Na construção da paz
Desde o renascer viajantes somos
em nós mesmos e tendo a companhia aqueles aos quais somos devedores de amar seguimos
juntos por lei que nos normatiza desde dentro para ascensão em nosso
entendimento do que seja amar a si e ao outro em uma construção orientada pelo
provedor da vida.
Olhando a obra que não é nossa, estamos nela, somos ela,
vamos entretendo nosso espirito em reflexões cada vez mais abrangentes e
profundas, claro que podemos e isso é uma opção dentro da lei, não observar que
somos autores não coadjuvantes, e fazemos nós em nosso histórico por merecer as
opções mais sublimadas ou ainda permanecer no rastejo das nossas inferioridades.
Assim sendo nos situamos como
seres divinos em jornada única; somos semelhantes em nossas buscas do melhor
entendimento para melhorados feitos, porque na dinâmica da lei que nos eleva
justa medida posta ao nosso arbítrio, se compreendemos e auto aplicamos as ações
devidas em nosso sentir amor na vida e pela vida construímos no altar interno a
perfeita adoração ao senhor.
Em nossa tarefa de amor que se
sublima não caminhamos a sós porque amar requer uma contraparte, alguém que seja
igual e feito diferente pelo pensar divino, aquele que em síntese nos soprou
espirito para que tivéssemos em sua obra majestosa luz, se nós auto aplicamos em
labores interiores, para melhor entender que somos devedores uns dos outros, parceiros, para
que juntos alcancemos a construção da paz mais justa
Como atingir a plenitude da paz então
nos indagamos, olhe diz a minha alma para ela mesma, o que já trouxeste pela
via do melhor discernimento para tuas mãos que se oferecem ao trato do amor
mais sublimado, se houve incompreensão no meu caminhar é de minha lavra os
efeitos decorrentes, entanto mesmo que recolha as aflições no tempo por postura
logica se persevero ao comando do cordeiro, já que me deu sua paz para que eu a
tivesse em mim mesmo, como vista do bem porvindouro que me sentiria e completo,
caminho, porque sei que no encontro com as obras do meu sentimento por minhas
mãos olharei tudo que tenho como feito e é certo me alegrarei do tanto que
tiver amado, em verdade e espirito, não apenas por dizer ou escrever, que são sons
distintos de minha alma pela fala ou pela escrita, sim pelas diversas formas de
expressão e um a mais delas todas e são muitas é o perdão.
Se não me perdoo pelos equívocos inocentes,
se não recorro ao socorro do Cristo sempre presente, como encontrar o parâmetro
para me auto amar em construção segura, que me abrigue e faça de mim arauto dos
ensinos dele que absorvi, e apliquei tanto quanto tenha entendido e no máximo esforço
e dignidade, não me ocultando tímido diante dos chamados da vida, no que me
prove a paciência, no que me teste a persistência, nas sombras sufocantes dos
meus enganos quando fez reluzir com intenso brilho a essência do que disse o
incriado, seja luz, não ha desvios da vontade dele!
Logo na procura pela paz ela
encontro em toda obra do Pai que me ama, que oferece oportunidades, verdadeiros
testes de verdade que já esteja laborada pelo meu discernimento e por outras instruções
que passa ao meu espirito sobre mim mesmo, como se, em minha essência tivesse
reservada muita semente para ser cuidada, adubada, germinante, florescente,
frutificante alimento para qual procure enquanto busca pela paz que insiste na essência
de todo ser para que a encontre!
Quando a lucides do amor me anima
percebo que estou na paz mesmo que tudo no entorno esteja tempestivo, aflitivo a minha
volta, eis que sou enviado do divino amor então assim me sinto por ser amor, meu traço
suavemente toca tua alma para que despertes para as necessárias ações de amar, tanto quanto compreendas ser amor, quando se é amor agindo construção de luz
ocorre em nosso íntimo, do ponto de luz que sou do divino , então toco-te e amor
multiplico vezes doze e os doze tocarão a harmonia do amor crescente seremos
logo no tempo vinte quatro e assim a paz de um ponto de Deus colocado a terra
que sou a paz passa a ter um multiplicador também em mim que sou do Cristo.
Não há segredo para que na paz se
esteja, esforço discernitivo entanto precisa ser laborado com grau de constância
a qual se aplique no saldo devedor que tenha, porque em a alcançando para
permanecer nela a lei incita a mais trabalho no multiplicar o bem que em nós
esteja.
Não é algo que se cultiva e de
repente por milagre no sequente instante já frutifique, a paz como construção é
decorrência de ação continua, de discernir que todo feito que podia ser efeito já
que em mim desperta o desejo de estar em ser paz, e isso é movimento do divino
em mim, não posso deixar de agir com o que dentro trago.
Assim por paz entendo, que é um por
exemplo, laborar com o tijolo da bondade todo tempo, a argamassa da tolerância
como tem sido a misericórdia para comigo mesmo que ando lento! Que entendo
pouco, estou aquém do posso muito, porque ele o cordeiro disse que posso mais,
nos feitos, do amor que se sublima em mim muito ainda por laborar em meu espirito, manifestando por exemplificações como ele o fez, do seu amor que ensina amar
para no amor estar na paz que nos oferece, dando de si mesmo para que a luz se
faça presente em nosso entendimento.
Se não em ti mesmo buscas com o
labor das horas que te dizem vida, como ampliar vossos conceitos se fechas
vosso mental para o entendimento, se não laboras a ele ampliando os horizontes
do que podes agora, plantio de vosso futuro certo, cada um recolhe do que semeia
em si mesmo, ou pensas que o divino provedor tratando as almas como seres instrumentalizados
para ter arbítrio faria por nós o que já nos instrumentalizou? Ele silencia no que já nos capacitou!
Ele é pai cioso dos deveres
nossos frente a terra que nos confia, a cada presente que oferece sendo vida,
entanto por nossa lentidão nos dá a tempo justo impulsionamento para uma nova posição,
por agora nossa contribuição ao vosso caminho é essa, construa a paz nos vossos
presentes pois quando forem passado olharas para ti mesmo e veras que tens paz
porque fostes juntando nos feitos em ti mesmo a luz do altíssimo que te deu
para ser em toda parte.
Diamante bruto se lapida por ciência
do necessário buril de prova que te grava na própria alma vossas conquistas, o Cristo
te dá de graça para que a graça sejas no teu máximo alcance, e se nas provas não
há relutância em abraçar tarefas que lhe cabe ao arbítrio postas, estarás na
paz que é dele, no fardo leve que te alivia no transito das próprias dores, no Norte
que te oferece para que em vendo seu farol de vida esteja no reino dos céus
onde estiver vosso espirito atuante!
Em paz, oferecendo paz, sendo a
paz.
Namaste
Emmanuel de Jheosua
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Antonio Carlos Tardivelli