terça-feira, 3 de abril de 2018

Reconheça-te a ti mesmo!


Depende do ser
Escolher o melhor caminho
Contar a mesma história diferente, cabe ao poeta
Porque o quadro que labora nas palavras deve ter um pouco a cor de toda alma
Senão outro ser não sente o que o poeta tenta como espirito

E se não lido, se entristece parecendo que seu feito não tem sentido
Porque os sentidos doutros vendo o mesmo quadro lhe emprestam cores únicas.
Torna-se a mesma história contada de outra forma por imensa quantidade de espíritos!

É quase obsessivo estar poeta querendo transmitir suas escolhas de caminho
Ora confuso ora tão melodramático noutra sincero afago com verdade
Nem sempre entendida ou sentida, muito silencio há entre o poeta e qual o leia
Se entende não registra manifesto se não entende afirma que não faz sentido
Muito embora o sentido esteja no poeta e em qual o leia como mesma história repetida.

É um caminho solitário, vezes solidários espíritos se apresentam e se o poeta diz deles
É tido como louco, desvairado, alucinado. Mas todos somos espíritos! Ou tem alguém que seja só corpo físico? Quem pode negar o fato que a vida no corpo é tão pequena, mas o poeta a eterniza em quadros por palavras.

Nem precisa crer para saber pois vive em variadas estações de inspiro
Ora o inspiro vem de espirito, do poeta ou de poetas quais se afine
Se filosofa por certo aglutinará no entorno filósofos por inspiro, mas dirão os doutos letrados que vida de espirito não existe, ora que contradição dizer para quem existe que ele não existe! É como negar-se a si mesmo!

O homem não é o corpo, este é semelhante a uma veste que recobre a vida de um espirito. Todos nós somos espíritos mais ou menos esclarecidos!
Os poetas não são diferentes, tem inspiro de seu próprio espirito quando se rebusca e ao pintar seus quadros os seres incorpóreos, milhares de testemunhas silenciosas estão a sorrir e projetam suas vistas para que de espirito a espirito seja fato contado por testemunhos de vidas além, por muitas vidas.

Não dizem uns que é o espirito santo outros que é coisa do demo e isso não especifica espirito como estar na vida em dedicação ao bem ou ao mal? O que difere no poeta quando pensa é que tem a possibilidade de separar o joio do trigo, de rescrever a mesma história de forma diferente. Se vier de mau espirito  nada o impede que reconte a história de forma diferente afinal em lei precisa a luz preenche a sombra!

Vezes fala da virtude de luz de dentro que se ascende noutras das sobras do egóico ensejo onde espirito põe a prova até seus medos mais profundos, afinal para romper com a ordem quais introjecções feitas por vidas toscas ainda muito primitivescas já que renascido da água e do espirito e ansioso por entrar pelo caminho estreito no reino onde a verdade impera pura e simples, onde a vida é. Não é tarefa fácil, conflita em si mesmo nas descobertas das histórias em si mais antigas que vezes se manifesta no impulso de rescrever de forma diferente a mesma história de eterno auto amor.

Quase respondendo como Pedro ao Cristo, Pedro tu me amas? Tu sabes senhor que te amo Então Pedro apascenta minhas ovelhas. Aquele que descobre a história de sua jornada frente a vida e com amor labora nos quadros construídos por escolhas de fazer história, seu feito bem feito ou mal feito sempre respondera ao Cristo O que queres que eu faça? Mais acerto!

Mas isso é pergunta quem não entende as metáforas afirma, os ensinos ocultos, mas que estão à vista de quem leia com a alma, ora as perguntas sempre anseiam por respostas e cada um segundo sua vista do mesmo quadro conta do seu jeito com sua vida, o que faz dela, enquanto imortaliza em si sua história já vivida e como "a cada um segundo suas obras" só encontra o que é do que faz de si acrescentando mais luz ou mais sintonia com suas próprias sombras.

E as testemunhas todas estão aí para sintonizar com qual pinte seus quadros, conte suas histórias, seja o que faz de si: Conta-se que há anjos e demônios!

De certo que o quadro quando se semeia luz de dentro torna coloridos sentimentos como luzes em expansão desde dentro e se pudesse ver com a vista do poeta que conta o mesmo conto com outras imagens de sua alma, veria no seu contorno cientificamente provado multicores tons de luzes que só por ver o quadro diriam “Ah poeta vieste dos céus”! E não haveria engano nisso, porque o espirito teve princípio em Deus que é eterno, logo os poetas são divinos pois tivemos princípio Nele, fez o frio do inverno mas ofereceu a possibilidade de aquecimento de diversas formas, até presciente pensou os poetas que sonham e contam a mesma história em quadros novos, quando chove prove de abrigo a inteligência que Ele gerou, para que se edifique casa para o corpo para que o proteja com edifício na verdade para a alma que o céu de ser almeja!    
          
Do que, além dos poetas e suas histórias revividas há quem leia sua alma identificando-se com os quadros onde  insere imagens nas palavras e para aqueles cuja sensibilidade é tratada por verdade de mesma origem entenda a história contada, mesmo que todas elas sejam diferentes quando recontadas, a essência do ensino não muda porque a essência é divina e  que se pode alcançar pois todas as almas tem algo de poeta, quando ama trata sua alma como se conhecesse que o amor é toda cura que carece para que deixe de ser cego de si mesmo!

Depende de ser o fato de estar no edifício que na alma se constrói, por bondade e extremado amor veio o Cristo oferecer caminho verdade e vida, a quem queira, a quem procure, a quem bata! Chama a muitos de diversas formas para que olhem para dentro descortinando a própria história que produz ao longo do tempo ou fora Perdoados estão vossos pecados, “vá em paz e não peques mais”, desta contagem onde transita o espirito numa estação de ser onde recolhe os frutos dos seus contos que estando em sua própria alma manifesta-se em suas cores luminosas quando assim escolha estar.

Na pintura de um momento de bondade somou-se uma sequência de imagens únicas por efeito, novas histórias a partir do mesmo conto, onde no princípio era o verbo e ele o verbo quis que os poetas existissem para contar história a mesma história de formas diferentes. É como ver o mesmo quadro acrescentando cores e se a vista deste poeta te trouxe algo novo não está no conto do poeta, mas na sua própria história que só reconhece como sua quando a escreve!

E a formula é sempre essa:

“Conhece-te a ti mesmo”

Rama.

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Antonio Carlos Tardivelli