sábado, 3 de agosto de 2019

Ja que sonho

Com a terra herdade dos mansos e pacíficos.



Quanto a ilusão tem peso?

Um nada quando ela se constata, pois a alma que enxerga sua realidade, não mais dormita, o que tem peso é a verdade, veja bem, quanta controvérsia foi levantada pelo silencio diante de Pilatos, um silencio amor para ser exato, pois ao campo da semeadura do joio ilusório, onde se mede por poderes quais não possui, já que o único que importa para que a verdade flua de nossas almas, é o ter a nos mesmos, esse é o único poder que importa. 

Não nos oferece o divino condutor, por ser educador, mais luz do que aquela que nossa alma já educada nas eras compreende. A alma consegue mensurar a verdade ate para o corpo, quem pode se negar a deixa-lo, e permanecer nele mais que o tempo a ele determinado? Eis a verdade do instante de uma ligação com um corpo. Inegável, todos o deixarão, ricos e pobres, sábios e ignorantes.  

Tomando uma imagem para elucidar didaticamente, a verdade do que somos transcende, entanto podemos sentir a força condutora de vida olhando fora e dentro, para fora consideremos a natureza, desde a semente o que está previsto sujeitar as condições temporais, tem algo que movimenta, o éter, ou qualquer nominação para que se sinta Deus em tudo. Todos os elementos foram criados com um proposito, transcendente, vemos entanto sob o peso das ilusões que criamos nós outros, a trajetória da planta e quando floresce trazendo beleza e depois as flores caem murchas e secam ditamos, que morrem, olvidando os frutos que foram fecundados, e que surgem, multiplicando novas sementeiras, que se dão por verdade como alimento para seres voadores, os pássaros, e estes espalham como semeadores do altíssimo.

Por verdade as ilusões cerceiam nossa vista, e ela embaçada vê em parte a verdade, entanto difícil ou até impossível conter a essência divina em todo ser, como força movimentando em semelhança a semente que germina e produz arvore e depois os frutos, após ainda oferecer a floração em belezas. A vista da aparente morte como transcendência em ensino a quem veja. Na natureza intima de ser, os propósitos divinos estão fixados, a tarefa de encontrar-se em verdade e espirito é daquele que consciente de si, labora o entendimento, sendo um buscador em si mesmo de valores que enriqueçam o discernimento. As almas entendem nossa fala, as almas, entanto no mar de ilusões que muitas vezes tem peso, por escolhas infelizes, invertem-se, trazendo a luz da razão, manifestações egoícas de pouco esforço do entendimento do que é verdade simplesmente.

De certo que o exercício de pensar significa esforço, eis a verdade que trago, e quão poucos se esforçam para que não sejam mais joguetes das forças ilusórias, construídas pelo homem em sua sede de poder sobre os outros seres, quanto nos bastaria, diante das expressões egoícas, silenciar apenas, e esperar que o tempo sendo escola, ensine ao que se ilude, por dor muitas vezes desperta, pois dói na alma o tempo que se perde, estaria ela se mais de si devotasse esforço, em condição de receber respostas diretas e objetivas do cordeiro, se o questionássemos, com base no que nos ensina, pois nunca abandonou a eira do trato da terra, e de responder as almas que por verdade buscam entender a que vieram.

Os propósitos divinos muita acima do que entendemos, nos convida ao concerto das falas do cordeiro, a superar nossos limites, sem impor aos outros nossos conceitos, simplesmente sendo em nosso silencio, em semelhança ao mestre de nossas almas, instrutores sábios, que ao verbalizar nossa experiencia, doutra forma seria omissão, seja ela balizada nas conquistas da alma, que se auto aplica em sua busca disciplinada, ao esforçar-se por auto superações onde ainda tenham peso algumas ilusões, vencendo no mundo interior o que nos barra, a vista se abre o infinito amor de Deus nos preenche, e rogamos mais que por palavras com as forças de nossas almas, que sejamos amigos de Jesus em sua seara, de um amor profundo e verdadeiro pela humanidade, tanto que enquanto ele age nenhum outro se lhe compara, enquanto silencia ensina, e sua fala para as almas receptivas, repete, amem-se uns aos outros como eu vos tenho amado.

A verdade é que nunca nos deixou ao desamparo, e esferas sublimadas e divinas, os seres que aí se encontram são de tal forma elevados, basta que pensem em sua compaixão por nós e no mesmo instante estamos recebendo os benefícios destes sentimentos amorosos.
É assim que é, na esfera cristica, basta pensar e se esta diante da obra a ser realizada no coração dos homens.

Nesta esfera a ilusão não existe. Chegaremos nela por verdade dita, “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito “por outra “tudo aquilo que eu faço podeis vos outros e muito mais” e ainda “ Eu sou o caminho, a verdade, e a vida”

Namaste  





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Antonio Carlos Tardivelli