sábado, 19 de setembro de 2020

25 A contagem dos servidores fiéis.

 


Por prêmio, a alegria de servir onde o chamado nos leve, em tarefas agradáveis ou de longa e áspera duração, com a fidelidade, sob o lastro do amor, já que com imenso amor o mestre nos ama, com o mesmo amor não a semelhança, com o mesmo, o discípulo serve na sua seara.

Por fidelidade, no reconhecimento das verdades que trata, como se medicação a nosso espirito, norte para as ações nos melhores sentimentos, por força que liga o céu a terra, já que nela que impõe seus limites quando em sua superfície, onde as provas e expiações são elementos purificadores. Necessitamos da sua misericórdia e amparo em inspirações seguras, ao nosso caminhar vacilante muitas vezes.

Por certo que somente o mestre tem a conta dos que lhe são fieis, entanto por suas parábolas educativas sobre as leis morais, podemos por nossa conta, tratar na observação daqueles de melhor intento nos caminhos do senhor.

É observável a fidelidade, mesmo nas religiões que tem seus,  aspectos limitantes, observamos a disciplina e o desejo de chegada ao olhar do mestre, encontrando neles, a aprovação do esforço realizado, o que segreda cada uma na sua intimidade mais profunda no livro de sua vida, repleta de historias reais, verdadeiras, sublimadas ou ainda sombrias, só o mestre é digno de abrir e ler, nós somos aprendizes do amor dele pela humanidade, e não somente a posta na terra, o amor é perfeito onde esteja amor no universo, morada do pai celestial.

Mal damos conta da nossa contagem intima em fidelidade, entre nossos acertos e erros, não nos é licito julgar, já que como julgamos seremos nós também julgados, então como somar os servidores fieis que nos dividem a estada na carne, ou fora dela nas dimensões infinitas do amor de Deus?

Ora, o provedor de vida presciente, trata com justiça equânime todos os seres criados por ele, na observação da criação divina como aprendizes do histórico em cada obra, já que nos foi dada a inteligência, respeitando os limites dados a ela, existem elementos no universo que ainda não temos a condição para penetrar neles, permanecem como segredos do altíssimo, até que nos conceda a graça de ser um com ele em todos os aspectos de vida. Isso é uma das mais longas histórias se contada de nossa vida.

Logo, para a nossa contagem de servidores, por mesmo caminho diretivo contamos com aqueles que nos dividem os propósitos mais santificados, a isso podemos reconhecer na janela da alma, o sentimento que trazem a baira, e que falam dos pensamentos e sentimentos que ocupam a intima essência, que vibra no ser qual se  analisa a dimensão de ser no estar, presente como a gente, é um caminho de  encontro com o outro, e o tanto que veja se mostra a  ele se te quer ver.

Ser é sempre uma escolha, um movimento de provisão que trata a própria alma em suas conquistas meritórias, para medir os servidores mais fieis ao mestre, podemos anotar que se, se fazem a semelhança deste, com todo esforço discernitivo sobre seus ensinamentos, temos ai um fiel servidor frente a messe sofredora.

Aqui não importa na conta, a linhagem religiosa que se abrace, podemos encontrar o sublime amor do Cristo em semelhança, nas crianças que renascem com qualidades assombrosas, nas mães dedicadas, nos pais, naqueles que se fazem irmãos não apenas dos consanguíneos, e se lhes analisamos os procederes, encontramos mais virtudes já trabalhas em suas almas, que sombras do ego persistente de domínio sobre outros.

Os servidores fieis são portanto  aqueles que praticam o que mestre ensina, não ditou ele seja essa ou aquela religião a ter como parâmetro para a vida, o parâmetro do divino amigo para a convivência entre irmãos de mesma origem, a nosso saber, Deus, é “o amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”, dentro desta máxima do Cristo esta posta a lei perfeita de amor do criador ao próximo e a nós mesmos.

Observou Jesus a seu pai em sua obra, tomou para si na porção cristica de amor divino e veio a terra trazer caminho verdade e vida, entanto sem impor, porque, quais o sigam devem abandonar as ilusões egoícas, abraçar a própria cruz, se desprendendo de todo tipo de preconceito, sendo pacientes e operosos na caridade, no ponto mais  alto do seu discernimento, por isso amorosos uns para com os outros, pacientes com os que pensam diferente, e quantos se reúnam neste proposito santificante, geram uma egrégora de luz que aconchega, ampara e ajuda os peregrinos na carne.

Em si mesmos, na parte que sobrevive quando ligados a um corpo, redimidos, tornam suas vestes brancas e luminosas, os fieis aos ensinamentos do cristo os praticam na sua intimidade, reunindo precioso elemento de experiência que lhe acrescenta irradiação de amor sempre, e por esse principio que é lei, quem ama ao seu semelhante verdadeiramente primeiro se amou, primeiro amou a Deus pai que põe em nós de sua essência nos tornando espíritos imortais, primeiro amou o Cristo em si pois é fato que o reino dos céus esta em cada um de nós, primeiro amando o cristo em si segue o mestre Jesus com naturalidade e desprendimento, primeiro ama o  outro como a si mesmo e portanto ama o mestre não porque trouxe-nos a proximidade do pai, sim porque é ele amor de Deus manifesto a nós e nós tomamos como dever nos amarmos uns aos outros.

Porque a repetição primeiro? Porque Deus é em mim assim como é em ti, logo já que o mandamento é amar a ele no máximo do nosso entendimento, com todas as forças de nossa alma é assim que o fazemos, primeiro Deus, primeiro o Cristo, primeiro o cristo em nós, primeiro o cristo no outro assim como em nós.

Assim como nós podemos ter semelhante postura diante da vida, se nos amarmos uns aos outros como ele Jesus ensina, no melhor do nosso entendimento, então quando tentarmos contar os seus servidores fieis, veremos uma multidão incontável de seres, vestidos de branco, vestes longas e luminosas, e em seus olhares, já que a janela da alma esta ai exposta com todos os elementos da intimidade do ser, veremos o mesmo amor que sentimos no olhar do mestre.

Por justa medida é nosso anseio chegar onde tantos outros já chegaram, e estar na presença do amigo divino, é por justa medida nossa imensa alegria. Essa afirmativa não movida por crença, sabemos dele porque ele se revela aqueles que o amam.

É assim

Namaste

Autor espiritual

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Antonio Carlos Tardivelli