A pena a contar meu sonho

Em sonhos

Quais me vejo em situações diversas, vezes ensino vezes aprendiz

Parecendo ser real o sonho pois tudo trata de condições sublimes

Onde a vida atua em sentimentos tantos como se vivesse além da forma

No ato de sentir o sonho percebo vida de outra dimensionalidade

Volito como se voasse desconhecendo barreiras com se não existissem

Pobre poeta dirão por certo, em seus sonhos viaja em delírios

Mas quem não vive os seus sonhos tem vida além desta vida?

Eu sinto o espaço infinito sinto o todo quando sonho

Parece viagem para o mais profundo dentro de mim mesmo

Sem precisar mais me procurar  estou completo

Talvez por essa razão existam os poetas

Para mostrar ao mundo um outro de sonhos não fantasiados

Visto que meu sonho traduzo como vida para além da vida

em continuidade de mim mesmo

Sem anseios de prosélitos ou de consideração ao reconhecimento

De algo nobre ou pobre em mim mesmo assim me faço conto do meu sonho

Porque sendo real o será a todos não há um que não visitará o que é.

E quando for de encontro ao que seja não ao que pensa ser

Vai ver que delírio é apego ao que apenas serve de transito para mais além

Onde a presença sentida e imensa recobre tudo como se tudo dirigisse

O sonho que sinto ser real por estar nele não precisa conto mas eu tento

Porque todo mundo sonha e vive dentro do que sente, pensa, age

Agimos no melhor do sentimento ou no pior

Pensamos nas ações decorrentes dos sonhos que vivemos sós

Pois para dar sentido a essa estrada passageira mesmo que não nos aceitem

Ela prossegue mais a frente é um fato para quem sonha como eu ou para quem 

nao sinta sonho.

Sonhar talvez seja o que me mantem lucido ante ao meu medo

Corajoso ante os desafios de cada dia em cada um a batalha se renova

Persistente porque quero de alguma forma ser presente a quem luta e sonha

Para dar vida, sentido a algum  que alguém também sinta

Como eu nesta pena.