Para a verdade
Da fé que vacila porque dura seja
a vida quanto nos pareça filhos distantes
Na racionalidade a distancia não
existe porque o pai não deixa o filho
Caminhar por ele não o faz, ao
risco iminente sua presença se sente
Falo de Deus mesmo que nele não credites.
Porque o Pai que é de todos
sempre insiste eternamente acompanhar seus filhos
Os fez para a luz divina na
completude do ser eterno, nos fez.
Vezes sem conta tomamos como
nossa a herdade e nos deixamos em caminhos conflitantes onde suas diretrizes são
deixadas para escolhas nas sensações ilusórias.
Depois parece que estabecemos
distancia imensurável porque algo de vazio se instala e parece longe o Pai que
esta bem perto tanto que parece em nós mesmos.
Não que sejamos o pai, o filho
traz daquele lhe ligou a um corpo caracteres e similaridades se o Pai que fez a
lei eterna do multiplicai-vos não trata por sublime condição o corpo celestial
ligado ao físico?
A fé que pensa não se conforma
com o leito frio a lapide vazia pois sente que além deste movimento de sua
historia mesmo que no contar do tempo passageira se tornara presença consciente
em outra esfera. Porque a criação por vir da perfeição suprema também é perfectível
por própria escolha.
Logo, escolher uma fé que pensa é
de bom tom. É como pintar um quadro e olhar para além dele na beleza que
retrata porque tudo foi pelo Pai criado, o quadro se for bem pensado é matéria onde
a inteligência também pelo Pai gerada modifica as qualidades oferece a tela as
cores que aprisiona e seu olhar perscrutante quando vai além da forma aprisiona
luz e beleza mas não toda porque o
artista maior se lhe fizer justiça discernitiva, pinta maravilho quadro nos
céus todos os dias.
Mas permite ao pequeno buscar
imita-lo utilizando para isso tudo o que foi criado, a tela, a tinta, o pincel,
a inteligência, a vista, a sensibilidade decorrente de estagio amadurecido onde
o estasio de tanto que se encante quer tornar visível ou em pinturas quânticas quanto
nos dedicamos ao verbo, a pintar as belezas de nossa trajetória com todas as
cores da alma qual se tenta;
Não é a fé que movimenta a vida
no silencio qual perscruta o que eu faço aqui e quando em movimento parecendo
só, não evoca a divina presença quando então encontra solução serena ou por
inspiro algo lhe vem de outras instancias quais se mistura, seja na poesia, na ciência,
na filosofia a educar a alma para sua propria grandeza?
A fé quando pensa se liga ao Pai
no abraço do filho prodigo. Então não desistas mesmo que se lhe esfrie durante
a jornada áspera, apenas segue te instigando a perseverança porque assim age a
criança nos primeiros estágios de sua existência, lhe foi fornecido referencial
na mãe que lhe alimenta ou no silencio do pai que a tarde chega do ganho do pão
que alimenta estabelecendo assim os laços primeiros do amor que pensa não fora
mas na criança que apreende os valores da vida presente.
Não valeis mais que os lírios do
campo? Então pensa sempre como estivesses na divina presença porque é assim que
é.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli