Em doze partes
Se demoras...
A compreender tua essência,
Quão ainda vicejarás no lamaçal dos enganos
A angelitude não aspirará posto que estará confinado aos
teus desejos ...
Se rasteiros, deixe-os quanto mais cedo,
Se te demoras em engôdos próprios
Tua consciência não aspirará mais que o lodo terreno.
Ficarão as luzes da abobada celeste, só aos escolhidos...
Chamou-se a todos, grande parte entanto, a si negou-se.
Ouvindo o chamado, disseram muitos como resposta:
Estou ocupado, não posso, o peso que levo já é árduo!
Porque Cristo me Incomoda?
Então atrás de si fecha-se um portal, como prêmio justo,
Aos que recalcitram a visão da felicidade celeste,
Sem que a ela entanto seja permitido adentrar
Mas entre os escolhidos e os que
se demoram
Um imenso abismo abre-se para estes últimos e eles então choram!
Demoramos; será tarde a nós?
a
BELEZA.
Quando
o homem encontra aquilo que procura seu espirito se alegra e ele, silencioso se
acomoda à pena.
Seu
contentamento está nas luzes que sua mão retém como se acariciasse as estrelas
mais distantes...
Pode
parecer-vos imagem de desvario se tudo terminasse com a mortalha por certo seria
nada do que sou importaria de bom ou mal seria como prêmio dado aos que crucificam Cristo todos os dias.
Negando
o pão como fossem senhores do ter, que não são! Ah! Mas no secreto há que se visualize Se
alerte os que se demoram para exata
compreensão que
se almeje a beleza, mas a eterna!
Ela
que se cultiva agora no abraço desapegado se guarda onde a ferrugem jamais
alcança,
Nem
mesmo a mortalha fria a ela desaloja!
Estar
nos céus com ela e na terra como tantas almas piedosas
Algumas
que descem para nos trazer beleza encanto!
Uma ESTRELA
Algo
está acontecendo no universo ele está sempre em movimento.
Ali
tímida uma nova estrela refulge acolá outra termina o seu trajeto.
Ao
olharmos a imensidão do cosmo a estas pequenas letras relatamos
Hoje
insignificantes pontos estacionados neste manto majestoso que nos oferece
abrigo.
Dirão
alguns imaginativos poetas as estrelas que refulgem distantes são anjos ativos a
embelezar o manto Majestoso
imenso, de belezas estonteantes...
Mal
sabe o olho que dimensiona que seus olhos não percebem um átimo,
Deste
imenso tesouro celeste e eterno.
Não
são anjos as estrelas mais distantes Mas que como estes
irradiam luz ah sim!
E
como a elas são belos
o Bem próximo
Bem
próximo a você alguém sempre aconselha a perseguires o caminho reto a não
desviares
Mas
obstinado teu espirito agreste não lhe escuta os conselhos de íntimo apreço.
Depois
deposto da nau física que te foi dada apenas por empréstimo.
Reclamas
a distancia das moradas mais ditosas.
Afinal
quem me ajudou fui só!
Ah!
Mal grato, além de cego é surdo enquanto te chamava o ditoso amigo jornadeando
contigo nos lamaçais redimitivos tu te negavas a ouvir-lhe os conselhos sábios.
Fechas-te
os olhos para todos que choravam nem sequer tentas-te ser-lhes o amigo abraço!
Bem
próximo a ti anjo enclausurado como a ti um corpo emprestado em devotamento
Só
para te despertar a piedade, mas o chamaste de miserável.
serei AGRAVO?
Guando
olhares para meus desatinos enfeitando-me nódoas que não retenhas
Por
caridade não me condene. Auxiliando iluminando me elevas.
Serás
se não anjo refulgente a mim pobre demente
Estrela
a servir-me de guia em noite escura
Se
muito te devolver ingrato ao teu devotado esforço meu desagravo
Não
te incomodes muito nem me abandones a mim mesmo planto o meu desalento...
A
ti que o amor é toque sem nada exigir trabalha e confia
Nada
se perde tudo a luz transforma enquanto guia paciente e resignada
Tua
alma devotada em redimitiva espera
Que
desde já refulge nos céus brilhante.
eXISTEM ANJOS?
Prestando
a atenção devida a todos os ensinos que nos são
eternos por verso, entenderá que traço quadro singelo que
te aclare um pouco o fato.
Ora
se tudo fenece para que anjos em bondade a laborar desde a terra
moradas reluzentes seria acaso
preparando-as luminosas para que sejam nada vazias inexistindo vida?
E
que temos nós com isso acaso somos apenas corpo físico? Não somos espirito!
E
o que é espirito pinte-me um quadro!
Espírito
é algo etéreo se o quiseres é um lampejo de luz uma centelha!
Todos
o são em origem semelhantes se lhe amplifica a luz entanto quando viajante enquanto
pela nau
física jornadeia emprestando ao
coração o amor como bandeira
Ah
então refulge!
Mãe
Queres
ver um anjo para então crer olhes ao
teu lado visível está
de fato!
Um
olhar tristonho acabrunhado, daquela alma que por devoto amparo te secundou nos
menores atos nas angústias mais intimas...
Ah!
Mas se não reconheceres este anjo de candura é porque ceguei-as os teus procedimentos com desprezo e querendo pisar campo
imaginário ou ainda onde não
lhe alcança o mérito
evolutivo.
