Aos anjos ocultos na carne

O caminho da paz.

Em tanta estrada percorrida pelo espirito em suas diversas jornadas estar em paz é também uma jornada.

Porque a paz interior depende muito do que se realiza no campo objetivo da forma e enquanto somente espirito sempre no campo da própria intimidade.

Se nos acomodamos em sentimentos que nos retiram deste universo de harmonia ousemos retomar a lida para  a reconquista pode ser moroso o germinar da semente mas se operário do amor é resoluto, ela floresce como um jardim em cores e odores diversos.

A paz independe de a jornada ser de prova difícil, pois quem  prova a paz e a conquista por valores que transcendem saberá impô-la nos seus caminhos como condição intima, pois ela é preenchida por esperança futura sempre.

Nela se encontra  a perseverança atuante frente as diversas oportunidades de existência e coexistência pacifica sempre.

Com ela transforma-se momentos de inquietude  em amparo por pura ação doadora de amar.

Quem dispõe doa.

Quem não a tem procura! E onde encontra-la

Se buscarmos fora jamais a sentiremos pois ela só pode ser agasalhada dentro do nosso próprio ser.

Podemos relacioná-la como deveres cumpridos retamente no correr de toda uma vida mas ela é ação efetiva de transporte de amor porque a paz sendo harmonia onde quer que esteja sua influencia pacifica ajuda ampara fortalece.

Dizem dos bilhões de seres espirituais sobre a face da terra numa experiência física, quando partem, olham o filme de sua jornada e se a cultivaram todos os dias repudiando ou lutando por não vincular-se a sentimentos e pensamentos negativos por certo ela será sentida numa intensidade tão boa que a alma se elevara as moradas sublimes onde seus afins estão a aguardar alegremente.

Assim cultivar o ambiente interno dentro da harmonia com todo entendimento de amor é colocar em sua essência cores diversas o que dependendo da intensidade do sentimento e de sua pureza poderão por certo afirmar

Ali vai um anjo.

Para todos os anjos ocultos na carne

Antonio Carlos Tardivelli