sábado, 7 de abril de 2018

Objeto de procura


Como entreter a alma diante de tantos equívocos
Por certo que o certo e incerto se confundem
E se trata a própria alma sem perfumes agradáveis
Entretanto quando as sombras permeiam confundindo
Até aqueles ditos eleitos que vacilam a dor é mestra que educa
Interfere na romagem terrícola transitória abrigando esperança.
Depois de uma parada auto arbitrada para que a alma repouse de si mesma
Novamente o movimento impostergável se apresenta
Haja vista que a dinâmica das almas é sempre ir mais acima
E o presente quando se torna passado não mutável há que ser visto
E por ser esperança algo ativa a alma em suas ponderações
Toma renovadas resoluções e parte nos presentes que tenha
Na carne ou fora dela para que tome posse de si mesma!
A vida então é o entreter da alma em sua jornada mesmo que adormeça
Mesmo que passe por vales sombrios onde se depura ascendente se posta a caminho
No entreter de suas razões para ser estão as escolhas que se faz enquanto segue
Uma força interna que levita por vezes as paragens mais sublimes
E noutras obrigam-na de dentro para suas expressões a visitar as próprias sombras
Nunca houve paz interna sem que fosse conquista em vida nos presentes. Porque se torna consequente
Já que o presente passa e se ao recurso de tantos dias e anos nas eras sem fim forem de escolhas que afrontam a diretriz do que se seja o que se é cobra como um juiz correto e justo não há desvios fáceis!
Há o auto enfrentamento dos efeitos das ações e quando a alma se entretém a cuidar de vidas quantos sejam lhe concedidas para usar o que já encontrou em si por caminho de luz e não de sombras, há um campo vasto a ser descoberto dentro de uma espécie de infinito onde se chega por abrigo da verdade do que é a paz por fim e por meio de ser presente onde dela os seres se ausentem.
Quando se entretém nos labores produtivos posto que a arvore deve crescer a partir da semente para se tornar abrigo, alimento, força referencial que toda terra preencha de beleza, há que encontre nos labores a certeza de que tudo o que realiza enquanto serena, trata por medicação segura seu caminho de luz em um auto encontro onde amplia os horizontes de centelha para ser um sol de amor!
Neste sol as inferioridades sombrias que se guarde são queimadas de dentro para fora em sua jornada de forma indesviável, se pela dor ou pelos efeitos felizes do exercitar amor é escolha enquanto caminho nos presentes tantos, quando ora e se ilumina buscante dos céus encontra possiblidade infinitas dentro de si, torna-se mestre de si mesmo embora ainda dívida com compartilhamentos dos planos que se elevam compreensões cada vez mais amplas sobre seu destino adquire paz segura serena onde escolhe ser amor apenas.
Não existem privilégios existe movimento ascensivo nem sempre fáceis se traga sombras onde se abrigue porque a luz chega e vai tomando tudo e no entreter-se a alma vê-se por inteiro e decide então ser mais luz ou permanecer nas sombras dos equívocos onde por força interna que não oferece desvios haverá de tornar-se mais dia menos dia
O mestre interno o fiel da balança que transforma a criança que ainda seja no que esteja.
No corpo ou fora dele, o veículo é forma para ser manifesto o espirito.
Se chegou até aqui vossa leitura fez uma releitura de si mesmo em algum grau, visitou-te tuas lembranças de luz e sombra que foste, mas não te prendas no passado que não mudas olhe teu presente e entretendo vossa alma em sadia busca de ti mesmo
Te encontres!
SER é tudo ter é o que és e só te será dado segundo as obras em ti mesmo!
Namaste
Nas flores de abril muita paz




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Antonio Carlos Tardivelli