Por
referência real sem devaneio olha ela. Quanta vez insone não atravessou as
madrugadas?
Quanta
vez não chorou a tua ausência, enquanto à noite buscavas o fausto e a luxúria?
Humildemente
dobrada implorava piedade a ti!
Inocente?
E
orava para que em segurança retornasses ao seu regaço!
Ela
te esperava chorosa lacrimosa como a ti um alerta do desvio que tomaras queres ver
um anjo?
Chama
tua mãe na terra e a escuta este anjo de bondade sempre te educa!
o pranto
Quando
ao teu canto te entristeças permitindo-te gratuita agressão no desânimo
Choroso
perdes tempo precioso melhor andar a frente onde a felicidade está a espera...
Às
vezes é natural chorarmos no depuro um
pouco de antigas ou
recentes transgressões
Mas
ao labor na terra a charrua aprimora quando
não se para seus golpes
ritmados!
Quem
não lavra a terra terá
alimento? Quem para ocioso
frutifica o joio
Aquele
que labora entanto intimo embate faz
frutificar o trigo
que se lhe
alimenta!
E quando lhe
é pedido contas a terra por
si só já
lhe testemunha
O
labor sincero, devotado, corajoso então lhe
sendo indicada morada
mais ditosa
Em maior
ventura, se adelgaça muito
feliz e , aqueles que o veem , o
chamam de anjo...
o embate
NO tempo
deixamos nossas marcas mas elas
aos poucos se
desvanecem
O
corpo físico a
terra reclama a essência
o céu anseia !
Entanto
se não
for justo o preparo como há
de jornadear pelo
universo
Espirito vadiante
preso à terra poderá
ascender se não liberto?
À jornada
física entanto obstinado tanto
bate à porta que
esta se lhe abre
A angelitude
entende então não é
alcançada senão por graça
que no embate intimo se encontra
Antes de lhe debilitar o ânimo o
que se lhe
apresenta longa e difícil
Motiva
- lhe o objetivo que anseia ninguém lhe
tira o que por
mérito alcança
Porque a
ele definitivamente se lhe acrisola
Nada nos detém
Os
teus olhos podem ver a beleza do amanhecer podem tocar a aurora, extasiar-se
maravilhado!
Podes
notar a gota do orvalho prateada colocada lá por quem?....
Pense bem, nossa existência extrapola tudo o que
entendemos sobre ela dia vem, e nós partimos nada nos detém...
Alguns
a nossa partida podem chorar outros talvez nem os olhos umedeçam ficaram pasmos, silenciosos e nós partimos
Nada
nos detém. Quem nos chama à mortalha? Finda-se tudo com o seu chamado?.
Que
acharão as mães devotadas os pais austeros desta infeliz ideia em que, tudo acaba com a morte ...
Olhando
podemos perceber que temos muito mais ainda a dizer temos espírito eterno!
Temos
respostas a dar à existência infinda Temos indagações Coisas para ver, aprender, ensinar, amar e:
- Nada nos detém...
o que há a dizer?
Quando
um amigo parte, mais que a lágrima emprestamos o abraço, nosso ombro amigo
Sabemos,
que ninguém parte para sempre mesmo que vestindo à mortalha!
Temos
em nós mesmos prova irrefutável se ao corpo sua origem nos fique claro.
Entanto
o que movimenta esta massa efêmera? Temos a dizer: É algo
eterno!
Aí,
isto concluso nada mais nos entristece quando um amigo parte embora entristeça
Somos
os primeiros embora, não sendo os únicos a lhes acenar alegremente com os olhos
umedecidos.
Então
encontramos algo a dizer sempre posto que
o amor não aporta fim é eterno, quando nos toca não há desvencilho
Antes
que choremos quando parte um amigo
Nos
sentimos reconfortados, pois apenas nos precede ao abraço do Pai Eterno que nos
espera a todos!
o profeta
Algo
há que ditemos corajosamente a tantos quantos nos queiram dar ouvidos; nos
espaços infinitos algo há que nos seja indicativo em nossas aspirações de
entendimento justo Embora um tanto quanto embaçadas nossas percepções mais
amplas, nosso coração pela via dos sentimentos mais elevados nos indicam
claramente que estamos em trajetória ascenciva e que são impostergáveis as ações consequentes
desta constatação em nós mesmos.
Aquele
que profetiza buscando em sua essência divina respostas as questões que se
apresentem sem dúvida está se colocando
em posição receptiva quanto a elucidações pertinentes e instrutivas. Abrir-se,
portanto a instâncias elevadas, aportando em consistências elucidativas e
educativas ao estágio presente se nos afigura proveitoso elemento contributivo
para nós mesmos em primeira instância e contribuição ao nosso próximo pela nossa docilidade enquanto
instrumentalização nas mãos sábias dos nossos mentores....
Profetizar,
como sento percepção que anteceda ao fato, seja pois o exercício da ampla e
irrestrita aplicação do dever que nos cabe, enquanto instrumentação para
transformar através do trabalho elucidativo e educativo, aos que nos forem
confiados ao longo de nossa trajetória de obreiros da verdade, dentro dos
princípios da caridade, sob o abrigo do amor.
Emanuel...