sexta-feira, 25 de setembro de 2020

31 O simples e o complexo

 


Existem situações onde a simplicidade é virtude e noutras é traduzida como ignorância, fato é que na progressão da alma em seus labores edificantes, seus ideais se aprimoram, ela compreende mais sua destinação e toma sempre as melhores resoluções, sua singeleza na expressão de vida retém a percepção de qual as note a humildade como virtude.

Necessariamente não necessitamos de nos posicionar como uma sumidade em conhecimentos, já que inseridos na lei de sociedade, aprimoramos nosso entender na complexidade dos desígnios divinos relativos a nossa trajetória, podemos tratar de assuntos complexos diante das leis com o tempero do amor aos nossos semelhantes, desta forma nossa linguagem pode tomar no contexto das ideias carinhosa e instrutiva caricia, jamais como ponto de ostentação.

De certo que na nossa simplicidade e ignorância, desde o princípio de nossa existência em Deus, logramos o melhor esforço para entender e aplicar seus desígnios, não fora isso, a vontade soberana do senhor da vida, não teríamos nos rudimentos de nossa humanidade, descoberto o valor do fogo para nos aquecer no inverno rigoroso da época gelada na terra.

Feita essa viagem reflexiva a nosso passado comum, viajemos  por nosso campo mental por esses instantes de ligação afetuosa, os dois estágios de existir conscientes do que somos, “manifesto da vontade divina”, se aproximam em função do momento cíclico para nos permitir exercício da complexa e simples ao mesmo tempo, lei de amor, no que  somos de bem mais precioso e amado pelo eterno, nosso espirito que ele fez como imortais diante de si, e que no compasso elucidativo de sua vontade, mais adentramos na complexa estrutura da criação divina, sem heresias como na idade das sombras, foi dito sobre aqueles que se expressavam sobre a vida eterna.

Um dos mais dignos receptáculo de luz divina que tomou posse de um corpo em uma mulher previamente preparada para receber o sol no ventre, o Cristo planetário, que se fez carne em um momento que nossa humanidade embrutecida, muito embora tenha tido em Moisés, o digno enviado para tratar dos labores das leis eternas, tanto que sintetiza em dez mandamentos a essência destas leis, que recebeu introduções ritualísticas, e como pudemos perceber na  história, esses excessos ritualísticos distanciou as mentes e os corações do espirito da lei que este trouxe como diretivas.

O cristo toma a forma bela da criação divina irradiando seu amor e curando a seu tempo corpos e almas, prossegue entretanto na esfera do seu reino de amor, assistindo e amparando nossa simplicidade e ignorância com emissários que lhe traduziam os ensinos enobrecedores, que além de trazer as mentes as leis divinas que fixou nas parábolas tao sabias, onde o simples que não detenha conhecimentos profundos de filosofia ou das leis regentes do universo, pode acessar as mais profundas verdades já que, na complexidade da criação, o espirito traz em si mesmo as inscrições mais belas, a serem despertas pela vontade ativa e pelo enredo em si mesmo da observância do amor em ações enobrecedoras.

As leis inscritas no imo das almas portanto no universo das ações humanas devem ser reconhecidas a seu tempo e nas expressões de vida manifestas em sua plenitude pelas consciências hora estabelecidas na carne, ora no campo onde nós nos  encontramos, cientes destas leis que normatizam nossos procedimentos, no trato de cura das almas, vejam, sintam, o reconhecimento consciente da necessidade de nos amarmos uns aos outros transcende nestes movimentos de amor de nossa parte, em duas esferas da existência de nossos espíritos, um no corpo com a mesma disposição e assim aproximados por similaridade de propósitos, descrevemos nossas conquistas e desejos de aprimoramentos em conversação, não vos parece uma maravilha da criação a possibilidade de comunicação entre as esferas espirituais e as mais densas dos espíritos ligados ao corpo transitório?

Essa realidade complexa na sua aplicação, pois há a necessidade de preparação adequada, salta a vista quando da análise do comportamental em suas expressões singelas, do instrumento que nos capacita a tocar das esferas onde nos encontramos, conscientes de nós mesmos, ao embalo das predicas mais formosas e profundas do Cristo planetário, analises de conteúdo, ponderações que lhes direcionamos, como também instrumentos do divino, pois na complexidade quais não adentramos ainda por inteiro, esta posto seu amor e sua condução para nossos fazeres, que assim atribuídos ao nosso digno esforço nas duas esferas aqui abordadas, entanto, a realização é dele, do supremo criador da vida.

Isso é muito complexo para muito dos mentais ainda em desenvolvimento, entanto no ponto de maturação das consciências encarnadas, muito de suas inscritas leis afloram por já terem percorrido um longo caminho em experimentações de acerto e erro estabelecendo pelos caminhos do amor ou da dor sua relação intima, única, individual com o provedor de vida.

Alguns elementos ponderáveis trazemos as vossas almas nesta obra de amor, não exclui o esforço discernitivo de vossas almas, não é porque trazemos uma semente de bondade plantada em nossa essência pelo divino que somos detentores de suas mais belas expressões, necessitamos entrar nas ações respectivas e assim é com  a lei maior de amor que o supremo e eterno amor nos dita como norma existencial, quanto dela nos aplicamos mais elevamos nosso ser para os consequentes deveres que nos cabem diante da vida.

Por agora é isso amados

Autores espirituais

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli