Uma vez reconhecida pela alma
vivente que por lei em misericórdia tudo lhe retorna, e já que o espirito é o
principio inteligente na matéria, toda informação deve ser usada a seu favor, os
filhos reconhecendo o pai em sua obra e somos obra dele, não procuram
estabelecer uma racionalidade sobre sua vontade e procurando realiza-la em si mesmos?
É da vontade do eterno que nosso
pensar se desenvolva atrelado ao sentimento de amor na continuidade da existência
que se vincula ao corpo, entanto, a parte definida como sopro divino, “o
espirito em sua imortalidade” e , está posto dentro de leis imutáveis e uma
delas abrangente que é, lhe torna a cada presente mais consciente de si mesmo. O
que faz com que suas escolhas encontrem no melhor porto onde atue, e assim o
retorno indesviável vai realizando seu progresso.
Depois do surgimento deste
principio inteligente no universo, o espirito, o progresso se dá e sem que
retroceda, a cada conquista no campo da consciência de si, vincula-se a novos
labores dentro de maiores responsabilidades, o retorno de cada ação é por justa medida na proporção da realização,
e por pensamentos e atos muitas vezes equivocados, sente em si o retorno dos
efeitos de sua obra em si mesmo. Chega a hora e é agora que o trabalho de realizar
consolações com base solida no entendimento da misericordiosa ação divina, deva
encontrar o porto dos corações dos homens como que fixando entendimento ampliado.
Esta na lei de amor que nossos espíritos
tem como missão em auto realização em suas expressões mais sagradas, isso seria
o bem fazer a nós mesmos, entanto por determinação na criação divina, o homem
tem em si um grau de escolhas onde exerce o seu livre arbítrio, vez não realizando
a lei de amor como um bem a si, essa inação é um mal, já que em lei de sociedade
posta, para atuar e contribuir para que
o progresso que é outra lei do eterno, siga seu curso em contribuições ao meio suas influenciações quaisquer que sejam lhe retornam..
Se falta pão a mesa pesquisa-se o
porquê e se não houve a disposição ao trabalho, é justo que a carestia compareça
afetando as almas viventes, estas por essa disposição do corpo físico que pede
o alimento se movimentam, trabalham, e isso no conjunto de leis que exercem sua
influencia no espirito, traz necessidades maiores que o pão nosso de cada
dia, tornando bem razoável e verdadeira a palavra” nem só de pão vive o homem”
e ai está posta a definição de que haja no principio inteligente uma
necessidade inata de buscar o alimento espiritual, cujo entendimento e aplicação
lhe traz como retorno a auto pacificação .
Qual é esse alimento espiritual
podeis com vossa alma indagar-se, encontrarás o porto do entendimento nas
predicas parabólicas do cordeiro que veio trazer a vida abundante e
verdadeiramente sagrada, um reino, que para sempre firmado nas leis do eterno, trate
a todos igualitariamente e por progressiva compreensão cada um atue a seu próprio
favor se enobrecendo em todos os aspectos, trazendo do principio inteligente,
luz do eterno posta no universo, luz irradiante já que no amor como lei esta
posto o fazer e os retornos indesviáveis nas realizações edificantes.
Não se abriga o homem nas suas edificações
para proteção das intempéries? Assim que a humanidade se abrigar no maior
entendimento das leis naturais, mais se fixara no bem-estar e na paz.
Dizemos que é fazer por si, já que
por retorno do amor a alegria se apresenta em grande monta, o sentimento de
profunda paz se fixa, e o pacificado por suas obras, santificando-se cada vez
mais promove-se na naturalidade da lei de progresso, como pacificador, que nada
mais é que um educador de almas, já que para pacificar uma consciência é
preciso ter na ciência de amar o reconhecimento em si mesmo desta força divina
posta desde seu princípio no eterno.
Por outra se não se semeia a pacificação
como nuance luminosa do amor divino, o
principio inteligente deixa de utilizar suas predisposições, fixa-se nas obras
da ignorância, sombrios procedimentos quando não se ama, já que no campo das realizações
da alma, não existe inação, quando há omissão há de igual modo o efeito, a
colheita obrigatória do não feito, assim como a ilustração anterior a fome
espiritual surge inclemente, recebe a
incomodação de estar distante por seu arbítrio do eterno, e essa distancia
arbitrada traz consigo as ações sombrias e seu desfecho é a dor, as angustias
que parecem não ter fim.
Há o confrontar das forças
divinas na essência espiritual posta pelo eterno, e como nela estão inscritas
todas as leis que impelem o principio inteligente a realizar seu progresso no
correr dos presentes oferecidos em vida, o não amar resulta em condições aflitivas.
Colheita obrigatória e não seja pensado como castigo implacável, é a resultante
em dor do desamor para que desperte a alma de seus equívocos, é como se a vida vibrasse
para ser sagrado relicário de luz do altíssimo e nós por nosso desvario, tentássemos
encobri-la nas realizações sombrias do egoísmo o resultado é a dor no não amor.
Amados filhos, essa obra elucida
e reconforta os buscadores, sintam em cada contextualização o quando das leis
eternas estão localizadas, seu papel a todos os corações que atinja é consolar
pelos caminhos de melhorada compreensão do fato de sermos igualmente do eterno
como disse Jesus, que o pai é nosso.
Por agora, para vossa analise,
nas verdades que trazemos, esperamos ter contribuído um tanto para o reino do
cordeiro. “não mais sou eu quem vive, sim o Cristo que vive em mim” palavras de
Paulo apostolo movimentadas pela força divina em compreensão que trazemos todos
nós em nossa essência.
Por agora é isso sobre a temática
Namaste
Autor espiritual
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Antonio Carlos Tardivelli