Por justa causa nos veio um
divino enviado, já que no cultivo da bondade eterna, quando o olhar pousa sobre
a terra, a humana idade não amadurece sem que lhe tratem as questões de elevação, onde se lhe aplique o amor do eterno em sua perfeita manifestação. Não faltam
aqueles que ainda hoje entre os espíritos nas duas esferas, física corporal e espiritual, que desdenhem do
seu feito, ou ainda ate o neguem e a sua existência, pobres almas que não entendem,
cegos que vagueiam dignos de piedade.
Por essa justa causa e nela,
reuniu o divino enviado os primeiros testemunhos da verdade que liberta, aquela
que afasta o jugo pesado da ignorância, abre os espaços reflexivos para
ponderar sobre a criação divina, em mesmo não tendo acesso ao todo, no que
alcance sente o amor do eterno em sua obra, quanto mais lucides, mais em si se descortina
esse realizar dele em suas criaturas, em uma suprema perfeição, da lei que cria e observa sempre que nos olha cá na
terra, carinhosamente amparando nos momentos precisos.
Não por sorte, acaso, sim por seu saber
supremo, onde antevendo em nós as necessidades que temos, e ainda teremos no
caminho da nossa elevação espiritual, instrumentaliza-nos a compreender em
escala ascensiva, reunindo oportunidades de conquistas virtuosas no correr da existência.
Depositários, pois, do amor divino em múltiplas oportunidades de realizações em
nós mesmos, na seara bendita de trabalhos edificantes, a redenção se dá, por
essa condução amorosa.
Veio seu ungido, tão amado por
nós que sabemos dele, entendemos quando olhamos a humanidade com olhar de compreensão
e piedade, muitos se fazem surdos ate pelas leis inscritas em si mesmos, ela reclama muitas vezes pelos caminhos angustiosos, uma correção de rumo, e
por norte, nos oferece o Cristo Jesus em suas parábolas, onde codificou as leis
eternas do pai soberanamente bom e justo.
Entendemos a dificuldade de uma
criança em absorver em seus primeiros passos no educandário, qual se instala
para reconhecer-se e preparar-se para a vida, as escolhas entretanto acontecem e
por lei divina os efeitos são recolhidos por aquele que escolhe, no tempo do
eterno, essas almas são educadas, instruídas vez no campo da experiencia
de acerto e erro, ate que se fixe na sua contextura imortal as lições de vida
no amor do pai, nele somente amor encontramos, e no seu ponto máximo que se
torna para nós seus filhos, muito difícil de explicar quantificando, sintetizamos
apenas no estágio que nos encontramos como supremo em tudo.
De certo que o amor divino não é
aquele que em nos oferecendo os meios, faz por nós nos deveres cuja responsabilidade
tenhamos diante dele, um pai, ensina as propriedades das ferramentas para lavrar
a terra de onde se recolhe alimento, se, quando "distanciado" temporariamente não fizer uso a seu bem do que apreciou de seu pai, a terra não produzira
mais que o natural a ela, ervas daninhas, aqui e acola alguma arvore frutífera, nunca um cultivo extensivo onde o alimento a todos seja abundante!
Nos dois casos a provisão por
fato é de Deus, qual chamamos aqui de o eterno, que trabalha todo tempo e em sua
provisão de vida, oferece oportunidades, pelo ungido e sua condução, o filho que realiza sua vontade
sempre; mártires, nos primeiros passos da sua condução, em revelação, para a redenção
da humanidade, repetiram suas predicas, malgrado a crueldade cujo trato os
conduziu muita vez ao encerramento de suas ligações enquanto espíritos, com o
corpo, escola divina que nos conduz ao despertamento de nossa consciência, aos
poucos, ampliando o provedor de vida a repetida oportunidade de irmos para além
de nós mesmos no agora e sempre.
Não é uma maravilha esse descortinar
para nossa consciência mais ativa, que temos sim um corpo escola ligado ao
plano físico, e outro mais sutil, corpo celestial, na exposição evangélica de Paulo,
e por esses referenciais que trazemos em nós, afirmamos sem vacilação, uma vez
feito do criador divino, “criemos o homem a nossa imagem e semelhança” somos espíritos
imortais, e nossa redenção de forma objetiva acontece a medida que amadurecemos
em compreensão, nunca sem esforço para desenvolver o discernimento, pois doutra
forma onde estaria o efeito da causa primaria, o mérito decorrente da inteligência,
o fruto da terra onde semeou o ungido verdade
e a vida, ou o discernir sobre o espirito simples e ignorante, ocupando em sua
previsão futura, provisão a mundos felizes!
Acaso há felicidade sem que ela
se tenha por compreensão justa na evolução dos nossos pensamentos e,
quantificando as virtudes como uma frutificação dos ensinos de cultivo em nós
mesmos oferecido o entendimento pelo Cristo redentor? Se, bastasse apenas
esperar por graça imérita teria em sua excelsitude cristica repetido sempre “Amai”?
Portanto no quanto ele disse, “sede
o sal da terra e a luz do mundo” já podemos perceber que para chegar a redenção
que ele traz, para entrar no reino em completa consciência, o educandário em um
corpo é apenas uma fase, onde coexistindo com semelhantes em lei de sociedade
sempre justa por leis eternas, semelhantes se atraem, avançamos em nos desafiar
a superar o ponto onde estamos, movidos pela essência divina em nós, que nos
impulsiona para os feitos da lei do amor divino, feito, que nos alerta o divino
ungido, “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito”
Então “ser ou não ser, eis a questão”
copiando e colando com as mesmas letras uma frase celebre em nossa humana
idade.
Por agora sobre a temática é isso
Paz e luz
Autor espiritual
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Antonio Carlos Tardivelli