O porquê da prova
Quando criança meu espirito
buscante queria saber o porquê da vida, das provas, das angustias que criança
embora visse o futuro certo, de lutas que haveria de travar, não concebia meu
discernimento o porquê da prova.
Na escola os professores embora
devotados não ensinavam compreensão do que sou no que estou por fato e quando
os questionamentos se tornam atos, objeto de culpa quando não perfeitos, ninguém
está pronto para educar o auto enfrentamento!
Meu espirito ainda vagueia pelas emoções
e sentimentos que por vezes não raras conflitam dentro de mim, se tivesse por
feito sido diferente como seria meu presente? Ninguém pode responder por mim,
nem meus mestres, nem meus companheiros de jornada, nem aqueles aos quais me
dispus a servir quando de mim necessitaram, somente em minha intimidade o
questionamento, terei senhor feito tudo o que esperavas de mim?
Na prova que prova o valor do
guerreiro sim fui valente, companheiro, aquele que sempre pronto auxiliei no máximo
entendimento, mas estou aqui agora a questionar meus feitos, se tivesse ido por
outra direção que não as tomadas como o caminho mais correto que pode minha
alma discorrer agora já que no passado estão as provas e ele não volta e o resultado está sendo
mensurado por meu mental que analisa meus feitos.
Porque a paz em mim ainda não atinge a
plenitude porque me provas senhor? Terei na simplicidade e ignorância do mais
certo falhado tanto que não tenha perdão ou seja alcançado pela misericórdia e que prova ainda
do meu amor tu pedes agora?
Não é tua a vida que me deste por
empréstimo? Porque a dor o desconsolo enquanto sei que o que posso é tudo o que
tenho e pouco tenho de mim mesmo para oferecer préstimos!
Ah como anseio novamente vossa
companhia, sei que me dirão é louco! Sei que de mim sabes como sei de ti que é meu norteio e guia, mas
por vezes senhor, áspero é o caminho que me impões, as pedras, as dificuldades,
as ansiedades, o orgulho que ainda se interpõe ao meu caminho frustra muita vez
em meus desacertos as aspirações mais nobres!
É como se minhas sombras
interiores me impusessem um peso enorme, nos conflitos íntimos quais por certo
tua misericórdia me acode onde me sinto desatinado, confuso, desorientado e ninguém senão
tu senhor é por mim pequeno ponto do teu universo!
Perdoa se por agora não entendo a
prova que me impões por justa causa é certo. Não vejo além dos meus próprios pés
na pequenez qual me sinto agora, já não demora a partida do corpo que me
emprestas, que farei senhor depois desta? Se não por implorar misericórdia desde agora;
Já que nem anjo me tornei por fato, e
pequeno ponto do universo de atos! Quais podem dizer de mim diante de ti quando me
indagas desde agora, o que fizeste filho dos anos de tuas provas! Qual respostas
deste a vida que te emprestei? Não sei senhor se minhas respostas foram de alcance meritório diante de tua ciência de mim, ou se minhas sombras foram superiores aos meus bons intentos
na vida que me emprestas!
Prova rude olhar para mim e
perceber que tão pouco estou ainda
diante da imensidade que és tu senhor!
Que teu olhar senhor se estenda
por meu intento não por feitos que não tenha feito, perdão por tudo o que me
deste por entendimento e eu falho não atendi aos teus chamados providentes, compaixão
por minha pobre alma assim tão carente ainda de entendimento e dobrado a ti,
meu senhor, te suplico
Não sei o que suplicar porque a
prova me angustia e não sei qual caminho tomar de agora para o que sempre me
tornas, só sei que o presente é teu, que
tudo a ti pertence então permita que me abrigue em ti para que esteja na paz
que sinto que preciso para prosseguir
Mesmo a mais rude prova, a
angustia mais profunda que me atormente, permita senhor que meu alento seja a
vista do futuro que me aguarda por ser teu filho, obra tua na terra de
abundante vida!
Estou aqui senhor precisas de alguém
como eu?
Antonio Carlos Tardivelli
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli