sábado, 13 de julho de 2013

Vadiando


Movimento no tempo.

Fixando atenção a cada instante vivido
Num mar de sentimentos vezes desencontrados
Em misto de dor e amor te trago
Como um sonho não vivido
Tempo não dividido
Ventura não experimentada
E minha alma chora tamanha desventura
Ter sonho no tempo e não ver sentir agora nao ter teu cheiro como toque
O vento soprando leve e os caminhos abrindo-se a frente em sorrisos soltos e fartos
A alma sonhando repentes que surgem assim simples em sua sincera vista da gente.
Gerando movimento no tempo minha alma sempre busca a tua
Enquanto uma aqui chora outra la fora guiçá feliz não sinta quando só me sinto
Assim meio sem tempo de sentir-me feliz 
Já que por fora minha tristeza não dito ela é norma no movimento no tempo
a escondo não revelo deixo-a só minha com ela sofro sem lamento
Posto que no caminho se por desventura não tenho a loucura de uma paixão
Tenho coração que ainda bate e ao mesmo tempo pena enquanto lembro.
Queima nesta chama de outros tantos momentos
No tempo onde  ser um éramos em um único  movimento.
Juntando as partes que espalho ao vento, agora no presente
Vezes momentos de ventura noutros de tortura  e desalento, não lamento
São movimentos do tempo ainda  a tua procura já que ainda sonho 
Porque de sonhos loucos o poeta se alimenta uma vez insano
E vista de todos apresenta Como movimentos no tempo intensos, sonhados, loucuras vividas
sentidas .
Então pela paixão pela letra, declaro meus sentimentos.
Enquanto meu amor for vivo, e digo que ele existira sempre
Os frutos de minha lira mostrarão um fato. Dos sonhos mesmo loucos jamais me esqueço
Vivem, renascem como a fênix das cinzas de todo tormento

Enquanto vadiar pela letra eu tento.


Antonio Calos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli