Nos domínios do coração

No domínio do coração

Quantas verdades meias verdades que não vemos por um tempo

Ate que nossa alma reclama um novo posicionamento.

Vezes pensamos amar e descobrimos que amar é mais que dizer

Mas não dizer também não é amar porque ser amor passa por ser completo

Então queremos que nossos amigos sejam nossos amigos nos ouçam

Mas paramos no tempo querendo ter esquecendo de ser

Ser o amigo esperado que esta junto quando preciso em qualquer jornada.

Ser aquele guarda que não é anjo mas sempre se apresenta com suas asas de ternura e alegria.

Pensamos ter nossa vida ate que o tempo passe e percebamos que o que vivemos não temos mais é passado e quando vemos o que somos percebemos muitas vezes nossas meias verdades.

Aquelas que valorizam o que é transitório enquanto nossa alma anseia pelo que perdure e temos elementos pra entender quando buscamos, batemos na porta, que existem muito mais coisas além desta vida que é apenas um momento dentro de um eterno tempo de ser.

A verdade inteira ansiamos reencontrar e damos a Ela O nome de Nosso Deus criador de tudo mas podemos nos apresentar diante da verdade suprema sendo ainda prisioneiros de nossas meias verdades?

Hora que repensar nossos valores, sentir o fluir da vida que vai além desta vida pelos campos divinos de ser, em outros estágios de estar, porque Nosso Pai que é Pai nos instrumentaliza neste caminho.

Na verdade do que somos filhos, as infindáveis moradas mais ou menos felizes segundo a felicidade dentro plantada, o encontro em nós com ela inteira a elas nos capacita.

Resistir aos apelos do ego, viver com simplicidade, ter a todos como iguais mesmo aqueles que estão nos primeiros degraus de descobrir a bondade, substituindo a animalidade pela pacificação e razão.

Doando nosso sentimento no melhor que temos tido em experiências com as verdades do Pai.

Que muitas vezes nossa meia verdade a tomamos como algo fora da gente.
Enquanto Deus nosso Pai a colocou do nosso lado de dentro.

Namastê.

Antonio C.A.