O perfeito louvor
Ser angélico, vos parece patamar
distante de vós? Posto que ainda te julgues aquém deste estagio de estar, em
seu próprio ser, lancemos entanto ao
universo, e a terra, nestes movimentos de diversas perturbações, louvores aos
céus desde o amor que sintamos, sempre será do amor que surgirá o ser angélico,
que pensa em o provedor de vida, e desde a sua se eleva em pensamentos, transmite irradiante tudo o que encontre
dentro, dia virá, que sua consciência, juiz de seus feitos bem feitos ou
parcialmente feitos, dirigidos por vontade inquebrantável, eleva-se além do instante
de estar agora, em silencioso respeito, mesmo que sem formular pensamentos,
entrega seu louvor aos céus.
Na terra intima, árida ou
produtiva, interagem forças divinas que podem ser mensuradas, isso nos propomos
agora, a mensurar o campo de atividades em louvores, posto que por contraponto
ao que o joio exposto produz, angelicamente uma vibração de luz intensa deve
propagar-se desde o trigo na colheita, não se tem princípios diretivos quais norteiam
nosso entendimento? Não se tem a voz do espirito de verdade ressoando em nossa
intimidade? Volitando mentalmente ao que será a terra, depois que sejam
retirados do éden, do senhor, as ervas daninhas, fruto do egoísmo e sendo
lançadas ao forno dos mundos mais primitivos, sejam tornados louvores, após as
dores do exílio.
A questão de ser então toma
vulto, ser tudo o que o coração define como bom e justo, aplicar as lições apreendidas
nos campos elísios, onde se reúnem as grandes almas, para o momento que se avizinha
inevitável, eis que a direita ficarão as ovelhas do aprisco, a esquerda, as
almas infelizes, que manifestando o fruto do mal que se fizeram, tomam por sua
conquista apenas a brutalidade, a maldade, a violência em todos os matizes do egoísmo,
enquanto os seres que se dão ao caminho da verdade e da vida, que é o senhor,
elevam-se em suas dores em louvores, como se antevissem no céu de ser,
felicidade porvindoura.
Aos grandes missionários neste
movimento aflitivo, a ordem do cordeiro, vibram, contrapondo-se ainda em suas
intimas manifestações, àqueles que ainda se pode tornar na consciência de si,
louvor não revolta, o cântico perfeito e angélico entre as dificuldades do caminhar
no campo das provas, onde se aprimora a alma por condução divina, não há condução
para os egoicos ensejos das almas endurecidas? Ora direis, quando se toca a
harmonia em vos mesmos, face a face na razão está posto, desde que o homem se vê
como ser vivente e atuante ao meio, a liberdade de escolher em qual faixa se
determina a estar, louvor ou seu oposto em sombras egoícas! É escolha que se
posta desde a luz de nossa essência ou as sombras que se constrói no oposto em
nós mesmos, na mesma linha de liberdade, de comer o fruto do bem e do mal e
preferir o oposto dos louvores angelicais.
Onde haveremos de habitar , se
nos anseios primitivescos o único ensejo nas escolhas que fazemos, é nos
opormos a força da essência que grita no silencio, louva com tua alma a
oportuna idade que ela detém em si mesma, acessa as felizes paragens do entendimento
de si com profundidade, reconhecendo o toque do altíssimo, e fazendo com que o
trigo trate por alimento aos que se tenha por famintos, os adoentados, os aflitos,
paralisados pelo medo, servindo de fonte de aconchego como fez o amor do Cristo
em seu perfeito louvor como verbo educativo, e faz ainda, antes que separe
aqueles que por ventura estejam alinhados com seus ensinos redentores. Há ainda
que tarde, o chamado para a sua seara e por salário a única moeda, vida,
aqueles que chegaram antes e se dispuseram ao trato da terra intima, em
louvores e aos que se encontravam ociosos, despertantes a necessidade do
trabalho, foram chamados para o ganho amoedado, vida.
A moeda onde por resultados nas
diretivas divinas, conduz a alma aos valores angelicais nas expressões, onde
vibra por piedade frente a vista das infelicitudes nos manifestos do egoísmo,
vibrando entretanto seu oposto para que do céu de dentro surja o amparo
produtivo, mesmo aos corações mais endurecidos, o toque da água viva do
cordeiro que é caminho verdade e vida, trata as almas, e quando elas no seu próprio
exílio acessarem os valores semeados, será como tivessem perdido o paraíso em
algum tempo de seu passado mais longínquo, e voltassem suas atenções para a
infinita misericórdia do divino, então, as almas volitantes do Cristo redentor
visitam os antros de dor, em louvor ao altíssimo senhor da vida, amparando e
servindo, se tens a vista educada já entendes o tanto que pesa a moeda de vida
no amor de Deus, cujo tempo de misericórdia é sempre.
Louvemos pois agora, mesmo entre
as dores ainda do caminho, para que os seres angélicos mais se aproximem com luz
que ainda não retemos em nós, e nos emprestem ate que a chama esteja acesa também em nós todos, almas socorridas
pelo amor divino, em seus perfeitos louvores angélicos, e por nossa conta tenhamos por escolha junto ao
sorriso do Cristo, que nos transmite a justa paga do altíssimo, uma moeda,
depois do labor do louvor.
Vida como alma imortal, assim é. Que
sejamos todos feitos de louvores já que temos as oportunidades diversas de
serviço
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli