quinta-feira, 3 de setembro de 2020

10 No caminho da redenção.

 



Por justa causa nos veio um divino enviado, já que no cultivo da bondade eterna, quando o olhar pousa sobre a terra, a humana idade não amadurece sem que lhe tratem as questões de elevação, onde se lhe aplique o amor do eterno em sua perfeita manifestação. Não faltam aqueles que ainda hoje entre os espíritos nas duas esferas, física corporal e espiritual, que desdenhem do seu feito, ou ainda ate o neguem e a sua existência, pobres almas que não entendem, cegos que vagueiam dignos de piedade.

Por essa justa causa e nela, reuniu o divino enviado os primeiros testemunhos da verdade que liberta, aquela que afasta o jugo pesado da ignorância, abre os espaços reflexivos para ponderar sobre a criação divina, em mesmo não tendo acesso ao todo, no que alcance sente o amor do eterno em sua obra, quanto mais lucides, mais em si se descortina esse realizar dele em suas criaturas, em uma suprema perfeição, da lei que  cria e observa sempre que nos olha cá na terra, carinhosamente amparando nos momentos precisos.

Não por sorte, acaso, sim por seu saber supremo, onde antevendo em nós as necessidades que temos, e ainda teremos no caminho da nossa elevação espiritual, instrumentaliza-nos a compreender em escala ascensiva, reunindo oportunidades de conquistas virtuosas no correr da existência. Depositários, pois, do amor divino em múltiplas oportunidades de realizações em nós mesmos, na seara bendita de trabalhos edificantes, a redenção se dá, por essa condução amorosa.

Veio seu ungido, tão amado por nós que sabemos dele, entendemos quando olhamos a humanidade com olhar de compreensão e piedade, muitos se fazem surdos ate pelas leis inscritas em si mesmos, ela reclama muitas vezes pelos caminhos angustiosos, uma correção de rumo, e por norte, nos oferece o Cristo Jesus em suas parábolas, onde codificou as leis eternas do pai soberanamente bom e justo.

Entendemos a dificuldade de uma criança em absorver em seus primeiros passos no educandário, qual se instala para reconhecer-se e preparar-se para a vida, as escolhas entretanto acontecem e por lei divina os efeitos são recolhidos por aquele que escolhe, no tempo do eterno, essas almas são educadas, instruídas vez no campo da experiencia de acerto e erro, ate que se fixe na sua contextura imortal as lições de vida no amor do pai, nele somente amor encontramos, e no seu ponto máximo que se torna para nós seus filhos, muito difícil de explicar quantificando, sintetizamos apenas no estágio que nos encontramos como supremo em tudo.

De certo que o amor divino não é aquele que em nos oferecendo os meios, faz por nós nos deveres cuja responsabilidade tenhamos diante dele, um pai, ensina as propriedades das ferramentas para lavrar a terra de onde se recolhe alimento, se, quando "distanciado" temporariamente não fizer uso a seu bem do que apreciou de seu pai, a terra não produzira mais que o natural a ela, ervas daninhas, aqui e acola alguma arvore frutífera, nunca um cultivo extensivo onde o alimento a todos seja abundante!

Nos dois casos a provisão por fato é de Deus, qual chamamos aqui de o eterno, que trabalha todo tempo e em sua provisão de vida, oferece oportunidades, pelo ungido e sua condução, o filho que realiza sua vontade sempre; mártires, nos primeiros passos da sua condução, em revelação, para a redenção da humanidade, repetiram suas predicas, malgrado a crueldade cujo trato os conduziu muita vez ao encerramento de suas ligações enquanto espíritos, com o corpo, escola divina que nos conduz ao despertamento de nossa consciência, aos poucos, ampliando o provedor de vida a repetida oportunidade de irmos para além de nós mesmos no agora e sempre.

Não é uma maravilha esse descortinar para nossa consciência mais ativa, que temos sim um corpo escola ligado ao plano físico, e outro mais sutil, corpo celestial, na exposição evangélica de Paulo, e por esses referenciais que trazemos em nós, afirmamos sem vacilação, uma vez feito do criador divino, “criemos o homem a nossa imagem e semelhança” somos espíritos imortais, e nossa redenção de forma objetiva acontece a medida que amadurecemos em compreensão, nunca sem esforço para desenvolver o discernimento, pois doutra forma onde estaria o efeito da causa primaria, o mérito decorrente da inteligência, o fruto da terra onde semeou o ungido  verdade e a vida, ou o discernir sobre o  espirito simples e ignorante, ocupando em sua previsão futura, provisão a mundos felizes!

Acaso há felicidade sem que ela se tenha por compreensão justa na evolução dos nossos pensamentos e, quantificando as virtudes como uma frutificação dos ensinos de cultivo em nós mesmos oferecido o entendimento pelo Cristo redentor? Se, bastasse apenas esperar por graça imérita teria em sua excelsitude cristica repetido sempre “Amai”?

Portanto no quanto ele disse, “sede o sal da terra e a luz do mundo” já podemos perceber que para chegar a redenção que ele traz, para entrar no reino em completa consciência, o educandário em um corpo é apenas uma fase, onde coexistindo com semelhantes em lei de sociedade sempre justa por leis eternas, semelhantes se atraem, avançamos em nos desafiar a superar o ponto onde estamos, movidos pela essência divina em nós, que nos impulsiona para os feitos da lei do amor divino, feito, que nos alerta o divino ungido, “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito”

Então “ser ou não ser, eis a questão” copiando e colando com as mesmas letras uma frase celebre em nossa humana idade.

Por agora sobre a temática é isso

Paz e luz

Autor espiritual

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Antonio Carlos Tardivelli