sexta-feira, 13 de julho de 2018

O autor da obra!


Na construção da paz
Desde o renascer viajantes somos em nós mesmos e tendo a companhia aqueles aos quais somos devedores de amar seguimos juntos por lei que nos normatiza desde dentro para ascensão em nosso entendimento do que seja amar a si e ao outro em uma construção orientada pelo provedor da vida.

Olhando a obra que não é nossa, estamos nela, somos ela, vamos entretendo nosso espirito em reflexões cada vez mais abrangentes e profundas, claro que podemos e isso é uma opção dentro da lei, não observar que somos autores não coadjuvantes, e fazemos nós em nosso histórico por merecer as opções mais sublimadas ou ainda permanecer no rastejo das nossas inferioridades.

Assim sendo nos situamos como seres divinos em jornada única; somos semelhantes em nossas buscas do melhor entendimento para melhorados feitos, porque na dinâmica da lei que nos eleva justa medida posta ao nosso arbítrio, se compreendemos e auto aplicamos as ações devidas em nosso sentir amor na vida e pela vida construímos no altar interno a perfeita adoração ao senhor.

Em nossa tarefa de amor que se sublima não caminhamos a sós porque amar requer uma contraparte, alguém que seja igual e feito diferente pelo pensar divino, aquele que em síntese nos soprou espirito para que tivéssemos em sua obra majestosa luz, se nós auto aplicamos em labores interiores, para melhor entender que somos devedores uns dos outros, parceiros,  para que juntos alcancemos a construção da paz mais justa

Como atingir a plenitude da paz então nos indagamos, olhe diz a minha alma para ela mesma, o que já trouxeste pela via do melhor discernimento para tuas mãos que se oferecem ao trato do amor mais sublimado, se houve incompreensão no meu caminhar é de minha lavra os efeitos decorrentes, entanto mesmo que recolha as aflições no tempo por postura logica se persevero ao comando do cordeiro, já que me deu sua paz para que eu a tivesse em mim mesmo, como vista do bem porvindouro que me sentiria e completo, caminho, porque sei que no encontro com as obras do meu sentimento por minhas mãos olharei tudo que tenho como feito e é certo me alegrarei do tanto que tiver amado, em verdade e espirito, não apenas por dizer ou escrever, que são sons distintos de minha alma pela fala ou pela escrita, sim pelas diversas formas de expressão e um a mais delas todas e são muitas é o perdão.

Se não me perdoo pelos equívocos inocentes, se não recorro ao socorro do Cristo sempre presente, como encontrar o parâmetro para me auto amar em construção segura, que me abrigue e faça de mim arauto dos ensinos dele que absorvi, e apliquei tanto quanto tenha entendido e no máximo esforço e dignidade, não me ocultando tímido diante dos chamados da vida, no que me prove a paciência, no que me teste a persistência, nas sombras sufocantes dos meus enganos quando fez reluzir com intenso brilho a essência do que disse o incriado, seja luz, não ha desvios da vontade dele!

Logo na procura pela paz ela encontro em toda obra do Pai que me ama, que oferece oportunidades, verdadeiros testes de verdade que já esteja laborada pelo meu discernimento e por outras instruções que passa ao meu espirito sobre mim mesmo, como se, em minha essência tivesse reservada muita semente para ser cuidada, adubada, germinante, florescente, frutificante alimento para qual procure enquanto busca pela paz que insiste na essência de todo ser para que a encontre!

Quando a lucides do amor me anima percebo que estou na paz mesmo que tudo  no entorno esteja tempestivo, aflitivo a minha volta, eis que sou enviado do divino amor então assim me sinto por ser amor, meu traço suavemente toca tua alma para que despertes para as necessárias ações de amar, tanto quanto compreendas ser amor, quando se é amor agindo construção de luz ocorre em nosso íntimo, do ponto de luz que sou do divino , então toco-te e amor multiplico vezes doze e os doze tocarão a harmonia do amor crescente seremos logo no tempo vinte quatro e assim a paz de um ponto de Deus colocado a terra que sou a paz passa a ter um multiplicador também em mim que sou do Cristo.

Não há segredo para que na paz se esteja, esforço discernitivo entanto precisa ser laborado com grau de constância a qual se aplique no saldo devedor que tenha, porque em a alcançando para permanecer nela a lei incita a mais trabalho no multiplicar o bem que em nós esteja.

Não é algo que se cultiva e de repente por milagre no sequente instante já frutifique, a paz como construção é decorrência de ação continua, de discernir que todo feito que podia ser efeito já que em mim desperta o desejo de estar em ser paz, e isso é movimento do divino em mim, não posso deixar de agir com o que dentro trago.

Assim por paz entendo, que é um por exemplo, laborar com o tijolo da bondade todo tempo, a argamassa da tolerância como tem sido a misericórdia para comigo mesmo que ando lento! Que entendo pouco, estou aquém do posso muito, porque ele o cordeiro disse que posso mais, nos feitos, do amor que se sublima em mim muito ainda por laborar em meu espirito, manifestando por exemplificações como ele o fez, do seu amor que ensina amar para no amor estar na paz que nos oferece, dando de si mesmo para que a luz se faça presente em nosso entendimento.

Se não em ti mesmo buscas com o labor das horas que te dizem vida, como ampliar vossos conceitos se fechas vosso mental para o entendimento, se não laboras a ele ampliando os horizontes do que podes agora, plantio de vosso futuro certo, cada um recolhe do que semeia em si mesmo, ou pensas que o divino provedor tratando as almas como seres instrumentalizados para ter arbítrio faria por nós o que já nos instrumentalizou? Ele silencia no que já nos capacitou!

Ele é pai cioso dos deveres nossos frente a terra que nos confia, a cada presente que oferece sendo vida, entanto por nossa lentidão nos dá a tempo justo impulsionamento para uma nova posição, por agora nossa contribuição ao vosso caminho é essa, construa a paz nos vossos presentes pois quando forem passado olharas para ti mesmo e veras que tens paz porque fostes juntando nos feitos em ti mesmo a luz do altíssimo que te deu para ser em toda parte.

Diamante bruto se lapida por ciência do necessário buril de prova que te grava na própria alma vossas conquistas, o Cristo te dá de graça para que a graça sejas no teu máximo alcance, e se nas provas não há relutância em abraçar tarefas que lhe cabe ao arbítrio postas, estarás na paz que é dele, no fardo leve que te alivia no transito das próprias dores, no Norte que te oferece para que em vendo seu farol de vida esteja no reino dos céus onde estiver vosso espirito atuante!
Em paz, oferecendo paz, sendo a paz.

Namaste

Emmanuel de Jheosua













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Antonio Carlos Tardivelli