sábado, 11 de junho de 2016

Anjo de olhos amarelos



Alma da minha alma

Por sonho ou delírio estive em um espaço muito belo, o teto parecia de mármore fino colorido em tons de azul, um sonho talvez de onde vim ou para onde vou não sei. Sei que lá encontrei uma alma feliz que me recebeu em festa como se me amasse e eu a ela.

Por alma da minha alma todas as que amam sem condições de posse oferecendo riso farto a chegada lagrima furtiva a partida enquanto no coração pulsa sem que precise ter razão a emoção do sentir amor.

Não o amor que nos limita sim aquele que o Cristo ensina embora recalcitremos no velho e só sonhamos com aquilo que seja céu bem dentro quando o sentimento ocupa todo espaço e no sorriso farto e assim demonstra a condição do amar que esteja.

E amar quem entende ou oferece como verdade sempre? Tão aprisionados em querer domínio sobre o outro quando muito pouco o mantemos em nossos sentimentos em sua pureza. O ego cego como se quisesse posse todo tempo por paixão confunde-se e diz a altos brados que é amor que sente quando a ele a vida pede renuncia há inconformação como reação.

Alma da minha alma será que compreendes?

O sentimento move a emoção se sublimada se eleva como se fosse céu
Não há lamento quando se separa por força da lei divina simplesmente aceita, se dobra.
Afinal a terna idade qual nos afigura agora como presente no que traga dentro expresso fora alegria, alegria, alegria de lembrar cada sagrado momento no movimento que a vida ensina.

Ah ser amor quando amor ensina é mais que o toque da paz que se amplia é como se fosse o outro uma parte da nossa própria alma, alada, se amor se sinta não limita a fala nem o voo que alcançam juntas como se uma só fosse.

Não, não me demorarei no anseio eu sinto que talvez me tenha como eu te tenho se não for assim serei só meio. Incompleto arco íris um canto triste me falta tanto! Se no olhar entanto houver uma cúmplice harmonia ao toque da alegria quanto dela se sinta na presença ou na lembrança, será por certo um reencontro em qualquer instancia mesmo que por vezes nos afigure como um sonho que tornamos letras.

Quem pode falar de amor com todas as letras?

Qual pode traçar poema só com a lembrança do olhar se algo nele não se esconda?
É como um roçar de leve dos corpos celestes onde a vibração sublimada se apresenta e faz felicidade um sorriso palavra que se rebusca na alma enquanto tenta encantar o outro porque no mundo do sonho a verdade pode ser vista tal qual seja na alma sentida.

É como se o olhar atravessasse todas as camadas dos medos de amar que se sinta e como uma explosão de luzes em multicores tons surge a vista no brilho do olhar, na calma que acaricia como energia terna que se troca o que é minha alma da minha alma é tua.
Pena que acordo. Mas talvez esta noite de novo sonho com Agharta.

E seu sorriso de novo anjo

De olhos amarelos.

Antonio Carlos Tardivelli







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Antonio Carlos Tardivelli