quinta-feira, 24 de setembro de 2020

30 Lei de retorno

 




Uma vez reconhecida pela alma vivente que por lei em misericórdia tudo lhe retorna, e já que o espirito é o principio inteligente na matéria, toda informação deve ser usada a seu favor, os filhos reconhecendo o pai em sua obra e somos obra dele, não procuram estabelecer uma racionalidade sobre sua vontade  e procurando realiza-la em si mesmos?

É da vontade do eterno que nosso pensar se desenvolva atrelado ao sentimento de amor na continuidade da existência que se vincula ao corpo, entanto, a parte definida como sopro divino, “o espirito em sua imortalidade” e , está posto dentro de leis imutáveis e uma delas abrangente que é, lhe torna a cada presente mais consciente de si mesmo. O que faz com que suas escolhas encontrem no melhor porto onde atue, e assim o retorno indesviável vai realizando seu progresso.

Depois do surgimento deste principio inteligente no universo, o espirito, o progresso se dá e sem que retroceda, a cada conquista no campo da consciência de si, vincula-se a novos labores dentro de maiores responsabilidades, o retorno de cada ação  é por justa medida na proporção da realização, e por pensamentos e atos muitas vezes equivocados, sente em si o retorno dos efeitos de sua obra em si mesmo. Chega a hora e é agora que o trabalho de realizar consolações com base solida no entendimento da misericordiosa ação divina, deva encontrar o porto dos corações dos homens como que fixando entendimento ampliado.

Esta na lei de amor que nossos espíritos tem como missão em auto realização em suas expressões mais sagradas, isso seria o bem fazer a nós mesmos, entanto por determinação na criação divina, o homem tem em si um grau de escolhas onde exerce o seu livre arbítrio, vez não realizando a lei de amor como um bem a si, essa inação é um mal, já que em lei de sociedade posta, para atuar  e contribuir para que o progresso que é outra lei do eterno, siga seu curso em contribuições ao meio suas influenciações quaisquer que sejam lhe retornam..

Se falta pão a mesa pesquisa-se o porquê e se não houve a disposição ao trabalho, é justo que a carestia compareça afetando as almas viventes, estas por essa disposição do corpo físico que pede o alimento se movimentam, trabalham, e isso no conjunto de leis que exercem sua influencia no espirito, traz  necessidades maiores que o pão nosso de cada dia, tornando bem razoável e verdadeira a palavra” nem só de pão vive o homem” e ai está posta a definição de que haja no principio inteligente uma necessidade inata de buscar o alimento espiritual, cujo entendimento e aplicação lhe traz como retorno a auto pacificação .

Qual é esse alimento espiritual podeis com vossa alma indagar-se, encontrarás o porto do entendimento nas predicas parabólicas do cordeiro que veio trazer a vida abundante e verdadeiramente sagrada, um reino, que para sempre firmado nas leis do eterno, trate a todos igualitariamente e por progressiva compreensão cada um atue a seu próprio favor se enobrecendo em todos os aspectos, trazendo do principio inteligente, luz do eterno posta no universo, luz irradiante já que no amor como lei esta posto o fazer e os retornos indesviáveis nas realizações edificantes.

Não se abriga o homem nas suas edificações para proteção das intempéries? Assim que a humanidade se abrigar no maior entendimento das leis naturais, mais se fixara no bem-estar e na paz.

Dizemos que é fazer por si, já que por retorno do amor a alegria se apresenta em grande monta, o sentimento de profunda paz se fixa, e o pacificado por suas obras, santificando-se cada vez mais promove-se na naturalidade da lei de progresso, como pacificador, que nada mais é que um educador de almas, já que para pacificar uma consciência é preciso ter na ciência de amar o reconhecimento em si mesmo desta força divina posta  desde seu princípio no eterno.

Por outra se não se semeia a pacificação como nuance luminosa do amor divino,  o principio inteligente deixa de utilizar suas predisposições, fixa-se nas obras da ignorância, sombrios procedimentos quando não se ama, já que no campo das realizações da alma, não existe inação, quando há omissão há de igual modo o efeito, a colheita obrigatória do não feito, assim como a ilustração anterior a fome espiritual surge inclemente,  recebe a incomodação de estar distante por seu arbítrio do eterno, e essa distancia arbitrada traz consigo as ações sombrias e seu desfecho é a dor, as angustias que parecem não ter fim.

Há o confrontar das forças divinas na essência espiritual posta pelo eterno, e como nela estão inscritas todas as leis que impelem o principio inteligente a realizar seu progresso no correr dos presentes oferecidos em vida, o não amar resulta em condições aflitivas. Colheita obrigatória e não seja pensado como castigo implacável, é a resultante em dor do desamor para que desperte a alma de seus equívocos, é como se a vida vibrasse para ser sagrado relicário de luz do altíssimo e nós por nosso desvario, tentássemos encobri-la nas realizações sombrias do egoísmo o resultado é a dor no não amor.

Amados filhos, essa obra elucida e reconforta os buscadores, sintam em cada contextualização o quando das leis eternas estão localizadas, seu papel a todos os corações que atinja é consolar pelos caminhos de melhorada compreensão do fato de sermos igualmente do eterno como disse Jesus, que o pai é nosso.

Por agora, para vossa analise, nas verdades que trazemos, esperamos ter contribuído um tanto para o reino do cordeiro. “não mais sou eu quem vive, sim o Cristo que vive em mim” palavras de Paulo apostolo movimentadas pela força divina em compreensão que trazemos todos nós em nossa essência.

Por agora é isso sobre a temática

Namaste

Autor espiritual

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Antonio Carlos Tardivelli