quando amar se explica

                                                                           

                                                                      Voo da alma

Sempre que te indagues de tudo o que se lhe compõe a vida

Não deixes de considerar a complexidade da tua existência

Vez que sois corpo e espirito, presença marcante no teu tempo.

Sempre que duvida lhe traga desassossego considera a verdade

Ponto de partida no encontro consigo mesmo e para além de si

Vez que sois alma vivente sem outra explicação que não seja: Deus.

Mente soberana se lhe quisermos emprestar condição humana

No mais alto grau que cheguemos não lhe compreendemos ainda as minucias

Se uma somos nós, inexplicáveis, como viemos para onde vamos só sabemos que estamos.

Estamos em uma nau chamada existência física e para além dela o que há?

Já que o sentimento que predomina ao repensar a perfeição divina sempre gerada

Já que perfeito em origem também estive dormente, para onde irei com essa maravilha: Ser!

Então me tornei poeta, contador de sonhos, visionário um tanto.

Porque de infinito que percebo fora dentro levo outro abismado!

E quem eu tente com palavras soltas eis que se encontra no que transcrevo.

Vez sou eu de meu próprio espirito, doutra outras almas me tomam como abrigo.

Na infinitude da misericórdia conclui por tanta vivencia em mim mesmo

Que só existe vida além da vida e que a morte é a porta para outra estação

Então se tens semelhante anseio, encontrar-se, explicar-se, saber-se.

Toma como meio o que trago após batalhas memoráveis em mim mesmo

Onde me questiono desde cedo e como visionário sem lamento

Alço no voo de minha alma e em todas as diretivas trazidas coloco discernimento

Estou nisso ou naquilo inserido então escolho o quero ser no estar

Escolho o voo de amar

Incondicionalmente

Toda humanidade

Mahat