Movimento no
tempo.
Fixando atenção
a cada instante vivido
Num mar de
sentimentos vezes desencontrados
Em misto de
dor e amor te trago
Como um sonho não
vivido
Tempo não dividido
Ventura não experimentada
E minha alma
chora tamanha desventura
Ter sonho no tempo e não ver sentir agora nao ter teu cheiro como toque
O vento
soprando leve e os caminhos abrindo-se a frente em sorrisos soltos e fartos
A alma
sonhando repentes que surgem assim simples em sua sincera vista da gente.
Gerando
movimento no tempo minha alma sempre busca a tua
Enquanto uma
aqui chora outra la fora guiçá feliz não sinta quando só me sinto
Assim meio
sem tempo de sentir-me feliz
Já que por
fora minha tristeza não dito ela é norma no movimento no tempo
a escondo não revelo deixo-a só minha com ela sofro sem lamento
Posto que no
caminho se por desventura não tenho a loucura de uma paixão
Tenho coração
que ainda bate e ao mesmo tempo pena enquanto lembro.
Queima nesta
chama de outros tantos momentos
No tempo onde ser um éramos em um único movimento.
Juntando as
partes que espalho ao vento, agora no presente
Vezes momentos
de ventura noutros de tortura e desalento, não lamento
São movimentos
do tempo ainda a tua procura já que ainda sonho
Porque de
sonhos loucos o poeta se alimenta uma vez insano
E vista de
todos apresenta Como movimentos no tempo intensos, sonhados, loucuras vividas
sentidas .
sentidas .
Enquanto meu
amor for vivo, e digo que ele existira sempre
Os frutos de minha lira mostrarão um fato. Dos sonhos mesmo loucos jamais me esqueço
Os frutos de minha lira mostrarão um fato. Dos sonhos mesmo loucos jamais me esqueço
Vivem,
renascem como a fênix das cinzas de todo tormento
Enquanto vadiar pela letra eu tento.
Antonio Calos
Tardivelli
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Antonio Carlos Tardivelli