores com ele.
De modestos operários da verdade
a anjos luminares na evolução das almas
Rogantes sempre entanto com as mãos
postas ao trabalho
Indagantes sim do certo e errado,
para que nossas consciências estabeleçam sempre os melhores conceitos para as ações
de amar de nosso dia.
Para que, nosso corpo repouse em
serena alegria e ao contato com as almas em patamares de maior lucides,
despertemos na serenidade para as ações de amar do agora.
E que a nossa resposta seja sempre
em sincera adoração.
Aqui estou senhor, o que queres
que eu faça?
Namaste
Autor espiritual
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Antonio Carlos Tardivelli