sábado, 25 de junho de 2016

Emmanuel Em 1995

Em doze partes
Se demoras...                                     
A compreender tua essência,
Quão ainda vicejarás no lamaçal dos  enganos
A angelitude não aspirará posto que estará confinado aos teus desejos ...
Se rasteiros, deixe-os quanto mais  cedo,
Se te demoras em engôdos próprios
Tua consciência não aspirará mais que o lodo terreno.
Ficarão as luzes da abobada celeste, só aos escolhidos...
Chamou-se a todos, grande parte entanto, a si negou-se.
Ouvindo o chamado, disseram muitos como resposta:
Estou ocupado, não posso, o peso que levo já é árduo!
Porque Cristo me Incomoda?
Então atrás de si fecha-se um portal, como prêmio justo,
Aos que recalcitram a visão da felicidade celeste,
Sem que a ela entanto seja permitido adentrar
Mas entre os escolhidos e os   que  se   demoram
Um imenso abismo abre-se para estes últimos e eles então choram!
Demoramos; será tarde a nós?
a  BELEZA.                                                                                                     
Quando o homem encontra aquilo que procura seu espirito se alegra e ele, silencioso se acomoda à pena.
Seu contentamento está nas luzes que sua mão retém como se acariciasse as estrelas mais distantes...
Pode parecer-vos imagem de desvario se tudo terminasse com a mortalha por certo seria nada do que sou importaria de bom ou mal seria como prêmio dado aos que crucificam   Cristo todos os dias.
Negando o pão como fossem senhores do ter, que não são! Ah!   Mas no secreto há que se visualize Se alerte os que se demoram para exata   compreensão que se almeje a beleza, mas a eterna!
Ela que se cultiva agora no abraço desapegado se guarda onde a ferrugem jamais alcança,
Nem mesmo a mortalha fria a ela desaloja!
Estar nos céus com ela e na terra como tantas almas piedosas
Algumas que descem para nos trazer beleza encanto!
Uma ESTRELA                                                                                      
Algo está acontecendo no universo ele está sempre em movimento.
Ali tímida uma nova estrela refulge acolá outra termina o seu trajeto.
Ao olharmos a imensidão do cosmo a estas pequenas letras relatamos
Hoje insignificantes pontos estacionados neste manto majestoso que nos oferece abrigo.
Dirão alguns imaginativos poetas as estrelas que refulgem distantes são anjos ativos a embelezar o manto  Majestoso imenso, de belezas estonteantes...
Mal sabe o olho que dimensiona que seus olhos não percebem um átimo,
Deste imenso tesouro celeste e eterno.
Não são anjos as estrelas mais distantes Mas que como  estes  irradiam  luz ah sim!
E como a elas são belos
 o Bem próximo                                                  
Bem próximo a você alguém sempre aconselha a perseguires o caminho reto a não desviares
Mas obstinado teu espirito agreste não lhe escuta os conselhos de íntimo apreço.
Depois deposto da nau física que te foi dada apenas por empréstimo.
Reclamas a distancia das moradas mais ditosas.
Afinal quem me ajudou fui só!
Ah! Mal grato, além de cego é surdo enquanto te chamava o ditoso amigo jornadeando contigo nos lamaçais redimitivos tu te negavas a ouvir-lhe os conselhos sábios.
Fechas-te os olhos para todos que choravam nem sequer tentas-te ser-lhes o amigo abraço!
Bem próximo a ti anjo enclausurado como a ti um corpo emprestado em devotamento
Só para te despertar a piedade, mas o chamaste de miserável.
serei AGRAVO?                                                                         
Guando olhares para meus desatinos enfeitando-me nódoas que não retenhas
Por caridade não me condene. Auxiliando iluminando me elevas.
Serás se não anjo refulgente a mim pobre demente
Estrela a servir-me de guia em noite escura
Se muito te devolver ingrato ao teu devotado esforço meu desagravo
Não te incomodes muito nem me abandones a mim mesmo planto o meu desalento...
A ti que o amor é toque sem nada exigir trabalha e confia
Nada se perde tudo a luz transforma enquanto guia paciente e resignada
Tua alma devotada em redimitiva espera
Que desde já refulge nos céus brilhante. 
eXISTEM ANJOS?                                                                  
Prestando a atenção devida a todos os ensinos que nos são  eternos por  verso, entenderá que  traço  quadro  singelo que  te  aclare  um pouco o fato.
Ora se tudo fenece para que anjos em bondade a laborar desde a  terra  moradas  reluzentes seria  acaso  preparando-as luminosas para que sejam nada vazias inexistindo vida?
E que temos nós com isso acaso somos apenas corpo físico? Não somos espirito!
E o que é espirito pinte-me um quadro!
Espírito é algo etéreo se o quiseres é um lampejo de luz uma centelha!
Todos o são em origem semelhantes se lhe amplifica a luz entanto quando viajante enquanto pela  nau  física  jornadeia emprestando ao coração  o amor como  bandeira
Ah então refulge!
Mãe                                                                  
Queres ver um  anjo  para então crer olhes  ao  teu  lado visível  está  de fato!
Um olhar tristonho acabrunhado, daquela alma que por devoto amparo te secundou nos menores atos nas  angústias mais  intimas...
