Objeto de procura quando a dor se apresenta
A fé de dentro como força que realiza
Não algo a si ou a posteridade
Mas algo que ela quer com toda sua energia.
Este quadro é para poucas almas
Pois o corpo padece e o espirito reclama embora seja forte
Retorna a meu Pai em minha busca a alma que me deu.
E ela diz o que será agora?
Novamente a carne frágil se manifesta, a lagrima corre solta
Mas ela se lembra da luz do gólgota
Acomoda-se um pouco diante da prova
Que sabe bem justa, não se lamenta não se revolta apenas
aceita
Mas como toda alma curiosa ela pergunta e agora para onde
estará indo a minha alma?.
Que importa responde a essência de Eu sou em mim
Eis o quadro que não será o ultimo diante do tempo que se
apresente eterno.
Mas este cálice de amargo sabor se pudesse seria possível desviar
de mim?
Acaso a minha vontade deve superar a lei que me trata por
justo efeito?
Mas uma vez a lagrima me aquece, ela diz da força tem esse
quadro.
A alma que o sinta verá profundamente toda força contida em
cada imagem aprisionada
E se necessitar dela que a tome por sua e seja forte
resoluta como a minha tenta.
Antonio Carlos Tardivelli
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