A força do sentimento
Se fossemos só o corpo o sentir
seria limitado a este
O frio e o calor, a dor e sua ausência,
muito pouco sentido teria a existência
Pois as alegrias e adversidades
da vida não teriam em si mesmas uma objetividade
Por força do sentimento que se
eleva por condição imposta intima
Nenhuma das ovelhas dadas a mim
por meu pai se perdera
Logo temos na assertiva do Cristo
vida que prossegue além da transitoriedade
E isso longe de ser um campo inexplorado,
passa a ser uma verdade fecunda a nos nortear aos anseios mais enobrecidos
Do rude instrumento de pedra a
talhar as configurações novas no campo da convivência ao instrumento eletrônico
da agora como um livro onde se escreve e se publica as outras consciências, parâmetros
reflexivos sobre os avanços alcançados nota-se no campo sutil dos sentimentos o
que permanece na barbárie ou aquele que se angeliza tomando a si o leme de usa
história e escrevendo em sua alma páginas sublimadas.
O campo está posto para ser
cuidado e os parâmetros deste cultivo para que frutifique nos foi dado a custo
de uma crucificação no manifesto do mais puro amor as criaturas, provendo de
caminho elucidativo para as ações de auto enfrentamento das inferioridades
primitivescas!
No labirinto das estações do
rudimentar ao mais expressivo manifesto da inteligência, o sentimento ocupa
lugar destacado para as aquisições do espirito, haja visto que sem a medida do
sentimento seria como foi no primitivo estagio uma luta árdua para sobreviver e
sem propósitos que elevem o ser, a não ser aqueles providos na ciência de Deus
para suas criaturas.
Seria assim sem sentido a duração
da transitoriedade sem que a providencia houvesse lançado ao viajor a
possibilidade de venturas futuras em condições consciênciais mais elevadas, a
isso sobreposto está a vida que diferente do que se supõe em muita crença,
houve antes, haverá depois, enquanto isso o espirito vai adquirindo condições mais
aprimoradas para que no campo de seus sentimentos possa se ocupar de uma
mansuetude que o conduza a conquistas memoráveis em si mesmo.
De certo que a construção intima
no campo dos sentimentos que mais que sentir no físico promovem a alma a considerações
cada vez mais aprofundadas sobre si mesma e o papel seu intransferível posto
como deveres autoaplicáveis numa composição de convivência cada vez mais
elevada e fraternal, visando um mundo de espíritos felizes e voltados para as aquisições
da alma num desdobramento dos sentimentos enobrecidos em ações consequentes e
justas.
Neste estágio mais acima,
acentua-se numa normalidade espontânea o desenvolver das diversas nuances do
sentimento de amor pela humanidade, vindo esse a ser cultivado no âmbito do lar
como lugar sagrado até a aquisição da alma na compreensão de que , vindos de
mesma fonte que é puro amor, logo só podemos viver plenamente se todos os parâmetros
consciênciais quais desenvolvidos,
tenhamos como norte sermos um com o Cristo que ama simplesmente e não levianamente
nos dando sem que nos encaminhemos a ele seguindo os seus passos luminosos,
ampliando o alcance do amor divino para nossa sombras interiores até que
atinjamos a plenitude!
Em síntese fazer ao outro tudo
aquilo que desejamos que nos seja feito.
Ter por efeito o plantio da terra
intima nos labores virtuosos, que se questiona no bem possível que já tenha
feito e quais os portais de ampliação destes frutos do sentimento de amor que
se vive e se torne ação proveitosa e justa, num primeiro ato de auto iluminação
e por consequente manifestativo ao meio,
referencial seguro, enquanto consciência desperta para o infinito campo do
espirito que se angeliza nos labores internos posto que a salvação do cordeiro
aos adoentados da alma é deixar os primitivos manifestos egoístas para a
sublimidade de viver em concórdia, em atividade fraterna e amorosa, oferecendo-se
como Paulo, em renovado esforço de tornar-se de perseguidor em arauto do Cristo
O mundo dos sentimentos
enobrecidos a serem despertos e tornados ações do divino em cada ser então passa
a ser neste mundo de regeneração não mais a limitação consciencial que diz que
a vida termina no tumulo, mas que, por consciencial desperto vislumbra o futuro
de venturas eternizadas nas ações quais se torna sentimento de amor expresso em
obras
Os frutos de cem por um imaginem
crianças, terem todas as almas compreendido que só assim haverá paz na terra e
que os mansos por fim possam assumir a herdade divina com vistas a eternidade
no amor de Deus que prevê a nosso sentir de agora na infinitude de ser as
venturas memoráveis de sermos felizes, filhos felizes do altíssimo senhor
Gloria a Deus nas alturas e paz
na terra aos homens que perseverantes se ocupem de tomar posse de si mesmos em
sentimentos nobres, que sem dúvida levara elevando o espirito ao seu sublime destino
Ave Cristo que nos mostra o
caminho
Paulo
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Antonio Carlos Tardivelli