Ah! Mas se não reconheceres este anjo de candura é porque ceguei-as  os  teus  procedimentos com desprezo  e  querendo  pisar campo  imaginário ou  ainda onde  não  lhe  alcança  o mérito  evolutivo.
Por referência real sem devaneio olha ela. Quanta vez insone não atravessou as madrugadas?  
Quanta vez não chorou a tua ausência, enquanto à noite buscavas o fausto e a luxúria?
Humildemente dobrada implorava piedade a ti!  Inocente?
E orava para que em segurança retornasses ao seu regaço!
Ela te esperava chorosa lacrimosa como a ti um alerta do desvio que tomaras queres ver um anjo? 
Chama tua mãe na terra e a escuta este anjo de bondade sempre te educa!
o pranto                                                
Quando ao teu canto te entristeças permitindo-te gratuita agressão no desânimo
Choroso perdes tempo precioso melhor andar a frente onde a felicidade está a espera...
Às vezes é natural chorarmos no  depuro um pouco de  antigas  ou  recentes  transgressões
Mas ao labor na terra a charrua  aprimora quando não  se para seus  golpes  ritmados!
Quem não lavra a  terra  terá  alimento? Quem para  ocioso frutifica  o  joio
Aquele que  labora entanto intimo  embate faz  frutificar   o  trigo   que  se  lhe  alimenta!
E  quando lhe  é   pedido contas a  terra por  si  só  já  lhe  testemunha
O labor sincero,  devotado, corajoso então  lhe  sendo  indicada  morada  mais  ditosa
Em  maior  ventura, se  adelgaça  muito  feliz e , aqueles  que o veem , o chamam de  anjo...
o embate                                                     
NO  tempo  deixamos  nossas marcas mas  elas  aos    poucos  se  desvanecem
O corpo  físico  a  terra  reclama a  essência  o  céu  anseia !
Entanto se  não  for  justo  o preparo como  há  de   jornadear  pelo  universo
Espirito  vadiante  preso  à  terra poderá  ascender  se  não liberto?
À  jornada  física entanto obstinado tanto  bate  à  porta que  esta se  lhe abre
A  angelitude  entende  então  não  é alcançada senão  por  graça  que  no  embate intimo se encontra
Antes  de lhe debilitar  o ânimo o  que   se  lhe  apresenta  longa e  difícil
Motiva - lhe o  objetivo  que anseia ninguém  lhe  tira  o  que por  mérito  alcança
Porque  a   ele  definitivamente  se lhe acrisola
Nada nos detém
Os teus olhos podem ver a beleza do amanhecer podem tocar a aurora, extasiar-se maravilhado!
Podes notar a gota do orvalho prateada colocada lá por  quem?....
Pense  bem, nossa existência extrapola tudo o que entendemos sobre ela  dia vem, e  nós partimos nada nos detém...
Alguns a nossa partida podem chorar outros talvez nem os olhos umedeçam  ficaram pasmos, silenciosos e nós partimos
Nada nos detém. Quem nos chama à mortalha? Finda-se tudo com o seu chamado?.
Que acharão as mães devotadas os pais austeros desta infeliz ideia em que,  tudo acaba com a morte  ...
Olhando podemos perceber que temos muito mais ainda a dizer temos espírito eterno! 
Temos respostas a dar à existência infinda Temos indagações   Coisas para ver, aprender, ensinar, amar e: -   Nada nos detém...
o que há a dizer?
Quando um amigo parte, mais que  a lágrima  emprestamos o abraço, nosso ombro amigo
Sabemos, que ninguém parte para sempre mesmo que vestindo à mortalha!
Temos em nós mesmos prova irrefutável se ao corpo sua origem nos fique claro.
Entanto o que movimenta esta massa efêmera? Temos a dizer:  É  algo eterno!
Aí, isto concluso nada mais nos entristece quando um amigo parte embora entristeça
Somos os primeiros embora, não sendo os únicos a lhes acenar alegremente com os olhos umedecidos.
Então encontramos algo a dizer sempre posto que  o amor não aporta fim é eterno, quando nos toca não há desvencilho
Antes que choremos quando parte um amigo
Nos sentimos reconfortados, pois apenas nos precede ao abraço do Pai Eterno que nos espera a todos!
o profeta
Algo há que ditemos corajosamente a tantos quantos nos queiram dar ouvidos; nos espaços infinitos algo há que nos seja indicativo em nossas aspirações de entendimento justo Embora um tanto quanto embaçadas nossas percepções mais amplas, nosso coração pela via dos sentimentos mais elevados nos indicam claramente que estamos em trajetória ascenciva e  que são impostergáveis as ações consequentes desta constatação em nós mesmos.
Aquele que profetiza buscando em sua essência divina respostas as questões que se apresentem sem dúvida  está se colocando em posição receptiva quanto a elucidações pertinentes e instrutivas. Abrir-se, portanto a instâncias elevadas, aportando em consistências elucidativas e educativas ao estágio presente se nos afigura proveitoso elemento contributivo para nós mesmos em primeira instância e contribuição ao nosso próximo  pela nossa docilidade enquanto instrumentalização nas mãos sábias dos nossos mentores.... 
Profetizar, como sento percepção que anteceda ao fato, seja pois o exercício da ampla e irrestrita aplicação do dever que nos cabe, enquanto instrumentação para transformar através do trabalho elucidativo e educativo, aos que nos forem confiados ao longo de nossa trajetória de obreiros da verdade, dentro dos princípios da caridade, sob o abrigo do amor.     
Emanuel...




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Antonio Carlos Tardivelli