sábado, 28 de abril de 2018

O teu mestre...



O mestre.
Por excelência o Cristo que conduz a humana idade a sua madureza espiritual, não nos enganemos supondo que a angelitude seja condição oferecida por ele como graça imérita, sem que o anjo oculto se manifeste já que como feito do divino provedor da vida traz em si a possibilidade de perfeição no seu grau mais avançado e sublime.

De certo que um mestre ensina um caminho não feito de armadilhas para que seu iniciado se fira para aprender com as adversidades, mas um que o leva a encontrar em sua essência a diretriz que o conduz amorosamente, pois foi o amor plantado em semente eis o que o divino fez em sua criação, inscrever suas leis e oferecer a jornada para um processo de auto encontro de seu mestre interno.

Vejam crianças, não realizamos ao longo da existência transitória escolhas que edificam nosso intimo ou por posturas egoicas evidenciam as sombras internas? Isso posto não nos tornamos frente as oportunidades oferecidas pela divina providencia aqueles que fazem jus ou não a posições de compreensão mais aprimorada?

E quando compreendemos mais as lições que o divino provedor nos oportuniza não nos tornamos assim por sua previdência artífices de nossa própria história com base firmada em nos mesmos já que se evidenciamos amorosidade espalhamos benefícios a outras almas e quando por vértice de expressão do egoísmo não nos envolvemos em sombras que a partir de dentro amplia sua ação nociva?

E quando tomamos consciência de que fomos falhos omissos vacilantes não ousamos renovar o rumo de nossas ações imperfeitas, pois tendo em nós a essência do divino ela nos cobra desde a origem como um estado de consciência vibrante em nos mesmos as correções de rumo para que nos sintamos parte do divino nas suas manifestações em generosa oferta.

Não ditamos a um amigo prestimoso quando nos acalenta com esperanças porvindouras que foi Deus que o trouxe a exercer uma espécie de mandato divino mesmo sem ter plena consciência desta organização amorosa? Não creditamos a Deus um benefício inesperado, um consolo, uma verdade encontrada aparentemente fora quando a sentimos dentro! Não fica mais ou menos patente de acordo com o grau de consciência que já detemos que tudo vem do provedor divino?

E quando nos encontramos no exercício das oportunas idades em aprendizados importantes pois mais adiante o que temos laborado em nós ser-nos-á é certo o conteúdo para as ações pois sem a seiva do amor divino a agua viva que sacia a sede não nos tornamos merecedores das aquisições do espirito!
De certo que o mestre interno pode escolher a quietude da inercia, mas como se conta o tempo que passa, no passado se constrói um pouco o presente tendo em nos mesmos os elementos contributivos segundo o discernimento alcançado frente a necessidade das ações no bem quais fomos instrumentalizados pelos presentes que já nos foram dados aos quais chamamos de nosso passado.

Claro que ao ocioso não por escolha quando iletrado, não será pedido pelo mestre interno posições intelectualizadas expositivas de grande sabedoria, visto que jornadeou por um tempo em outras aquisições que não o desenvolver do conhecimento, terá justa causa por oportunidades de confrontar-se em sua ignorância sobre muitos fatos e encontrará na vida que sucede vida o caminho do aprendizado justo, mas aquele que abjura do avançar por negligencia não estará por mesmo fato, de sua essência, cobrando de si mesmo pela própria impropriedade no correr da vida?

Assim o mestre pode ser entendido como o divino amigo Jesus ou como a essência que dentro dita por ele, necessita passar pelas provas das dores e aflições para nelas expressar seu ser divino!

São nas expressões de nossa autoria que quantificamos o bem a partir de nos, e quando de avaliações precisas sobre nosso passado construindo o presente, adotando visão lucida veremos a nos mesmos se seguidores do Cristo, a realizar o caminho do martírio vencendo nossas inferioridades primitivas no sublimar dos instintos, quantificando em qualidades nossas almas no sublime encantamento da jornada qual fomos postos para expressar o Pai pelo filho, começando pelo campo intimo em lucidas conquistas para alma em sua jornada para que em se tornando bela nas escolhas dos seus presentes, cada vez mais acima como chama de tons de amor em sublime esplendor se manifeste na existência física e seja assim amor divino, do pai pelo filho, de luz onde haja sombra, quer seja no possuidor da vida ou através da tua vida oportunizando a outro ponderações que elevam!

Nas luzes das manhas encontras teu mestre interno jubiloso se silenciares nos teus fazeres e saberes a insignificância do ponto e a importância do ponto que Deus permite o desenrolar dos pensamentos, filosóficos, científicos religiosos onde se apoia o espirito humano para manifestar o divino acervo que reúne em suas experiências vivenciadas

O mestre diz, sede mansos em misericórdia, se alcanças sublimar-se só terás luzes a oferecer ao discernimento das almas ondulantes por todas as estações vibracionais onde oscilam ou tem frequência determinada e elevada as alturas de ser

Ponto e infinito ponto dentro do infinito amor de Deus
Já que nele és tudo sem ele nada é

E como estar nele é ser vida, tu te tornas dia a dia na música celeste se escolhes ser do céu na terra manifesto do amor divino.
Se assim não for, sois melodia que passa esquecida nas eras e quando longe do ponto de agora despertas, ah! Quanto tempo esquecido que poderia ser bramido de minha alma na busca e encontro de mim mesmo.

Já que o autor da vida Deus, nos instrumentaliza como filhos do seu divino amor
No corpo e fora dele, no estágio de ignorância e de plena ciência de nos mesmos
No celeste abrigo ou no transito expressivo onde nos situa em sua sabedoria

Para que alcancemos a angelitude, se vês teu mestre em ti mesmo caminha pois ao encontro do divino acervo inscrito desde tua essência para que se torne luz incandescente o fogo que o Cristo já queria ao tempo de sua missão redentora que estivesse aceso.

A cruz esta vazia porque ele vive na sua gloria eterna

Paulo



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Antonio Carlos Tardivelli