segunda-feira, 23 de julho de 2018

Pai João vos exorta!


        Por quem procuras?
Quando contas tua história lamentosa em suas dores o que buscas fora se dentro de ti é que tua essência diz eu te encontro! E por força desta essência que te impele a pena o que procuras que já não tenha te sido dado.

Observa-te em tua procura não deixando desditosa tua essência que é divina, teimando em conceituar por caminhos tortuosos dando a outro o direito de dizer como deves sentir, é uma espécie doentia de auto aprisionamento pois os sentimentos são teus, em dores ou alegrias.

O que procuras fora que não esteja dentro de ti mesmo como resposta precisa, então por quem procuras? Ah tá, alma amiga e boa, se estendes suas mãos a santidade não torna teu coração piedoso frente a impiedade? Tua essência cobra posição definida frente a adversidade então por quem procuras que em ti já não esteja?

Pode haver prisão mais fria do que aquele que se deixa conduzir por outros aquietando os questionamentos provocados pelo divino em si mesmo calando essa voz sublime que te faz arauto das verdades que absorves nas experiências de vida. Acaso por se deixar conduzir sem que questiones de onde vem o espirito da letra não irás comigo se estiver em engano discernitivo para o abismal das minhas dores?

E se minha vista do ponto que encontro quem procuro estiver mais exata que a tua, mais lucida, mais abrangente olhando o quadro todo mesmo que me julguem demônio! Não podes discernir entre o bem e o mal que podes a ti? Ou atribuis a mim espirito desterrado o exato cumprimento dos deveres que te cabem para que encontres a quem procuras?

Já foi dito que por mim vieram palavras não ditas por minha boca, os que distorcem as verdades da minha procura são responsáveis pelos efeitos que recolhem nos encontros com a obra que de si se fazem, não os julgo, o juiz severo está posto não há desvios nas leis sublimes. Ao justo o salário de justiça, ao que busca a verdade o encontro já está posto na integridade das leis divinas.
Então a quem procuras?   
     
Voz clamante no deserto? Aplainai os caminhos do senhor! E o que plantas na terra que o provedor da vida te concede em tantos presentes? Ou credita que o que o profeta disse quando afirma não ser profeta pois sua vista está posta naquele que vem e virá é certo como a luz das estrelas nos milênios a perder de vista aos quais chamais eons, vem para quem? Não é para teu saber que te fazes buscador da verdade que vos liberte?

Não vos tornais também ovelhas do bom pastor que as reúne e lhes oferece para o trato de vossa busca, o auto encontro com a verdade que sois por fato!

E o quanto teu discernir avançou para que do Cristo recolhas o que te cabe em vossos deveres, acaso veio ele mergulhar vossas cabeças em agua para que lavado fosse teu passado delituoso? Não vos queima dentro o fogo do divino assopro do mestre? Ou achas que sua vida foi do berço a crucificação? Sem nada mais ser em elemento de salvação!

Ouça o chamado da voz que clama no deserto! Aplainai os caminhos do senhor! Não vos parece que de coração endurecido nas ilusões quais se auto impõe com vosso ego que tu és o campo a ser tratado primeiramente, aplainando os caminhos do senhor que veio para distribuir amor e quando o faz e tu te sentes neste amor ele não te impõe que cultives a ti em virtudes, dando mais beleza aos caminhos de tua alma por condução do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo?

Ou ainda vagueias nos enganos discernitivo que fora está o reino do mestre amorável, aplainar os caminhos do senhor para que penetre em mais corações e estes multipliquem seu amor eis a premissa do mestre aos seus discípulos, pois eis que o reino dos céus que dentro de vós necessita se expandir em entendimento, sobre vós mesmos pois o reino posto para os corações dos homens em entendimentos divinos e precisos sobre sua redenção não se prende ao transito ilusório de paixões bestificantes!

Sim na manifestação de quem procura e quem encontras, não que o mestre faz por seus discípulos, mas o que estes fazer por amor do amor que receberam do ungido!

O quanto entendes em tua procura que necessário vos é dotar o mestre interno das luzes do discernimento, educando vosso mental nas abstrações intuitivas que o reino em ti mesmo já alcança com pureza em verdades transcendentes, mas não inches vosso ego se algo entendes da fala deste servidor na messe veja que para ser maior precisas da servidão a todos!

Não vos foi dado saber que o condutor e salvador da humana idade na qual te situas por agora, dobrou-se ante seus menores que fez usando doze, levando-lhes os pés em digno e luminoso ensinamento para fazer com que brotasse do reino dos céus dentro as diretivas a serem observadas como plantio individualizado na gleba do cordeiro onde reúne suas ovelhas?

Ou por dureza em vós entendes que a voz que clama no deserto parou de clamar por piedade e deixou de apiedar-se pela situação de penúria na humanidade não agindo mais compadecida? Fechou-se acaso o portal do reino depois de escancaradas suas portas para o entendimento justo em verdade e espirito, ficando apenas contemplando o infinito?

Ora não te enganes, se procura o divino condutor da humanidade vais encontrar por verdade a grande messe como campo do divino condutor, e se tens amor, trarás por ti em vossos deveres a ação compadecida de quem compreende, que aplainar os caminhos do senhor está para o movimento da charrua primeiro no labor íntimo de quem procura depois por compaixão ativa em discernimento justo e lucido, usar o te dá por graça oferecendo da mesma forma sem cobrar reconhecimentos!

Aplainai os caminhos do senhor, arrancando de vos mesmos as vossas ilusões, olhando a face do abismo e se orientando pela escada ascensiva oferecida pelo divino condutor que em vós planta amor!

Então novamente, a quem procuras? Não é a ti mesmo em tua busca? O que te confidencia teu mestre interior para que alteres o rumo de vossos procedimentos para a digna instrumentalização que recebestes do cordeiro?

Ou achas ainda que te deu amor para ser entre as ovelhas do seu aprisco menos aplicabilidade a ti mesmo e ao teu próximo do amor que te tornas nele?
Retira, pois, do campo do senhor aplainando seus caminhos, rebuscando-se e lapidando a voz intima que te incita a buscar o alto mais alto a ser maior ainda do que te torna o amor divino servindo a todos pelo caminho.

Do que te foi dado e somente por esse peso vos será pedido!
Queres o fardo leve? Mais leve que a pena esvoaçante ou o perfume das flores do campo trazidos pelas brisas flutuando? Sejas, pois, amor!

Eis o fardo do digno ungido de Deus que está nos céus em seu reinado em ti se o recebes.

Pai João




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Antonio Carlos Tardivelli